"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
4.10.07
Coimbra
Sem-vergonha elevado ao cubo
Será que esta gente fez um pacto de silêncio? Compreendo que não tenham nada de interessante para dizer, mas ia sendo tempo de darem algumas justificações ao país. Ao que parece, acham que não têm esse dever. Democratas, estes senhores...
Principado da Pontinha II
Chamem-no de louco, ora pois...
Se bem que, e agora a sério, acho que já vai sendo tempo do Forte passar para a propriedade da Câmara Municipal do Funchal. Seria uma boa prenda a todos os funchalenses, por ocasião das comemorações dos 500 anos. Fica aqui o repto!
Principado da Pontinha
3.10.07
Não se lhe pode dar uma marretada?!
O senhor ministro, que não se sabe bem o que anda a fazer, continua a desvalorizar a subida da taxa de desemprego. Porque para o senhor ministro, são apenas uns 8%.
O que senhor ministro não sabe, é que 8% significa quase 500 mil pessoas desempregadas. Pessoas que são pais e mães de família. Quem têm contas para pagar no final do mês.
O senhor ministro parece, também, não saber que a taxa só não é maior, porque os dados do IEFP e do INE não têm em conta os estagiários e os POC, que representam uma força de trabalho sem a qual o país parava. Parece, também, não saber, este senhor que alguém fez ministro, que dos restantes empregados, são às centenas de milhar aqueles que têm vínculos laborais precários. Mas para este senhor, nós vivemos no melhor dos mundos... Afinal, a taxa de emprego está apenas nos 8,4%!
Áh pois é...
Nuno Markl
2.10.07
O inenarrável futebol português
1.10.07
Temple of love
Falha... Onde?
Mãozinhas
Sem vergonha
É impressão minha, ou a sem-vergonhice deste governo começa a utrapassar os limites do tolerável?
Sobre o assunto em apreço
1- Uma entrevista tem, pelo menos, dois intervenientes: um entrevistado e um entrevistador. Se o convidado responde de forma sonolenta ou atabalhoada não é por demais frisar que cabe ao jornalista, enquanto agente activo, preparar-se para evitar que tal aconteça. O bom jornalista é aquele que encontra falhas e incongruências no discurso e é aquele que é capaz de fazer as perguntas certas no momento certo, tentando evitar que o entrevistado fuja às questões. Isso exige investigação, preparação, paciência.
2- Os políticos são maus em Portugal? Talvez sejam na sua maioria. Sócrates chegou a Primeiro-Ministro e Santana já lá esteve. Se calhar, exemplos elucidativos do estado a que isto chegou. Mas como em todo o lado, e em todas as profissões e actividades, há bons e maus políticos, há bons e maus jornalistas. Os políticos apenas reflectem a face do verdadeiro país que somos: uma enorme mediocridade que vive há 200 anos dentro do mesmo logro. Os jornalistas, como todas as outras classes profissionais, são tão culpados como os políticos. No fundo, fazem parte da mesmíssima sociedade. Querer ilibar-se desta evidência só pode ser uma questão de má-fé ou de suprema arrogância.
3- Quanto aos novos protagonistas que emergem na sociedade civil, tenho sérias dúvidas se a troca compensa. Abrir telejornais com socos na cara de futebolistas, com despedimentos milionários, com a mãe que matou a filha à pancada, com a criança que muda de família constantemente ou ainda com o desaparecimento de uma menina inglesa (meses inteiros nisto), revela bem o estado actual e as prioridades e objectivos do jornalismo português. Já sei que me vão dizer que é isso que o povo quer ver e ouvir. Gostos infelizmente não se discutem. Talvez seja por isso que há meses que não vejo um telejornal e, para ser sincero, nem dei pela diferença. E, devido à idade, já prefiro não entrar em grandes cavalgadas.
4- Mourinho já tinha avisado que não faria nenhum comentário à sua chegada. Este período de nojo foi imposto pelo próprio por respeito aos treinadores que se sentiam ameaçados pela sua disponibilidade e para estancar alguma especulação que, nestas coisas, é sempre exagerada.
5- Considero por isso que Santana fez bem e que deu uma bofetada num certo tipo de jornalismo que pensa que vale tudo. Para alguns, ainda não vale.
6- Para o fim, apenas uma pergunta: se o convidado se chamasse António Costa será que tinham interrompido a entrevista?
Circo II
Estamos conversados
A frase foi retirada da resposta do Angel. Foi escrita por ele. E demonstra claramente a nossa diferença de concepções: Eu ainda acho que o jornalismo de qualidade não se deve guiar pelo "nível" de audiências previsível de uma determinada peça ou de uma determinada matéria, mas sim pela importância e relevância das mesmas. O Angel acha o contrário. Estamos conversados.