
I will find it.
Bom fim de semana.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro


Esta semana celebraram-se aniversários (de morte e de nascimento, respectivamente) de duas incontornáveis figuras da Igreja Portuguesa: S. João de Brito e o padre António Vieira (o primeiro foi morto no dia 4 de Fevereiro de 1693 e o segundo nasceu no dia 6 de Fevereiro de 1608). Foram contemporâneos, missionários, evangelizadores e mártires. S. João de Brito porque efectivamente foi morto ao defender o Cristianismo; pela sua fé e pela entrega à sua Igreja, o que fez de si um mártir. António Vieira porque foi perseguido, pela própria Igreja que jurou fazer crescer, pelo delito de ter ousado pensar, pela defesa de valores humanistas, que escasseavam por aquela época e porque se recusou a aceitar a inevitabilidade do sofrimento dos outros.
Os caminhos da desumanidade; o trilho que o homem do subterrâneo desenhou. Não deveria ser possível, mas retrata bem o que foi, o que é e, infelizmente, o que há-de vir!




