"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
20.4.06
19.4.06
Obrigado, Bruno.
Não há dúvida que deve haver imparcialidade neste tipo de organizações, infelizmente não é o caso.
Quanto à minha posição pessoal, nada me obriga a não tomar parte. Estou do lado dos que defendem o direito à sua existência e sobrevivência, não agredindo mas defendendo-se; dos que aceitam os outros e reconhecem os seus direitos, não abdicando da DEFESA dos seus próprios; dos que transformaram pedras e areia em terrenos férteis; dos que decidem o seu destino de forma democrática; dos que procuram as suas oportunidades e não esperam milagres divinos; dos que se levantam para trabalhar e, provavelmente, não regressarão porque serão trespassados por pregos e estilhaços lançados por explosões cobardes. Eu escolhi !!!
Especialmente para o Carlos
“Um mundo sem clareza moral é um mundo no qual os ditadores falam em direitos humanos enquanto assassinam os seus povos; é um mundo que os admite a trata como iguais nas Nações Unidas; que considera que um déspota pode ser óptimo parceiro para paz e onde a única democracia do Médio Oriente é vista como a maior violadora dos direitos humanos; é um mundo onde uma conferência contra o racismo em Durban, se transforma num festival de ódio e onde pacifistas desfilam lado a lado com terroristas disfarçados de combatentes pela paz; é um mundo em que a principal organização de direitos humanos, a Amnistia Internacional, “não apoia nem rejeita nenhum governo, nem sistema político, porque a sua única preocupação é contribuir imparcialmente para a protecção dos direitos humanos”. Imparcialmente?!”
Esther Mucznik, Atlântico nº 13, p. 8
Surrealismo ilhéu
Confesso que já tinha ouvido falar em roubos de quase tudo: de máquinas fotográficas, de casacos, de computadores, de carros, de dinheiro, de joias, e de milhares de outras, pequenas e grandes coisas. Agora, confesso que a originalidade de roubar 500 pacotes de leite estava para além da minha curta, e pouco fértil, imaginação.
18.4.06
Os mortos
Porque o sangue tem nome, porque as vítimas têm rosto.
"David Shaulov, 29, of HolonDavid Shaulov, 29, from Holon, immigrated from Tashkent with his family 16 years ago. Shaulov, the eldest son of the family, acclimated well in Israel. He studied to be a dental technician and opened his own laboratory in Holon. Shaulov married Radmilla, and the couple had two children, who are now four and six. Radmilla is pregnant and due to give birth shortly. On Monday morning, Radmilla felt unwell and went to the hospital for a check-up, while David went to his dental lab. He was killed when he went to the Rosh Ha'ir restaurant for lunch.
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Shaulov's relatives shuttled among area hospitals searching for him, and eventually ended up at the Institute of Forensic Medicine at Abu Kabir. Against doctors' advice, Radmilla rushed to Abu Kabir and found out her husband was inside, dead. After identifying David's body, the family remained in the facility's yard for some time, weeping, while friends and other relatives continued to arrive. David's grandmother fainted shortly after reaching the site. Radmilla insisted on leaving her hospital bed to be with her family at Abu Kabir. "He was my tower of strength," David's brother Yossi, 17, said Monday. "I don't know what we'll do without him." Shaulov's funeral began at 11 A.M. Tuesday at the Holon Cemetery. The funeral procession left from his parents' home on Ha'etzel Street in Holon. (Asaf Carmel
Philip Balasan, 45 Philip Balasan set out from home Monday morning with his son Uri and daughter Linor to buy CDs and computer games at the old central bus station in Tel Aviv. They were passing by the Rosh Ha'ir shawarma stand when the bomber struck. Philip was badly wounded, but before he collapsed, he managed to pass his cellphone to Uri and said: "Call Mom and tell her there was an attack." The kids were slightly hurt by the blast, were examined at the hospital and released. Etti Balasan rushed to Tel Aviv to search for her wounded husband. Philip's brother-in-law Eli Aflalo said Monday night that Etti looked for Philip at every hospital in the area and when she couldn't find him, Aflalo suggested she go to the Institute of Forensic Medicine at Abu Kabir, where she received the bitter news. Philip is survived by his wife, Etti, 40, and their four children - Liran, 21, Lital, 19, Linor, 13, and Uri, 12.
