24.5.05

Indira Gandhi

Este país, que se comemora como nenhum outro, olha melancólico para aqueles que além-fronteiras são capazes de vencer e de progredir na vida. Em praticamente todos os cantos do mundo há portugueses – ou pelo menos há um qualquer mito que nos diz isso – que vencem, que lutam, que ajudam a erguer cidades e países. O paradoxo é então evidente: lá fora somos tudo; cá dentro somos nada.
Também um dia Indira Gandhi se viu confrontada com a inevitável pergunta: “A primeira-ministra pode-nos explicar porque é que os indianos parecem triunfar sob todos os governos do mundo, com a honrosa excepção do seu?”

Nada muda, nada mudou

Parménides acertou: nada muda. É a lógica da repetição da história e dos seus movimentos cíclicos. É também por isso que Camilo e Eça, a esta distância, e como alguém recentemente notava, são hoje tão actuais como o foram no século XIX.

Ele usa Duracell

Há já algum tempo que o inebriante porta-voz do PS, o inefável Jorge Coelho, se desdobra na preparação do terreno para a criação de um ambiente propício ao anúncio das más novas. Faz este trabalho árduo praticamente sozinho quer na televisão onde participa quer no jornal onde escreve. Não se cansa. Jorge Coelho usa Duracell com toda a certeza.

22.5.05

Sítio do Não

É dificil crer numa Europa desenhada por burocratas de gabardines cinzentas, fechados nos gabinetes da mais desinteressante capital europeia. Numa Europa que cresce na mesma proporção em que afasta dos seus cidadãos. Numa Europa imposta.

Por isso, e porque acredito ser fundamental promover o debate, congratulo-me com o espaço sítio do não (www.sitiodonao.weblog.com.pt) e com a iniciativa de Pacheco Pereira.

Enfim...

Parabéns ao Benfica. É um pobre campeão, mas enfim...