Natal!
Férias.
Amigos .
Família!
Madeira.
Sobra muito pouco tempo para postar.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
29.12.07
27.12.07
Desígnios para 2008
Não gosto de ser pessimista, mas 2007 não foi um bom ano para a maioria dos madeirenses. O próximo não será muito diferente.
Eu, por exemplo, gastei mais 250 euros de gasóleo. Paguei mais 505 euros pela casa, em relação ao ano homólogo.
Só o ordenado é que não cresceu. O meu e o de milhares de cidadãos da minha terra. O desemprego disparou (são agora mais de 8 mil). O principal motor da economia gripou. Foi o governo quem nos últimos 20 anos, derramou dinheiro na economia, através de um forte investimento público. O turismo tenta recuperar o fôlego de outros tempos. Uma vez mais o Sr. Governo foi obrigado a intervir (paga algumas low cost para voarem para cá).
No meio deste deserto, resta-nos a Praça Financeira, mas a Europa e o Estado convivem mal com os paraísos ficais. Há quem diga que tem os dias contados (2011). O descrédito vem de dentro de algumas empresas lá instaladas.
Face aos actuais constrangimentos é urgente repensar o futuro.
Numa terra com recursos naturais limitados, como é o nosso caso, a riqueza ainda são as pessoas. É necessário formá-las. Como? Através de protocolos com instituições externas (portuguesas e estrangeiras). O IV quadro Comunitário de Apoio tem subsídios para esta área, mas considero que não vale a pena gastar o dinheiro com os formadores do costume. Alguns deles já estão em bicos de pé, como é o caso da ACIF, para ensinar. Todos nós conhecemos os nossos quadros técnicos. Todos nós, já fizemos formação e sabemos quem a dá. Com honrosas excepções, são cursos que normalmente não servem para nada. Se há dinheiro, que se invista, de forma a criar riqueza.
Eu, por exemplo, gastei mais 250 euros de gasóleo. Paguei mais 505 euros pela casa, em relação ao ano homólogo.
Só o ordenado é que não cresceu. O meu e o de milhares de cidadãos da minha terra. O desemprego disparou (são agora mais de 8 mil). O principal motor da economia gripou. Foi o governo quem nos últimos 20 anos, derramou dinheiro na economia, através de um forte investimento público. O turismo tenta recuperar o fôlego de outros tempos. Uma vez mais o Sr. Governo foi obrigado a intervir (paga algumas low cost para voarem para cá).
No meio deste deserto, resta-nos a Praça Financeira, mas a Europa e o Estado convivem mal com os paraísos ficais. Há quem diga que tem os dias contados (2011). O descrédito vem de dentro de algumas empresas lá instaladas.
Face aos actuais constrangimentos é urgente repensar o futuro.
Numa terra com recursos naturais limitados, como é o nosso caso, a riqueza ainda são as pessoas. É necessário formá-las. Como? Através de protocolos com instituições externas (portuguesas e estrangeiras). O IV quadro Comunitário de Apoio tem subsídios para esta área, mas considero que não vale a pena gastar o dinheiro com os formadores do costume. Alguns deles já estão em bicos de pé, como é o caso da ACIF, para ensinar. Todos nós conhecemos os nossos quadros técnicos. Todos nós, já fizemos formação e sabemos quem a dá. Com honrosas excepções, são cursos que normalmente não servem para nada. Se há dinheiro, que se invista, de forma a criar riqueza.
24.12.07
Noite do Mercado II
23.12.07
LFM e o Ultraperiferias
Nos últimos dias, por motivos pessoais, tenho andado a leste da blogosfera. Por isso só hoje vi este post (Uma decisão) no Ultraperiferias.
Tenho pena que assim seja porque o blog do LFM contribuíu para o salto quantitativo e qualitativo que a blogosfera da Madeira registou em 2007.
Ainda espero que passado este período, que me parece de desencanto, o Luís Filipe Malheiro reconsidere a decisão.
