13.12.08

Mais de El Hijo

Mais de El Hijo.

O vídeo Conmigo a Tu Vera, realizado por Nacho Piedra.



Somos casi invisibles
Al caer la tarde
Somos los enmascarados
Sólo dos entre un millón
Así es, Reina Margot
Si te ríes es mejor
Que tu risa sea buen viento
hasta el final.

Tú y yo nos encaminamos
A salir de esto
Ya quedan atrás los muros
De la vieja catedral
Cuando vaya a ser lo último
Y se apague la ciudad
Que tus ojos sean mi puesto en el
timón.

Ven si quieres para mirar allá
A todo lo que dejarás
Aún se pueden ver
Torres de cristal
De la fortaleza

Ahora que zarpamos hacia alta mar
Tomemos ron para recordar
Sin miedo a la sal
Que querrá pegarse
A nuestros cuerpos.

Escucha eso que empieza a sonar
Será ruidoso hacia el final
Es una canción
Que canta la nave
En su extraña lengua.

De los que navegan dice el cantar
El tiempo es puñado de sal
Desvanécete
En el camarín
Conmigo a tu vera.

El Hijo

Depois de Migala, El Hijo. Abel Hernandez. Entrem no link abaixo, onde se prova que ainda existem segredos muito bem guardados.

http://www.myspace.com/elhijo

Este foi descoberto graças à WOAB. http://umblogquesejaseu.blogspot.com/

Se me permitem uma sugestão, comecem a audição por Los Reys que Traigo. É genial.

Eis a letra:

Dame algo
Del ruido secreto
Que sale de tu cuarto
Comparte
Un poco de aquello
Con mi corazón.
Alquílame tu bungalo(ve)
Hay veces que estás y otras no

Los reyes que traigo
Vienen igual que ayer
Toda la noche vagando
De día no andan bien.

Me cuentan
Que te volviste atrás
A las puertas de tu Shangri-La
Y que las luces
Que trajiste de allá
Se disfrazan de dragón.
Invítame a
Tu nº 2
Hay veces que estás y otras no.
Los reyes que traigo
Vienen igual que ayer
Toda la noche vagando
De día no andan bien.
Los reyes que traigo
Vienen igual que ayer
Toda la noche te miran
De día no pueden ver.

Si me tiras
Las llaves del castillo
He venido a quedarme aquí
Los guardias
En sus caballos
Me buscan por el parque
Helado.

12.12.08

Alentejo

Há dias em que nada mexe. Nem uma brisa afaga as faces mal barbeadas dos homens e os rostos tristes das mulheres. Nesses dias, o calor ganha formas sobre o alcatrão. E então é possível tocá-lo.
Nesses dias os homens desaparecem devagar na paisagem seca. Caminham lentamente, ofegando. Sentem a morte rondá-los. E por isso dão gritos loucos que assustam os pássaros. A terra quer-os quer bem assados!
Sentam-se devagar sob a sombra. Olham-se solenemente. Suam como porcos.
São os dias do tédio. As mulheres escondem-se dentro dos casebres. Unem delirantemente os fios de transpiração que os homens deixam quando regressam. Com eles tecem uma teia de ódio. Se pudessem, desencadeariam uma orgia. E lamberiam com prazer as últimas gotas de sangue dos homens degolados. Mas preferem ajoelhar-se e rezar o terço, com os olhos semicerrados e as mãos fechadas sobre as contas.

Nas noites desses dias, as mulheres encolhem-se na cama, fugindo das mãos ébrias que lhes afastam as camisas de dormir. Do hálito de vinho que as corrói. Nas noites desses dias, as mulheres escondem uma faca debaixo do travesseiro.

Lisboa não é a cidade perfeita

' Inda bem que o tempo passou
e o amor que acabou não saiu.

' Inda bem que há um fado qualquer
que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p'ra nós.

Ainda bem que há um beco qualquer
que dá eco a quem nunca tem voz.

‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.

‘Inda bem que eu nunca fui capaz
de encontrar a viela a seguir.
‘Inda bem que o Tejo é lilás
e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer
embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser
esta trágica historia, sou eu.
‘Inda agora vi a louca sozinha a cantar,
do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.

Deolinda

É imperfeita´mas por isso é a ela que às vezes me apetece voltar.

Esta banda sonora ajuda. E de que maneira.


Ronaldo global

Com mais de 1 milhão de visualizações. A ver através do Expresso.pt.

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/475900

11.12.08

Há viagens que só se fazem uma vez na vida.
Não estou de partida. Apenas vou iniciar o começo de nada.

Há dias tristes. Dias felizes…
Os que mais custam passar são os cinzentos.

10.12.08

Nem Tudo é Dinheiro

Liguei o computador já passava meia-noite (0h03) do dia de ontem.

Fi-lo, por causa de uma entrevista que acabei de ver na SIC-Notícias a Luís Nobre Guedes. Não tenho a menor dúvida que será presidente do CDS. Gostei da serenidade com que respondeu às questões. Da forma, do conteúdo. Acima de tudo, da visão que tem do que deve ser a política e de como os políticos devem agir. Resume-se a duas palavras: VERDADE e AUTENTICIDADE.

Infelizmente, assisti na mesma televisão, minutos antes, a um debate sobre o Orçamento da Madeira para 2009.

Os registos que tenho dessa conversa são de intervenções musculadas, de políticos que ainda não perceberam que o Mundo está a mudar….a política já mudou.

Obama é o paradigma da viragem. O resto explica a crise: - começou pela perda dos valores, da entidade, da cultura, da forma de viver em sociedade, por muitas sociedades….até atingir o “alma” do mundo.

Errou quem considerou, o dinheiro, o motor do Mundo.

A crise não é económica. A crise é humana.

Hoje, estive com crianças institucionalizadas no Abrigo de Nossa Senhora da Conceição. Fui em trabalho. Não levei prendas, mas trouxe alegria.

Boa noite.