15.9.07

Mais vale tarde que nunca

A decisão de abandonar a construção de um novo estádio, modernizando os Barreiros é a mais acertada. Não percebo é porque se demorou tanto tempo a chegar à conclusão óbvia. É dificil entender, de facto. A não ser que haja qualquer coisa que me esteja a escapar...

De qualquer maneira, mais vale tarde que nunca.

Portugal leave their mark

A derrota foi pesada, como era expectável. Mas jogámos bem, particularmente nos primeiros vinte minutos de cada uma das partes. E conseguir um ensaio frente à Nova Zelândia não é para todos, convenhamos. Os "Lobos", mais uma vez aplaudidos de pé, estão de parabéns. Que venha a Itália, porque a festa continua!

Já agora, e para que não restem dúvidas sobre a imagem de valentia que a equipa portuguesa está a deixar no Mundial, aqui fica este link para um texto inserido logo após a partida contra os "all blacks" no maior site de rugby da Net, o Planet Rugby.

Portugal leave their mark

13.9.07

Biko

Há exactamente 30 anos, Steve Biko, activista que defendia a resistência pacifíca ao apartheid foi covardemente assassinado.

Steve Biko

Calma e serenidade

Scolari é um excelente treinador. Que ontem teve um dia mau. Acontece. Acho que deve ser castigado pela UEFA (tal como o jogador sérvio) e reconhecer o erro. De resto, não me parece que tenha cometido algum acto de "lesa pátria".

Mais grave foi o momento de hipocrisia do treinador espanhol da Sérvia, um tal de Clemente (homem que nada de relevante ganhou até hoje). Dizer que Scolari devia ser banido do futebol quando, ainda há bem pouco tempo, ele próprio foi castigado por ter dirigido insultos racistas ao francês Henry é, no mínimo, hipócrita. Para não dizer coisa pior!

Temos todas as condições para ir ao Campeonato da Europa. E, por terras do império, fazer um excelente resultado. Há que ter alguma tranquilidade. É óbvio que ontem Scolari não contribuiu para que os ânimos serenassem, mas que Diabo, quem nunca errou...

Acredito que o homem vai dar a volta a isto. Por muito que custe ao lóbi do norte.

Post-Scriptum: Mister Scolari, não percebi aquele murrito. Se ainda tivesse sido um soco a sério, à lá João Pinto!

XV contra a Nova Zelândia

O "quinze" de Portugal para o jogo histórico contra os "all blacks":

1 Andre Silva
2 João Correia
3 Ruben Spachuck
4 Marcello d'Orey
5 Gonçalo Uva
6 Paulo Murinello
7 Diogo Coutinho
8 Vasco Uva (c)
9 Luís Pissarra
10 Gonçalo Malheiro
11 Pedro Carvalho
12 Diogo Mateus
13 Miguel Portela
14 António Aguilar
15 Pedro Leal

Há várias mudanças em relação à equipa que enfrentou a Escócia. Desde logo, sai Juan Severino, suspenso por um mês após agressão a um escocês (acto não sancionado pelo árbitro, mas que não passou despercebido nas imagens televisivas). Saem também Rui Cordeiro, Joaquim Ferreira, David Penalva, João Uva, Cardoso Pinto, José Pinto.

12.9.07

Critérios!

O Mundial de Rugby tem uma audiência mundial estimada em 4 mil milhões de pessoas em mais de 250 países. Os jogos são cobertos por 1.500 jornalistas. Foram vendidos mais de 2 milhões de bilhetes (2,4 milhões) para assistir, ao vivo, aos jogos.

O torneio gera receitas publicitárias da ordem de 60% em relação às receitas geradas pelo Mundial de futebol, que contou com 32 equipas, mais 60% do que as 20 reunidas no evento oval.

É disputado em dois países (França e Reino Unido, mais concretamente no País de Gales e na Escócia), em estádios como o Murrayfield, de Edimburgo, com capacidade para 68.000 pessoas, como o The Millennium Stadium, em Cardif, com capacidade para 73.000 pessoas, como o Stade de France (palco da final de um campeonato do mundo de futebol), onde cabem 80.000 espectadores. Passa ainda por cidades como Lyon, Marselha, Montpelier, Paris (Parc des Princes, 48 mil espectadores), Bordéus, Nantes, St. Etienne e Toulouse.

Estes números provam que se transformou no terceiro evento desportivo mais importante, logo após o Campeonato do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos.

Mesmo assim, a RTP entende que a estreia absoluta de Portugal num torneio desta natureza não é passível de ser transmitido, ou seja, que "dar" a todos os portugueses a possibilidade de ver os jogos da selecção não é serviço público. De facto, o Red Bull Air Race ou os jogos do "europeu de hóquei" é que são eventos de interesse público... À Santa Televisão. E Santos critérios...