Tenho pena que assim seja porque o blog do LFM contribuíu para o salto quantitativo e qualitativo que a blogosfera da Madeira registou em 2007.
Ainda espero que passado este período, que me parece de desencanto, o Luís Filipe Malheiro reconsidere a decisão.
Um rato (que não é cozinheiro)
Ainda a propósito do BCP. Ninguém vai perguntar nada ao Dr. Constâncio, do Banco de Portugal?
Mas então nunca ninguém percebeu que a "coisa" ia mal no Banco Comercial Português? Os auditores que andaram pelo BCP em 2005 eram cegos? Vedaram-lhes os olhos, querem ver...
O Dr. Constâncio tem por hábito nunca se justificar. Não se sente obrigado a isso, de facto. E desta vez, vai continuar calado que nem rato, à espera que passe o mau tempo.
Mas então nunca ninguém percebeu que a "coisa" ia mal no Banco Comercial Português? Os auditores que andaram pelo BCP em 2005 eram cegos? Vedaram-lhes os olhos, querem ver...
O Dr. Constâncio tem por hábito nunca se justificar. Não se sente obrigado a isso, de facto. E desta vez, vai continuar calado que nem rato, à espera que passe o mau tempo.
O chapéu do Sr. Sócrates
O BCP é privado, ou não?
Se é, qual a legitimidade do Governo do Sr. Sócrates para tomar partido por uma qualquer facção entre as que disputam o poder no banco?
A "salvaguarda" do interesse nacional" é um chapéu onde cabe tudo, de facto...
Se é, qual a legitimidade do Governo do Sr. Sócrates para tomar partido por uma qualquer facção entre as que disputam o poder no banco?
A "salvaguarda" do interesse nacional" é um chapéu onde cabe tudo, de facto...
A prenda
Sou uma espécie de vagabundo.
Um ser convalescente a caminho da felicidade.
Trabalho para resgatá-la.
Tenciono e quero ser feliz ao teu lado.
Não sei como te chamas.
Nunca vi a cor dos teus olhos, nem observei as curvas do teu rosto.
Apenas sei que existes.
Sinto-o, ainda distante, mas o teu pulsar caminha em direcção do meu.
Juntos seremos uma estrela.
Deixa tudo o que estás a fazer e sai.
Procura-me no infinito que estou, algures, à tua espera.
Trás contigo o teu ser, o teu sorriso. O resto, eu tenho.
Caminha sem medo, rumo ao desconhecido.
A segurança chega depois.
Trás contigo os teus tesouros e não te esqueças do coração.
Um ser convalescente a caminho da felicidade.
Trabalho para resgatá-la.
Tenciono e quero ser feliz ao teu lado.
Não sei como te chamas.
Nunca vi a cor dos teus olhos, nem observei as curvas do teu rosto.
Apenas sei que existes.
Sinto-o, ainda distante, mas o teu pulsar caminha em direcção do meu.
Juntos seremos uma estrela.
Deixa tudo o que estás a fazer e sai.
Procura-me no infinito que estou, algures, à tua espera.
Trás contigo o teu ser, o teu sorriso. O resto, eu tenho.
Caminha sem medo, rumo ao desconhecido.
A segurança chega depois.
Trás contigo os teus tesouros e não te esqueças do coração.
Noite do Mercado
Não há verdadeiramente Natal sem a Noite do Mercado: o rebuliço, as sandes de carne-vinho-e-alhos, o cacau, os apertos, os sorrisos... Infelizmente, neste Natal terei de prescindir disso tudo. A boa notícia, é que já falta pouco tempo para regressar!
PS - Roubada daqui.
A ler
Uma entrevista a ler, do Homem do Ano, para o Jornal de Negócios. Bom registo, para melhor conhecer essa figura controversa da economia e cultura portuguesas.
De estado de graça, para estado desgraçado!
