Na guerra pela revisão constitucional, os líderes dos dois maiores partidos andam de candeias às avessas. O Eng. Sócrates, por exemplo, não gostou das propostas do Dr. Pedro a quem acusou de querer chegar ao poder a qualquer preço, através de uns artigos que mais não são do que “um regresso ao passado”. O Dr. Pedro, por seu turno, e incansável nas suas explicações diárias, assumiu que o PSD apresentou propostas a pensar no “futuro do sistema político-constitucional”.
Louve-se a equidistância de ambos perante a realidade: enquanto um tem pesadelos com um passado de fantasmas imaginários, o outro almeja e deseja um futuro constitucional diferente. Ainda assim, não ficaria mal a nenhum deles começar por tratar, a título inicial, do presente. E por duas singelas razões: para que não regressemos ao tal passado imaginário do Eng. Sócrates; e para que ainda fique algum futuro para o Dr. Pedro. Não vá o diabo tecê-las.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
19.7.10
18.7.10
Jornal publica o que ministra disse e não o que queria dizer
A ministra Helena André ficou muito zangada com o jornalista porque este publicou o que ela disse e não o que ela queria dizer.
Mas a verdade é que ela afirmou peremptoriamente que ia haver um ajustamento salarial à inflação. Se hoje vem desmentir é tão só porque levou um puxão de orelhas do ministro das Finanças, mas é demonstrativo do desnorte deste governo. E, ainda que já seja hábito, a minha pergunta é: não há qualquer consequência política a retirar?
Mas a verdade é que ela afirmou peremptoriamente que ia haver um ajustamento salarial à inflação. Se hoje vem desmentir é tão só porque levou um puxão de orelhas do ministro das Finanças, mas é demonstrativo do desnorte deste governo. E, ainda que já seja hábito, a minha pergunta é: não há qualquer consequência política a retirar?
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