Quinze da Nova Zelândia

O Quinze da Nova Zelândia que defrontará Portugal já foi apresntado. Com 11 jogadores diferentes daqueles que enfrentaram a Itália.

Eis os "all blacks" contra quem os "lobos" medirão forças:

1 - Neemia Tialata; 2 - Andrew Hore; 3 - Greg Somerville; - 4 Chris Jack; 5 - Ali Williams; 6 - Jerry Collins (c); 7 - Chris Masoe; 8 - Sione Lauaki; 9 - Brendon Leonard; 10 - Nick Evans; 11 - Joe Rokocoko; 12 - Aaron Mauger; 13 - Conrad Smith; 14 - Isaia Toeava; 15 - Mils Muliaina.

Um dia Depois

“Senhor Presidente, e os ladrões? Eram 10 bandidos!”
Rui Marote deputado Municipal do CDS

Pouco mais há a dizer sobre a reunião, extra, do município.
Apenas que não apareceu Ricardo Vieira e Costa Neves. Não deixa de ser sintomático. Principalmente a ausência do vereador com o pelouro do Ambiente e Salubridade da autarquia. Na altura dos factos, fazia parte da equipa de Albuquerque.

Ricardo Vieira também já demonstrou a ordem de prioridades: em primeiro lugar está o dinheiro, só depois a cidade.

O resto é ruído.

10.9.07

Os homens do presidente ou o que pensa Jardim

Prólogo: por motivos vários não tenho lido a imprensa regional. Tenho acompanhado a realidade madeirense nos contactos que estabeleço com a minha família e com os meus amigos e através da blogosfera. A minha opinião, para além de - naturalmente - ser enviezada, pode também estar assente em incorrecções pelo que, se assim for, peço desde já desculpas aos visados.

Decorre da leitura da blogosfera madeirense que nada mais se passa para além da sindicância à Câmara Municipal de Funchal e a possibilidade do Ministério Público investigar eventuais indícios de corrupção.

Sobre estes factos, não faço qualquer comentário, uma vez que não possuo informação suficiente para emitir uma opinião devidamente fundamentada.

Por outro lado, também não me interessa minimamente as pequenas lutas do PS, que agora pede a cabeça do presidente da Câmara Municipal de Funchal na expectativa de vir a beneficiar da guerra surda que estes acontecimentos indiciam: Miguel Albuquerque versus Cunha e Silva. Porque convenhamos que, conforme dizia o meu amigo Gonçalo, o resto é treta.

Mas o que tem mesmo me atraído em toda esta embrulhada tem sido o silêncio de Alberto João Jardim. Desde o início deste novo episódio da guerra entre delfins, que dura já há alguns anos, que Jardim tem mantido um silêncio sepulcral, nada habitual no presidente do PSD-Madeira e que poderá sugerir claramente qual o seu posicionamento relativamente à sua própria sucessão. Eu ainda me recordo do apoio que Jardim deu a autarcas correlegionários, mesmo depois de terem sido condenados pelos tribunais. Aliás, notam-se algumas movimentações subreptícias de homens próximos a Jardim que, não querendo assumir que neste embróglio há matéria mais relevante para o jogo da sucessão do que propriamente criminal, indicia quais são as preferências do presidente do Governo Regional. Veremos quais os próximos desenvolvimentos dentro do PSD/Madeira e qual a importância que todo este triste episódio terá na sucessão. E veremos quantos tiros sairão ao lado.

E tudo o mais são tretas

Gosto de alguns democratas cá do sítio. Que tentam, de forma anónima, condicionar aquilo que os outros pensam ou escrevem. Pois bem, meus caros, eu escrevo sobre aquilo que me apetece, quando me apetece e da forma que me apetece. E se me apetecer, não escrevo.

Quem diz que gostaria de ver este ou aquele assunto tratado neste blog bem pode mudar de paróquia. A mim, neste momento, interessa-me escrevinhar sobre o mundial de rugby ou sobre um CD fabulouso da Nina Simone que consegui comprar e que não me canso de ouvir. Para além disto, estou-me nas tintas para a "actualidade". A minha actualidade são alguns projectos a nível profissional que me entusiasmam e um dos mais interessantes projectos pessoais que se pode ter.

E tudo o mais são tretas, como diria o Ary dos Santos.

Foi bonito


Jogámos bem. Acho que surpreendemos meio mundo. Mas, como se esperava, não foi suficiente para ganhar a uma das mais fortes equipas do planeta oval. Agora, que venha a Nova Zelândia. Mais um jogo histórico.

Post-Scriptum: Com um estádio cheio, foi giro ver o entuaismo dos portugueses quando concretizámos o ensaio.