Esta semana foi profícua na desconstrução dos mitos da governação socialista. Primeiro foram os juízes do Palácio Ratton que chumbaram a Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações da Função Pública, depois foi o Tribunal de Contas que mostrou a sua desconfiança sobre rigor, veracidade e credibilidade das contas do Estado apresentadas pelo governo de José Sócrates.
É, aos poucos a máscara vai caindo. E as instituições voltam a começar a funcionar. Vamos esperar a ver o nos guarda o ano que se aproxima!
É, aos poucos a máscara vai caindo. E as instituições voltam a começar a funcionar. Vamos esperar a ver o nos guarda o ano que se aproxima!
Ideias idiotas (passe a tautologia)
Parece que para Luís Filipe Menezes a solução para todos os problemas de Portugal passaria pela privatização de sectores como o ambiente, as comunicações, os transportes, os portos, passando a prestação do Estado Social ser contratualizada com os privados, acabando com o monopólio na saúde, educação e segurança social (Menezes dixit).
Até nem me parceria mal, se não soubéssemos que entregar o ambiente a empresas privadas seria estar a promover a promiscuidade (ou colocar a raposa a guardar as galinhas) - veja-se a vergonha das empresas de certificação de qualidade, que certificam qualquer treta desde que as tranches financeiras sejam feitas a tempo -; se não tivéssemos a experiência de que os transportes não mais eficientes por estarem nas mãos de privados (não têm menos desperdícios), que não são mais eficazes (não prestam um melhor serviço) e que, definitivamente, não mais mais baratos para os consumidores (todos conhecemos as propostas absurdas de aumentos e os pactos que se estabelecem entre empresas). Estaria tudo bem se não tivéssemos conhecimento de doentes postos à porta das clínicas por terem expirado os títulos de seguros (a denúncia é feita pela Ordem dos Médicos) e que estas empresas fogem como o diabo da cruz quando se trata de pagar (não teremos já todos passado pelo martírio que as seguradoras nos submetem para obtermos aquilo que é nosso por direito?!); se não conhecêssemos a falta de qualidade gritante de muitos colégios privados e das empresas de formação (estas então passam certificados a metro, sem qualquer rigor ou exigência).
Portanto, a ideia não é má, se o tecido empresarial português fosse minimamente credível. Mas todas trapaças no BCP (entre outras, que ao nível de aldrabice o BCP não é caso único), demonstra bem a grau de confiança que poderemos ter nas empresas portuguesas. Assim sendo, caro Luís, e que tal se fosses pregar para outra freguesia e me desamparasses a loja?!
Até nem me parceria mal, se não soubéssemos que entregar o ambiente a empresas privadas seria estar a promover a promiscuidade (ou colocar a raposa a guardar as galinhas) - veja-se a vergonha das empresas de certificação de qualidade, que certificam qualquer treta desde que as tranches financeiras sejam feitas a tempo -; se não tivéssemos a experiência de que os transportes não mais eficientes por estarem nas mãos de privados (não têm menos desperdícios), que não são mais eficazes (não prestam um melhor serviço) e que, definitivamente, não mais mais baratos para os consumidores (todos conhecemos as propostas absurdas de aumentos e os pactos que se estabelecem entre empresas). Estaria tudo bem se não tivéssemos conhecimento de doentes postos à porta das clínicas por terem expirado os títulos de seguros (a denúncia é feita pela Ordem dos Médicos) e que estas empresas fogem como o diabo da cruz quando se trata de pagar (não teremos já todos passado pelo martírio que as seguradoras nos submetem para obtermos aquilo que é nosso por direito?!); se não conhecêssemos a falta de qualidade gritante de muitos colégios privados e das empresas de formação (estas então passam certificados a metro, sem qualquer rigor ou exigência).
Portanto, a ideia não é má, se o tecido empresarial português fosse minimamente credível. Mas todas trapaças no BCP (entre outras, que ao nível de aldrabice o BCP não é caso único), demonstra bem a grau de confiança que poderemos ter nas empresas portuguesas. Assim sendo, caro Luís, e que tal se fosses pregar para outra freguesia e me desamparasses a loja?!
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