Era comum, na Grécia antiga, que os sábios não tivessem qualquer especialização, sendo sabedores de muitas artes, como matemática, filosofia, astronomia, biologia, Música, etc. Aliás, quem ler qualquer biografia de um qualquer filósofo grego, encontrará, sempre a referência deliciosa: Sábio em geral.
Veja-se o exemplo de Sócrates (Σωκράτης, para que não haja confusões): grande formação em literatura e música, especialista em política, filósofo fundador do pensamento ocidental, foi um sábio em geral. Apesar de não se lhe reconhecer qualquer curso, afinal à época não haviam canudos, sabe-se que aprendeu muitas coisas com mestres conhecidos e com outros mais anónimos. As referências elogiosas dos seus seguidores, alguns deles igualmente sábios em geral, são disso desmontrativas. Diz-se que tinha o gosto por rapazinhos, mas que raio, não se pode ser perfeito e a relação amorosa entre mestre e discípulo era comum naqueles tempos.
Comparando com o seu homónimo português, encontramos algumas características algo comuns, para além do nome:
- nenhum deles é detentor do grau académico de licenciatura;
- ambos tiveram incursões na política.
Todavia, neste caso, como em tantos outros, é mais o que os separa do que os une. O primeiro era um orador nato, o segundo sonha em sê-lo; o grego gostava do diálogo, o português foge dele; o filósofo criou o método da maiêutica para desconstruir a ilusão de saber, o PM português vive na ilusão que sabe; um é óptimo a expor ao ridículo os seus adversários, o outro é fabuloso a expor-se a ele próprio; o primeiro conquistou discípulos, o segundo nunca sequer foi discípulo, quanto mais mestre. O grego bebeu sicuta e dignamente recusou fugir ou humilhar-se a clamar perdão, o português virá mentir para a TV inventando cabalas contra si próprio.
Definitivamente, os nomes não dizem tudo acerca de uma pessoa.
PS1: Esta novela na pseudo-licenciatura de José Sócrates só não é de levar às lágrimas, porque é extremamente grave. Porque é uma fraude. E o pior disto tudo, é que de certeza que nada acontecerá à Independente. Porque os favores são para se pagar.
PS2: Como muito bem demonstrou ontem Ricardo Costa, com aquele diz e desdiz, a comunicação social portuguesa não é livre. O medo há muito que está instalado! Afinal, existem muitos telhados de vidro.
PS3: Apesar do exemplo de Jesus, nem sempre é fácil perdoar aqueles “que não sabem o que fazem”. Mas faremos esse sacrifício.
Veja-se o exemplo de Sócrates (Σωκράτης, para que não haja confusões): grande formação em literatura e música, especialista em política, filósofo fundador do pensamento ocidental, foi um sábio em geral. Apesar de não se lhe reconhecer qualquer curso, afinal à época não haviam canudos, sabe-se que aprendeu muitas coisas com mestres conhecidos e com outros mais anónimos. As referências elogiosas dos seus seguidores, alguns deles igualmente sábios em geral, são disso desmontrativas. Diz-se que tinha o gosto por rapazinhos, mas que raio, não se pode ser perfeito e a relação amorosa entre mestre e discípulo era comum naqueles tempos.
Comparando com o seu homónimo português, encontramos algumas características algo comuns, para além do nome:
- nenhum deles é detentor do grau académico de licenciatura;
- ambos tiveram incursões na política.
Todavia, neste caso, como em tantos outros, é mais o que os separa do que os une. O primeiro era um orador nato, o segundo sonha em sê-lo; o grego gostava do diálogo, o português foge dele; o filósofo criou o método da maiêutica para desconstruir a ilusão de saber, o PM português vive na ilusão que sabe; um é óptimo a expor ao ridículo os seus adversários, o outro é fabuloso a expor-se a ele próprio; o primeiro conquistou discípulos, o segundo nunca sequer foi discípulo, quanto mais mestre. O grego bebeu sicuta e dignamente recusou fugir ou humilhar-se a clamar perdão, o português virá mentir para a TV inventando cabalas contra si próprio.
Definitivamente, os nomes não dizem tudo acerca de uma pessoa.
PS1: Esta novela na pseudo-licenciatura de José Sócrates só não é de levar às lágrimas, porque é extremamente grave. Porque é uma fraude. E o pior disto tudo, é que de certeza que nada acontecerá à Independente. Porque os favores são para se pagar.
PS2: Como muito bem demonstrou ontem Ricardo Costa, com aquele diz e desdiz, a comunicação social portuguesa não é livre. O medo há muito que está instalado! Afinal, existem muitos telhados de vidro.
PS3: Apesar do exemplo de Jesus, nem sempre é fácil perdoar aqueles “que não sabem o que fazem”. Mas faremos esse sacrifício.
Boa Páscoa a todos os leitores da Conspiração.