25.9.09

Votem bem!

Até ao dia das eleições, não voltarei a escrever nenhum post. Espero que todos os democratas deste país votem bem, que é como quem diz, votem contra Sócrates!
Não podemos privar o mundo da engenharia portuguesa de tão notável profissional!

Concerto dos Xutos no Restelo!

Amanhã estarei lá, a comemorar 30 anos!

Toupeira no Público é madeirense?

Ouvi dizer que a notícia do DN sobre a alegada “inventona” das escutas ao presidente da República foi cozinhada na Madeira. Curioso que a Madeira tenha estado no centro destas eleições, desde o seu início. E ainda mais curioso que o PS não tenha querido fazer a campanha dos casos…
Mas a verdade é que tenha lá partido de onde quer que seja, se as mensagens de correio electrónico foram entregues aos vários órgãos de comunicação social por um jornalista do Público, isso revela uma PULHICE monumental e uma falta de carácter absoluta. E espero que tenha repercussões não apenas profissionais, como legais. Roma não pode pagar a traidores! Tenham lá os eles que rostos tiverem!

23.9.09

Epístola a Tino

Sei que o Tino não gosta de rótulos (curioso que utilize epítetos como “besta”, “cão”, “pulhas” entre outros, o que demonstra que ao nível de vernáculo, embora não goste, não lhe falta vocabulário), mas as vezes eles – os rótulos - são úteis para classificar. Eu cá gosto e sou generoso a distribui-los.
E assim sendo e atendendo ao post que demonstra uma virgindade e uma elevação únicas (pergunta lá o que pensam dessa tua elevação os alvos das tuas invectivas, aquando da escolha de Rui Caetano para encabeçar a lista do PS à CM do Funchal!), cá estou eu para, generosamente, atribuir mais uns.
Antes de mais, permite-me esclarecer que se algum dos conspiradores tem falta de elevação sou eu. Não generalizes a todos os meus companheiros de blog. Alguns até demonstram uma grande elevação, com escritos impolutos e não devem ser confundidos com o meu estilo brigão. Aliás, como de resto não o faço com o Farpas, porque os adjectivos com que te mimo não são, automaticamente, extensíveis aos teus colegas de blog. E repara que apenas te mimo com eles em algumas situações, o que, para uma discussão intelectualmente séria, é fundamental ter presente.
Posto isto, é óbvio que só posso considerar um absurdo defender a pureza de comportamentos do PS de Sócrates. Como também só posso considerar néscio alguém que defende a inocência deste governo. Como, igualmente, só pode me parecer palermice defender-se a democraticidade de um governo que quer (e consegue) controlar a comunicação social, as empresas e todos os demais sectores da sociedade (não percebo essa tua coerência, que varia de acordo com os pontos cardeais – e não me venhas acusar do mesmo, porque só demonstraria que nunca entendeste nada do que escrevi). Como obrigatoriamente tenho de considerar lacaio quem não se distancia dos comportamentos que este governo já nos habituou.
Assim sendo, reconheço muita importância aos adjectivos.
Mas, caro colega, não se pode exigir discussão de ideias aos outros quando nos convém, esquecendo que discutimos carácteres quando nos apetece. E tu fá-lo muitas vezes! Tu, e outros.
Existe, contudo, uma diferença: é que eu assumo tudo o que escrevo, sem me refugiar no anonimato, ao contrário do que se passa com muito boa gente que pulula na blogosfera, ora assumindo a sua identidade quando quer apresentar uma postura digna, ora tecendo ofensas anónimas, quando lhe falta em coragem o que sobra em imbecilidade. E tenho certeza de que conheces, como eu, muitos casos destes.
Quanto às ideias, olha que parece que apenas lês aquilo que te interessa. E não vou perder tempo e "apanhar" links. Mas dando de barato que não discuto ideias, também era só o que faltava. No blog para onde fui gentilmente convidado a escrever, faço-o sobre o que me der na real gana. E se apenas me apetecer distribuir bordoada, é isso que faço. Com estilo de rua, por vezes, é certo. Mas sempre devidamente identificado, o que pelo mundo da blogosfera é já uma qualidade rara!

PS – Não me elevo rebaixando ninguém. Porque apesar de me ter em boa conta (e, curiosamente, os meus sogros também!), tenho perfeita noção da minha dimensão (e jamais me consideraria um bom candidato para encabeçar qualquer lista, de qualquer partido, a qualquer município)!

22.9.09

Vitimização

Pelos vistos, os senhores do "Farpas" acreditam piamente que todos os posts aqui colocados lhes dizem respeito. Vai daí crêem - é uma crença - que o texto abaixo, intitulado "criaturas", é-lhes dirigido... Bem cada um acredita no que quer mas eu, honestamente, não tenho paciência para a vitimização.

Eu sei que é moda mas a sério, poupem-me. Como diz o povo, vão sem mim que eu vou lá ter...

Post-Scriptum: Curiosamente, são autoproclamadas vítimas que intitulam um post de "presidencial filha da putice", que chamam "tontos" a quem lhes enche a caixa de comentários, que chamam à Madeira "Xafarica", que acusam quem aqui escreve de "cegueira", "incoerência", classificando posts como "asneiradas".

As criaturas

O PS pressupõe que Cavaco esteve na base do "caso das escutas". Mais uma vez, vitimiza-se, fazendo de um facto não provado uma verdade absoluta. E critica a alegada "entrada" na campanha do Presidente da República. Esquecem-se, as criaturas, de que Sócrates só está no poder porque Sampaio, o socialista Sampaio, demitiu um Governo maioritário, sem razões que o justificassem, dando o poder, de mão beijada, ao engenheiro... Se não fosse dramático até tinha graça!

Rídiculo

Golpe de estado em curso!? Se não fosse rídiculo até tinha graça... Meu caro, golpe de estado foi o que fez Sampaio, que esperou até o PS estar pronto para demitir SEM RAZÃO, um Governo maioritário... Esse foi um golpe de estado. O resto são patacoadas...

20.9.09

Canções de resistência

Le Chant des Partizans, de Joseph Kessel e Maurice Druon, interpretada, originalmente, por Anna Marly surgiu em 1943, tndo sido transmitida, pela primeira vez, pela BBC.

Canções de resistência

Não encontrei outra versão deste "Song For The French Partizan". A canção foi escrita ainda durante a II Guerra Mundial por Emmanuel d'Astier de la Vigerie e era cantada sob a denominação francesa "La complainte du Partisan", com música de Anna Marly. Após a libertação, tornou-se uma canção popular nas rádios francesas no final da década de 1940 e no início da década seguinte. Em 1969, Leonard Cohen decidiu fazê-la sair do esquecimento em que se encontrava, adaptando a letra para inglês, gravando-a e incluíndo-a no álbum Songs From a Room.