9.3.07

Marlene Dietrich's Favourite Poem


Boa selecção de fotografias, para uma música que roça a perfeição. Lindo!

Divirtam-se.


My mother loved it so she said
sad eyed pearl and drop lipsglancing
pierce through writer manspoke
hushed and frailing hipsher
old eyes skim in creasing lids
a tear falls as she describes
approaching death with a yearning heart
with pride and no despise
hot tears flow as she recounts
her favorite worded token
forgive me please for hurting so

don't go away heartbroken no
don't go away heartbroken no

just wise owl tones no velvet lies
crush her velvet call
oh marlene suffer all the fools
who write you on the wall
and hold your tongue about your life
or dead hands will change the plot
will make your loving sound like snakes
like you were never hot
hot tears flow as she recounts
her favorite worded token
forgive me please for hurting so
my mother loved it so she said
sad eyed pearl and drop lips yeah
glancing pierce through writer man
spoke hushed and frailing lips yeah
old eyes skim in creasing lids
a tear falls as she describes
approaching death with a yearning heart
with pride and no despise
hot tears flow as she recounts
her favorite worded token
forgive me please for hurting so.

Peter Murphy

8.3.07

Feliz Dia da Mulher




Não gosto de dias temáticos - chamemos-lhe assim. Porque cai-se na tendência de celebrar estes dias, quando eles deveriam servir-nos exactamente para assinalar algo que vai pobre entre nós. Somos tentados a comemorar a aparência, não reflectindo sobre a essência. Por isso, também não gosto do dia da Mulher, que hoje se comemora, uma vez que é quase discriminatório. E talvez também por isso, não tenha dado nenhum beijo especial à minha namorada. Mas, como sei que ela o espera, farei com todo o gosto assim que chegar a casa. E como não posso beijar todas as mulheres que gostaria (atenção, mentes perversas!), deixo aqui uma flor a todas vós, com um pensamento especial para algumas. Feliz Dia da Mulher!


A Orquídea representa a beleza feminina. A pintura, porque sim! (Vagner Vargas, roubada aqui)

7.3.07

Diálogos

Que vamos fazer esta noite?

O mesmo que todas as noites Pinky.. Tentar Conquistar o Mundo!!

6.3.07

Morreu Miguel Baptista Pereira


Morreu ontem, dia 5 de Março, Miguel Baptista Pereira. Com o homem, morreu uma das mentes portuguesas mais brilhantes do século XX.
Para quem não conhece, Miguel Baptista Pereira era professor catedrático reformado, leccionou durante décadas na Universidade de Coimbra, foi director do Instituto de Estudos Filosóficos da Faculdade de Letras, foi investigador da Faculdade de Ciência e Tecnologia e tem uma produção filológica e filosófica bastante intensa, com estudos publicados sobre as mais variadas temáticas. Especialista em Filosofia Moderna, escreveu sobre quase tudo, desde o sentido da vida à tecnologia, passando pela educação, comunicação, hermenêutica, ética e bioética, antropologia filosófica, enfim....

Ao contrário da praxis portuguesa, Baptista Pereira não se limitava a estudar o passado: questionava-se e questionava o futuro, sem receio do progresso científico mas profundamente preocupado com as implicações éticas que daí, obrigatoriamente, derivam.
Não tive o privilégio de ter sido seu aluno. Miguel Baptista Pereira reformou-se andava eu no 2º ano de curso (apenas leccionava no 4º), mas era uma lenda entre todos nós. Aliás, Miguel Baptista Pereira era uma lenda em Coimbra: ainda há bem pouco tempo era comum vê-lo no Largo da Portagem, numa esplanada ou dentro de uma qualquer pastelaria a ser questionado por quem quer que o reconhecesse. Quem não o conhecia, jamais suspeitaria que debaixo do casaco roçado (quantos anos teria?) e a coberto daquele cabelo (é difícil arranjar um adjectivo simpático, que caracterize), morava uma mente brilhante. Era preciso falar um pouco com ele, para perceber o quão genial se revelava.
A sua morte, é uma perda terrível para a Coimbra, para a Filosofia e para Portugal.
Deixo-vos as palavras bem mais eloquentes de Maria de Jesus Fonseca, sobre Miguel Baptista Pereira: (...) por ser uma daquelas raras personalidades que se sabe fazer amar pelos alunos; pelo seu imenso saber e pela actualidade desse saber; pela sua espantosa facilidade de nos fazer ver relações onde não as suspeitávamos, pelo seu domínio amadurecido de todo o pensamento filosófico e mesmo cultural, pela sua clareza e profundidade.