Declaração de interesses: nada tenho contra um cigarrinho e até acho que cai bem numa viagem tão longa.
Mais, acho um absurdo esta perseguição a que os fumadores estão sujeitos.
Mas o que Sócrates e o Pinho fizeram não é um erro ingénuo: é uma hipocrisia que mostra que estes senhores acham estar isentos do sistema legal nacional.
E já agora, será que se eu violar alguma lei, bastará pedir desculpa para ser absolvido (Artigo n.º 6 do Código Civil: "A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas)?!
O que acontecerá a este delito?
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
14.5.08
Israel: against all odds
Já por diversas vezes defendi que não se cria um país por decreto, alegando ser um direito tradicional e divino, conforme aconteceu com Israel. Todo o processo de criação do estado israelita foi mal conduzido, apoiado e aconselhado pelas potências ocidentais. É, naturalmente, legítima a luta dos palestinianos por uma terra que possam chamar de sua.
No entanto, não podemos deixar de admirar um país que lutou - algumas vezes com um exército maltrapilho - diversas vezes contra exércitos combinados; que foi capaz de atrair para o meio do deserto inúmeros judeus espalhados pelo mundo fora, onde quase toda a população com idade superior a 40 anos esteve activamente envolvido em, pelo menos, uma batalha; que fez renascer um língua moribunda e ritual (hebraico), transformando-a numa língua viva de pleno direito; que colecciona uma quantidade enorme de prémios Nobel e que, contra todas as expectativas, consegue celebrar 60 anos de independência.
Portanto, está de parabéns Israel e toda a sua população.
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