Victor Erez, 60 Victor Erez was a Tel Aviv taxi driver. "He'd do hotels, not the central bus station," his brother Binyamin said. "But like all the drivers he'd go there to eat shawarma." He had just stepped out of his cab when the bomber exploded. "He went in one piece, without blood on his body," said Binyamin, as though trying to preserve his younger brother's memory. Victor lost a leg 42 years ago to a land mine. He married, divorced, remarried and always drove a cab. "He worked like a mule, six days a week," his brother said, "and really gave his all to his family up to the last minute." Victor is survived by his wife Miri, three children, a step-daughter and three grandchildren
Lily Yunes, 42, of OranitDozens of residents of Oranit, a small community near the seam line border with the West Bank, rushed to the home of the Yunes family when official word came that the mother, Lily, was one of the victims killed in the bombing. It was supposed to be an auspicious day for the family. Lily, her husband Menachem, their sons Lidor, 24, and Tzach, 11, and Lidor's girlfriend, Elodie Zion, 26, went together to Tel Aviv's old central bus station to purchase equipment for a new business the family was about to establish. They decided to stop for a bite on the way, so Menachem dropped the four off near the shawarma stand and stayed in the car. Then came the blast, followed by frantic running between Ichilov, where his sons were hospitalized, and Wolfson, where Elodie was taken. Lily was nowhere to be found. In the evening, Menachem's brother-in-law, Elias Tzemach, went to Abu Kabir and identified the body. Lily, who ran a Na'amat day care center in Matan, is survived by two other children, Assaf and Bat El.
Benjamin Haputa, 47, of Lod
Ariel Darhi, 31, of Bat Yam
Rosalia Basanya, 48, from Romania
Boda Proshka, 50, from Romania"
Fonte: Haaretz
17.4.06
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A pobreza franciscana.
"O funcionário do sr. Jaime Ramos, promovido a membro da Comissão Política do PSD, dr. Rodrigues, vai preparar a Universidade J qualquer coisa que cheira a imitação do que já fazem há anos no continente, em Viseu, segundo creio. Será que as aulas de boa educação, civismo e democracia começarão para os aduitos, o seu patrão inclusivé? Será que as praticas terão combates de boxe e treinos de linguagem...mais agressiva? Pagamos para ver. Este rapaz vai longe depois de ter perdido a ambicionada (até dizem que entrou em depressão) eleição para deputado da Assembleia da República(Toupeira)"
O cobarde e medroso anónimo que escreveu isto, um qualquer que até do seu nome tem vergonha, enganou-se nalgumas coisinhas.
Primeiro vem com a história do funcionário, coitado, é a fantasia do costume. Uma tentativa de menosprezo, velha estratégia de enfraquecer aqueles de quem se tem inveja. De facto já lhe dei o meu NIB, mas ainda não começou a pingar nada, acho que estou a ser explorado (vou fazer queixa ao Garajau e às Toupeiras Malandras - os Libertadores do Povo Oprimido).
Segundo, uma imitação do que se passa a nível nacional que, por sua vez, é uma imitação do que se passa a nível europeu. A irazinha destes papalvos tudo lhes tolda, há algum problema em proporcionar a 60 jovens mais e melhor informação e formação, está errado ?
Terceiro, os idiotazinhas com complexo de inferioridade informaram-se mal, ó tontinhos, não é sempre em Viseu. Quando se critica, não se deve inventar muito.
Quarto, a parvoíce culmina com a baboseira da minha derrota (dita por eles) nas legislativas. Amputados de bom senso, esclerosados pela doentia maldicência avançam com julgamentos e análises de um recorte finíssimo. Para que conste, depressão só se for pelos três anos em que não estive presente no crescimento do meu filho ou nas decisões da empresa onde trabalho. O resto, fica para os vermes que se roem pela sua incapacidade de fazer seja o que for de relevante, de contribuir com algo de útil para a sociedade onde apodrecem.
Coitados, que ignorância. Fico com pena, mas doenças de espírito dificilmente se curam.
Saudação e repto
Seria bom que os presidentes dos dois maiores clubes de cá optassem por tentar ter sempre os estádios cheios, convidando os espectadores a pagar preços simbólicos para assistirem aos jogos. Ficariam todos a ganhar: clubes, patrocinadores e aqueles que gostam do jogo.
Porque o futebol é um desporto essencialmente popular. Em época de crise, quem mais o sente não deve ficar de fora por não ter dinheiro para os bilhetes.
Fica lançado o repto. Com o desejo de ver repetidos espectáculos como o de domingo.