E um Xanax, Paulo, não?
Só te consigo responder com duas sugestões. Primeiro Xanax. Dizem que acalma.
Depois, um remédio para a azia: "A um copo com água junta-se açucar e bicarbonato de sódio. Bebe de uma vez, senão, vem tudo para fora. E boa sorte".
Bom fim de semana.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
31.10.09
30.10.09
Uma rara resposta
O Paulo teve um ataque de fúria semelhante àqueles que os candidatos à liderança do PS têm um contra o outro. Os ânimos estão mesmo exaltados para aquelas bandas, o que leva apoiantes e candidatos a perderem a noção daquilo que é razoável.
Chamar "debate democrático" à luta interna dos socialistas madeirenses só pode ser uma brincadeira. Os combates democráticos fazem-se de argumentos que devem traduzir ideias, não de acusações, insinuações, trocas de insultos. Nos combates democráticos não se usa a tribuna da AR para beneficiar um candidato em detrimento de outro. Não se "contam as espingardas" publicamente.
Basta ler os blogues afectos ao PS para perceber a dimensão catastrófica que a tal "discussão democrática" atingiu.
No texto publicado no "Farpas", o Paulo utiliza o tipo de linguagem que diz detestar, insultando quem acha que a "luta de galos" no seio do PS-Madeira chegou a patamares indecorosos. Utiliza ainda o tipo de argumentos que diz repudiar. A leitura do seu texto fez-me recordar algumas passagens de "O Triunfo dos Porcos". Vá lá saber-se porquê...
Post-Scriptum: Sempre disse e escrevi que uma oposição forte, corporizada pelo PS-M ou por outra força qualquer, beneficiaria a Madeira e os madeirenses, beneficiando ainda, por paradoxal que possa parecer, o PSD-M e o Governo Regional. A julgar pelo que se tem visto neste tal... "combate democrático" no interior do PS-M, esse dia está muito longe.
Chamar "debate democrático" à luta interna dos socialistas madeirenses só pode ser uma brincadeira. Os combates democráticos fazem-se de argumentos que devem traduzir ideias, não de acusações, insinuações, trocas de insultos. Nos combates democráticos não se usa a tribuna da AR para beneficiar um candidato em detrimento de outro. Não se "contam as espingardas" publicamente.
Basta ler os blogues afectos ao PS para perceber a dimensão catastrófica que a tal "discussão democrática" atingiu.
No texto publicado no "Farpas", o Paulo utiliza o tipo de linguagem que diz detestar, insultando quem acha que a "luta de galos" no seio do PS-Madeira chegou a patamares indecorosos. Utiliza ainda o tipo de argumentos que diz repudiar. A leitura do seu texto fez-me recordar algumas passagens de "O Triunfo dos Porcos". Vá lá saber-se porquê...
Post-Scriptum: Sempre disse e escrevi que uma oposição forte, corporizada pelo PS-M ou por outra força qualquer, beneficiaria a Madeira e os madeirenses, beneficiando ainda, por paradoxal que possa parecer, o PSD-M e o Governo Regional. A julgar pelo que se tem visto neste tal... "combate democrático" no interior do PS-M, esse dia está muito longe.
História
A 6 de Abril do ano da graça de 1453 os turcos otomanos cercaram Constantinopla. Nesse e nos dias seguintes, os homens de Maomé II e de Constantino XI lutaram furiosamente nas muralhas da capital do império romano do oriente, bastião da cristandade e da civilização. Enquando o faziam, a cidade recebia um concílio que discutia, não menos furiosamente, uma questão teológica: qual seria o sexo dos anjos. Uma lição de História para o PS-M.
29.10.09
Face oculta revela rostos socialistas
A "face oculta" revelou (gosto de oximoros) os rostos de Armando Vara, de Paulo Penedos, de José Penedos numa rede tentacular de corrupção e tráfico de influências. Coincidências entre eles: serem actuais ou antigos administradores de empresas públicas; serem ex-governantes; serem ex-dirigentes partidários. Ah e serem militantes do PS.
Que dirão agora as "prima-donas" que de forma acintosa e empedernida faziam colar a imagem do PSD às trafulhices de Dias Loureiro? Têm as madames alguma coisa a acrescentar?
Que dirão agora as "prima-donas" que de forma acintosa e empedernida faziam colar a imagem do PSD às trafulhices de Dias Loureiro? Têm as madames alguma coisa a acrescentar?
Eleições no PS - de uns e de outros
Escrevi dois textos sobre o processo eleitoral do PS que foram merecedores de algumas reacções interessantes. Umas, pelo humor inteligente e pela capacidade que alguns têm em ver o absurdo em que por vezes estão(mos) mergulhados - a tal capacidade crítica que diferencia o bestial da besta. Outras pelo teor raivoso e estilo agressivo e manifesta incapacidade para reconhecer o esgar irascível que projectam no espelho.
