"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
21.12.07
O mundo dos números
A Câmara do Comércio apelou à redução da taxa do IVA (13%), para estimular o consumo. Segundo a Associação há comerciantes à beira de um ataque de nervos. A perda do poder de compra dos madeirenses está a fazer estragos na economia.
A explicação é simples. Quando a oferta é superior à procura a tendência é para que os preços baixem. Foi o que aconteceu ao longo de 2007. A inflação estabilizou na casa dos 1%.
É este o argumento que a ACIF também vai usar para negociar os aumentos dos salários para o próximo ano. Já avisou que face ao actual quadro macro económico os salários vão ser alinhados com a inflação. Ou seja, só podem crescer 1,1%.
19.12.07
Bom jantar!
Virgens ofendidas
Ora, era só o que faltava um governante não poder processar um comentador (atenção, foi um artigo de opinião), caso entenda que a sua honra foi ofendida. E Baptista-Bastos já é bem velhinho (porque o homem já é velho, não é apenas crescido) para saber que o seu artigo traria consequências, de resto, inevitáveis.
Mas acho especial piada aos paladinos da justiça que aplaudiram a vergonhosa recepção de Paulo Pedroso na Assembleia da República, após a sua libertação, ou que nada tiveram a opinar sobre o processo interposto por José Sócrates a António Balbino Caldeira, do Portugal Profundo, que denunciou toda aquela trapaça da Universidade Independente, mas que agora: aqui-del-rei, que Jardim é um fascista e que persegue os jornalistas.
Como diria o meu bom amigo Gonçalo, bordamerda convosco!
É mais do que legítimo que qualquer cidadão que sinta a sua honra ofendida processe o autor destas alegadas injúrias. Tal como quem as faz, tem que ser coerente e enfrentá-las sem subrefúgios.
PS - Por mim, estaria disposto a ir a tribunal por todos os adjectivos com que já mimei o governo da República. Porque gostaria de repeti-los todos.
Novos blogs
Da lista sairam, por falta de actualização, A Vida de um Maxikeiro, Aberto Até de Madrugada, Jhurnalisto (é pena o Paulo não o actualizar porque na minha opinião era dos melhores), o Mundo de Lady Arwen, Pináculos, Refúgio, Telas Acrílicas, Terra dos xavelhas, Um Dia de Cada Vez e Veleiro à Deriva.
Sei que a esmagadora maioria dos conspiradores (todos, exceptuando eu) teriam preferido uma limpeza mais global. Mas acho que assim tá porreiro.
Acrescentei ainda alguns. A saber:
Docas nas Asas do Desejo
Pérolas Intemporais
O Mundo do meu sonho
Zaragata no Calhau
Urbanidades
Best Of Madeira (Nuno Morna)
Giuditta Russo
O feito é notável. Verdadeiramente notável. E ainda mais notável é se soubermos, como acrescento, que a boa da Giuditta Russo nunca frequentou sequer a Universidade de Direito e viveu, todo este período, numa bem montada farsa, ocultando as suas reais habilitações e fazendo-se passar por algo que não era. Ela própria, há pouco tempo, assim o confessou, farta que estava do embuste e perante a dificuldade de um processo mais complexo.
Agora, assim de repente, um político a desempenhar um cargo importante já dava para animar a malta nesta quadra natalícia, marcada pela falta de dinheiro e algum desespero. A Monica Belucci, como é natural, não servia para o papel, mas o Joaquim de Almeida assentava que nem uma luva no mesmo. Afinal, ele tem andado bem longe dos portugueses, vive num outro mundo, tem um ar feroz, é bem parecido e fala bastante bem inglês.
Epílogo de uma festa
No entanto, parece que a festa não acabou bem porque há, claramente, tendências internas inconciliáveis. O número de metros que a água do mar irá subir nos próximos 50 anos ou o número de quilos que o Sr. Gore tem actualmente são apenas alguns exemplos de uma luta fratricida pelo predomínio de uma teoria.
Ainda assim, queria fazer duas pequeninas correcções relativamente ao post inicial sobre este assunto. Primeira: não foram “100 mulheres bonitas”; foram apenas “90 bailarinas”. Segunda: as suites, disponibilizadas acho eu que para as conferências e workshops paralelos, eram 35 e não 30, como anteriormente referi.
Ó Grande Abdallah!
Oh, grande Abdallah! Quão Misericordioso consegues ser! Se não fosse heresia, até te considerava um verdadeiro humanista, ó Abdallah!
Mostrar serviço
Eu, de justiça, percebo pouco. Mas como leigo na matéria, custa-me a entender como é que alguém que é suspeito de semelhantes crimes sai em liberdade após o interrogatório. Na minha opinião, o "pessoal" do norte decidiu mostrar serviço antes de tempo. E não sei se não deu cabo da investigação.
18.12.07
Sabiá
Vou voltar!
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer...
Tom Jobim
Sabiá - Chico Buarque e Tom Jobim
Há uma versão genial de Sabiá no disco. Como não a encontrei no You Tube, deixo-vos esta.
Docas nas asas do Desejo
Docas nas asas do desejo;
Sugestão I
Apenas um aparte
*João César das Neves, Dois milhões de anos de Economia, p.180
Um apelo
A Costa Oeste da Europa
Entendo, claro, que o governo faz muito bem em aproveitar a notoriedade destas individualidades, mesmo que elas pouco ou nada tenham a ver com o país que as viu nascer, um mero acidente que genética e socialmente não deve ter lá grande explicação. Mourinho, por exemplo, quem não se lembra?, sofria de um primário ódio nacional antes de se tornar no Special One inglês e o treinador mais desejado (pelos adeptos da bola e por alguns segmentos femininos) no mundo. Relembre-se ainda que alguns dos atletas recomendados, nem se treinam em Portugal para sorte do desporto mundial e, por arrasto, da glória da pátria.
Pessoalmente admiro ainda a imaginação do nome e a forma encontrada para promover a nação nuns cartazes bem desenhados. No fundo, os portugueses não são mesquinhos nem egoístas, amam a “energia eólica” e desejam, intimamente, que muitos estrangeiros dêem abnegadamente pela nossa existência. Que dêem abnegadamente pela nossa existência e que dêem verdadeiramente com a costa e à costa como nós, há muito tempo, já demos. De preferência, ao som do eterno fado e, se não for muito incómodo, com uma ventoinha na mão.
16.12.07
Sofrimento por amor
Rica democracia, gritam os socialistas II
Rica democracia, gritam os socialistas
SOL
Quando a merda de um pseudo-prestígio vale mais do que o interesse de uma Nação.
Não será este um acto de traição?!