O presidente do Nacional queixou-se, imagine-se, de falta de apoio do Governo Regional. Sem apoio, garantiu Rui Alves, o clube não fará a promoção da Madeira na primeira eliminatória da Taça Europa. Logo na Rússia, um mercado que, a ser bem explorado, pode vir a ser um bom emissor de visitantes.
Alves é, por norma, tenaz a defender as suas cores. É óbvio que a posição que assumiu tem tudo a ver com o inicio das obras nos “Barreiros” e com o arranque de um campeonato em que será muito dificil ao Nacional repetir os resultados recentes.
Se quisermos utilizar linguagem futebolistica, Rui Alves está a fazer “pressão alta” à espera de uma “bola perdida” para iniciar o contra-ataque.
Sendo o Nacional o clube mais beneficiado pelas verbas públicas uma vez que, sem o peso social que tem o Marítimo não sobreviveria nos campeonatos profissionais sem o dinheiro do GR, a tal “pressão alta” deveria ter uma resposta, que não terá obviamente.
Mais, parece-me que Rui Alves se aproveitou de uma “lacuna”: é que, aposto o que os meus caros amigos quiserem, nenhuma das “cabeças” da Sociedade de Promoção ou da Secretaria Regional do Turismo idealizou uma acção de promoção para ser desenvolvida em São Petesburgo.