Estes dois tipos de reacção mostram bem as diferenças entre uns e outros. Uns têm consciência da imagem que a hostilidade entre as facções do PS transmitem à sociedade. Os outros mostram a forma rancorosa, zangada, como enfrentam a vida e a política. Aliás, nada de estranhar, se atendermos que estes últimos fazem do congresso do PS um ajuste de contas pessoal, em vez de um debate político sério e rigoroso. Porque continuam sem perceber que foram relegados para segundo plano nalguns actos eleitorais porque não são detentores de direitos divinos que fazem de si eternos candidatos, ainda que tenham péssimos resultados eleitorais; ainda que sejam políticos medíocres; ainda que o seu trabalho cívico não tenha a grandiosidade com que gostam de imaginar.
Com quadros mentais desta natureza, não deixa de ter piada que projectem nos outros algumas das suas principais características.
Contudo, apesar disto tudo, espero que o debate no PS suba de nível e que os seus contendores revelem maior elevação. Porque a Madeira precisa de um PS forte. Ainda que me pareça que não será com gente da laia dos segundos que isso acontecerá.
But, then again, esse é um problema dos socialistas.
Estes dois tipos de reacção mostram bem as diferenças entre uns e outros. Uns têm consciência da imagem que a hostilidade entre as facções do PS transmitem à sociedade. Os outros mostram a forma rancorosa, zangada, como enfrentam a vida e a política. Aliás, nada de estranhar, se atendermos que estes últimos fazem do congresso do PS um ajuste de contas pessoal, em vez de um debate político sério e rigoroso. Porque continuam sem perceber que foram relegados para segundo plano nalguns actos eleitorais porque não são detentores de direitos divinos que fazem de si eternos candidatos, ainda que tenham péssimos resultados eleitorais; ainda que sejam políticos medíocres; ainda que o seu trabalho cívico não tenha a grandiosidade com que gostam de imaginar.
Com quadros mentais desta natureza, não deixa de ter piada que projectem nos outros algumas das suas principais características.
Contudo, apesar disto tudo, espero que o debate no PS suba de nível e que os seus contendores revelem maior elevação. Porque a Madeira precisa de um PS forte. Ainda que me pareça que não será com gente da laia dos segundos que isso acontecerá.
But, then again, esse é um problema dos socialistas.
28.10.09
Democracia, aquela briga de cães em que se transformou a luta pela liderança do PS-Madeira?! Mas estamos em África?!
Os socialistas madeirenses dizem horrores de si próprios; os socialistas madeirenses ofendem-se e acusam-se das maiores enormidades; os socialistas madeirenses, na refrega política, fazem jus à miserável expressão "já chegamos à Madeira?". Mas os socialistas madeirenses, que não demonstram qualquer elevação mesmo nos debates internos, que comportam-se como um bando de cães atirados a um reles osso, não gostam que se denuncie essa luta de galos. Uns tentam desviar as atenção, com manobras à Jardim (irónico, não é?). Outros, acusam, os que comentam aquela briga de rua em que se transformou a luta pela liderança do PS/Madeira, de desconhecerem a democracia. Democracia, aquilo?! Só mesmo quando se está demasiado próximo aos hábitos tribais é que pode pensar (e dizer!) barbaridades destas.
27.10.09
Liberdades individuais vs saúde da população
Há uns meses atrás, o Portugal gay e o Portugal politicamente correcto ficaram ofendidíssimos quando o presidente do Instituto do Sangue defendeu a exclusão dos homossexuais da dádiva de sangue. Na opinião de Gabriel Olim, esta exclusão justificar-se-ia pelo facto dos “homens que têm sexo com homens terem, geralmente, uma prevalência da infecção maior”. Infecção de HIV, leia-se.
Logo apareceram os do costume a acusarem o Instituto de promover práticas discriminatórias, alegando que hoje “já não existem grupos de risco”. Ora, numa atitude profundamente demagógica, preferiam perpetuar um procedimento de risco, ao invés de assumir uma atitude defensiva e preventiva. Na mente destes senhores, era mais importante garantir os “direitos” dos homossexuais, do que privilegiar a integridade do banco de sangue nacional. Em troca de uma alegada defesa das liberdades individuais de uns poucos, ponha-se em causa a saúde de milhões.
Não sei se os que defendiam a tese da discriminação eram possuidores de toda a informação científica até então ao dispor. Mas a verdade é que passados apenas um par de meses, vem a epidemiologista Teresa Paixão alertar para o crescimento da infecção de HIV entre os homossexuais. De acordo com a investigadora, este é um dos “grupos vulneráveis” o que, na minha interpretação, significa dizer que são um grupo de risco.
Por norma e por princípio, tenho como axioma ético opor-me a qualquer forma de proselitismo. Contudo, como qualquer pessoa, também eu tenho estabelecida uma hierarquia de valores, que parte de um(s) imperativo(s) categórico(s), onde a vida e a saúde da maioria está antes dos direitos e liberdades individuais. Portanto, também sou apologista que havendo evidências de que se mantêm “grupos de risco”, como parece vir defender a médica, devem as instituições públicas intervir no sentido de minimizarem os riscos para a população. E, em minha opinião, foi isso que se limitou a fazer Gabriel Olim.
