Faltam poucas horas para a abertura do Madeira@paradise. Será que os cidadãos ofendidos com a realização do evento, em período pascal, vão manifestar-se?
Se não o fizerem, de imediato, retiro quatro ideias:
- A primeira é que as ameaças de manifestação partiram de falsos profetas.
- A outra ideia é, o que afinal pesava era local e não o conteúdo da mega-festa.
- Em terceiro lugar, só posso concluir que ainda reina muito provincianismo em certas cabeças….para não falar na descarada manipulação da opinião pública.
Nada mudou. O que foi alterado foi o local do concerto, por isso, deveriam lá estar na hora de abertura das portas do Madeira Tecnopolo para demonstrar a indignação pela escolha da data da iniciativa.
Se assim não acontecer, há uma escandalosa falta de coerência. Mais uma entre tantas outras da Igreja Católica e do seu rebanho.
PS: Sou católico. Talvez seja por isso, que até compreendia os argumentos para a “revolta”. Também percebo os que estão no outro lado da barricada. Têm todo o direito de escolher as datas. O que não compreenderei é o silêncio dos que durante toda a semana apregoaram o Diabo na Terra e agora vão ficar em casa.
Aqui como noutras situações deveria de existir a livre escolha. Compete a cada um decidir.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
14.4.06
12.4.06
À antiga portuguesa
Se tiver filhos, já sabe: o Supremo Tribunal de Justiça acha lícito amarrá-los à cama e fechá-los num quarto escuro. Se os "piquenos" forem deficientes mentais, tanto melhor. Como não aprendem à primeira (nem à segunda, nem à terceira, nem à vigéssima quinta), os correctivos acima descritos são mesmo uma obrigação paternal, imperativo moral ditado por uma educação à antiga portuguesa.
11.4.06
Itália
Para gáudio da esquerda militante, Sílvio Berlusconi parece ter perdido (à conta da lei que fez aprovar - depois digam que ele era pouco democrata - por imperativo moral, Prodi devia recusar este resultado, afinal de contas opôs-se à actual lei), não obstante a anulação de 500 mil votos.
Os coglioni derrotaram os paesani. Sim porque, tal como aqui, quem vota esquerda é esclarecido, inteligente, culturalmente avançado, honesto, transparente, cristalino, bem pensante, lúcido, moralmente intocável, social e politicamente correcto. Por outro lado, nós os que votamos à direita, somos os "vilhões", estúpidos, cegos, surdos, mudos, incapacitados, intelectualmente degenerados, aldrabões, mafiosos, criminosos, mentecaptos, básicos, burros, influenciáveis (isto segundo a teoria de inúmeros anónimos cobardes que pululam nas caixas de comentários e de conhecidos editores esvoaçantes e apaniguados).
Que grande primeiro ministro Itália terá, nem num cenário de vitória folgada, perante um adversário ridicularizado por todo o país, um panorama económico assustador e uma dita (pelo menos pela comunicação social militante) movimentação popular de apoio, não consegue mais do que umas insignificantes décimas de diferença e só com o recurso a uma lei a que ele se opôs conseguiu a maioria absoluta. Curiosas as voltas que o mundo dá.
Já agora, Bernardo Provenzano, o mítico padrinho de Corleone (logo meu herói, a fiar nas palavras dos anteriormente referidos) foi preso. A guerra da sucessão promete sangue e dor.
Talk Talk
Prodi vs Berlusconi II
Parece que afinal o Berluconi vai ficar mais uns tempos. Só que depois destas eleições, a Itália voltará a ficar ingovernável. O que, para os italianos, até será bom, a julgar pelo passado.
10.4.06
Prodi vs Berlusconi
Prodi ganhou em Itália. Não sei se será assim tão bom livrarmo-nos de Berlusconi. O homem fugia ao "politicamente correcto". Não era um chato de merda a tentar ser levado a sério...
9.4.06
Pergunta
O corte do subsídio para o transporte de revistas e jornais nacionais para a Madeira e Açores mereceria uma "palavrinha" dos socialistas madeirenses, ou não? Até porque não me parece que o GR seja o principal interessado na reposição da situação anterior.
Carta da Noruega (II)
Para os que acham que ando "deslumbrado" com a Escandinavia, aqui vai o que da Noruega näo interessa.
Hoje, coisa que raramente faco, fui ver um jogo de futebol do campeonato nacional da 2a divisäo da Noruega. O jogo era entre o Haugesund (pequena cidade a 100 km de Stavanger) e o Follo. Claro que de futebol vi muito pouco. Apesar da sua estatura, todos os jogadores (sem nenhuma excepcao) eram uns «pernas de pau». E por momentos pensei que estivesse a assistir a um jogo de «paraolimpicos». Mas näo, era mesmo real.
Ainda assim, na bancada estavam sentadas 2 mil pessoas. Bem mais gente do que todos os jogos de uma ëpoca de clubes como o Portossantense, Machico ou o Ribeira Brava. Mas o mais espantoso ë que no estadio näo havia um sö policia. Verdade!
Magno Velosa
Hoje, coisa que raramente faco, fui ver um jogo de futebol do campeonato nacional da 2a divisäo da Noruega. O jogo era entre o Haugesund (pequena cidade a 100 km de Stavanger) e o Follo. Claro que de futebol vi muito pouco. Apesar da sua estatura, todos os jogadores (sem nenhuma excepcao) eram uns «pernas de pau». E por momentos pensei que estivesse a assistir a um jogo de «paraolimpicos». Mas näo, era mesmo real.
Ainda assim, na bancada estavam sentadas 2 mil pessoas. Bem mais gente do que todos os jogos de uma ëpoca de clubes como o Portossantense, Machico ou o Ribeira Brava. Mas o mais espantoso ë que no estadio näo havia um sö policia. Verdade!
Magno Velosa
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