Mas isto levanta ainda uma outra questão que é para mim relevante: alguns movimentos cívicos portugueses têm vindo a assumir posições aparentemente progressistas relativamente a uma série de questões (que alguém colocou na ordem do dia). E quando alguém ousa questionar a eficácia destas posições, aqui d’el rei, que se está a ser sectário, que é-se retrógrado, entre muitos outros mimos com que se é distinguido. Este caso revela como por vezes essas atitudes ditas progressistas são imprudentes e questionáveis moralmente. Porque no alto da sua arrogância, esta pseudo-intelectualidade urbana não consegue ver que a defesa de valores tradicionais pode ter como único objectivo a defesa de outros direitos comuns, bem acima, numa escala de valor, do que algumas pequenas liberdades individuais, que mais não servem do que para afagar o nosso egozinho!
Logo apareceram os do costume a acusarem o Instituto de promover práticas discriminatórias, alegando que hoje “já não existem grupos de risco”. Ora, numa atitude profundamente demagógica, preferiam perpetuar um procedimento de risco, ao invés de assumir uma atitude defensiva e preventiva. Na mente destes senhores, era mais importante garantir os “direitos” dos homossexuais, do que privilegiar a integridade do banco de sangue nacional. Em troca de uma alegada defesa das liberdades individuais de uns poucos, ponha-se em causa a saúde de milhões.
Não sei se os que defendiam a tese da discriminação eram possuidores de toda a informação científica até então ao dispor. Mas a verdade é que passados apenas um par de meses, vem a epidemiologista Teresa Paixão alertar para o crescimento da infecção de HIV entre os homossexuais. De acordo com a investigadora, este é um dos “grupos vulneráveis” o que, na minha interpretação, significa dizer que são um grupo de risco.
Por norma e por princípio, tenho como axioma ético opor-me a qualquer forma de proselitismo. Contudo, como qualquer pessoa, também eu tenho estabelecida uma hierarquia de valores, que parte de um(s) imperativo(s) categórico(s), onde a vida e a saúde da maioria está antes dos direitos e liberdades individuais. Portanto, também sou apologista que havendo evidências de que se mantêm “grupos de risco”, como parece vir defender a médica, devem as instituições públicas intervir no sentido de minimizarem os riscos para a população. E, em minha opinião, foi isso que se limitou a fazer Gabriel Olim.
Mas isto levanta ainda uma outra questão que é para mim relevante: alguns movimentos cívicos portugueses têm vindo a assumir posições aparentemente progressistas relativamente a uma série de questões (que alguém colocou na ordem do dia). E quando alguém ousa questionar a eficácia destas posições, aqui d’el rei, que se está a ser sectário, que é-se retrógrado, entre muitos outros mimos com que se é distinguido. Este caso revela como por vezes essas atitudes ditas progressistas são imprudentes e questionáveis moralmente. Porque no alto da sua arrogância, esta pseudo-intelectualidade urbana não consegue ver que a defesa de valores tradicionais pode ter como único objectivo a defesa de outros direitos comuns, bem acima, numa escala de valor, do que algumas pequenas liberdades individuais, que mais não servem do que para afagar o nosso egozinho!
26.10.09
II Conferência Internacional do Funchal
Inscreva-se, e saiba toda a programação da II Conferência Internacional do Funchal aqui. Uma organização da Câmara Municipal do Funchal.
25.10.09
PS-Madeira quer ser poder? Deus nos livre...
Atendendo à gravidade de algumas afirmações, será possível a pacificação do PS-Madeira - se houver um mínimo de coerência e seriedade? Será que Serrão e seus apoiantes, ou Freitas e seu séquito, poderão "perdoar-se" uns aos outros? É que dizem coisas entre si, que nunca ousaram dizer do PSD-Madeira (conhecem-se bem!).
Mas não deixa de ser demonstrativo do que vale o PS. E apesar das minhas interrogações iniciais, não tenho dúvidas que quando houver possibilidade de partilhar a gamela, todos eles portar-se-ão como se de melhores amigos se tratassem.
Em jeito de síntese, a verdade é que reconheço a muito pouco gente do PS-Madeira, a qualidade, cada vez mais rara, de ser séria. E definitivamente não o reconheço aos dois candidatos e seus principais seguidores e mais aguerridos paladinos.
Mas não deixa de ser demonstrativo do que vale o PS. E apesar das minhas interrogações iniciais, não tenho dúvidas que quando houver possibilidade de partilhar a gamela, todos eles portar-se-ão como se de melhores amigos se tratassem.
Em jeito de síntese, a verdade é que reconheço a muito pouco gente do PS-Madeira, a qualidade, cada vez mais rara, de ser séria. E definitivamente não o reconheço aos dois candidatos e seus principais seguidores e mais aguerridos paladinos.
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