E onde andam os tontos que, há bem pouco tempo, entoavam loas aos méritos e honestidade dos governantes socialistas dos Açores?
Com tanta benesse (que é como quem diz: 10.000€ no papo), eu cá gostava de ser filho de socialista naquela terra...
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
18.9.10
17.9.10
Já não há paciência
Enquanto não se demite nem é demitido, o Dr. Madaíl mantém no ar um espectáculo de variedades digno de um país terceiro-mundista. Depois do processo surreal a Queirós, veio agora com a ideia peregrina de contratar Mourinho por dois jogos. O Real Madrid, que não dorme, parece que já disse que não até porque o futebol profissional não deve funcionar em regime de part-time e porque andam por aí milhões investidos à espera de resultados que não se coadunam com a leviandade parola com que o Dr. Madaíl brinca com o futebol.
Nesta original qualificação a prestações perdemos todos, ao mesmo tempo que enterramos o que ainda nos sobrava em dignidade, ainda que não restasse muita. Que o Dr. Madaíl não consiga resolver um problema simples – arranjar alguém que se predisponha a cuidar do manicómio por um óptimo salário – é uma coisa; mas arrastar-nos infinitamente neste ridículo é outra, e bem diferente. E para isso já não há paciência.
16.9.10
Reféns das minorias?
Ultimamente, tenho dado por mim a pensar se, na União Europeia que recusa assumir sua matriz judaico-cristã, não estarão as maiorias reféns de minorias. Aliás, isto não se passa apenas na Europa. Mesmo nos Estados Unidos é possível assistir a este rapto da vontade da maioria, como se pode depreender pelas posições assumidas por aqueles que defendem a construção da mesquita no “Ground Zero” por medo das repercussões que a não construção possa ter no mundo islâmico (conforme nos mostra, magistralmente, Ferreira Fernandes).
Em França, Sarkozy está a ser atacado pela deportação de imigrantes ilegais (que violam a legislação do país, uma vez que a livre circulação aplica-se desde que, passados 3 meses, os estrangeiros comunitários se encontrem a trabalhar). Uma vez mais, a vontade da maioria (que elegeu o governo francês) a ser sequestrada, em nome da defesa dos “direitos” de uma minoria, que insiste em manter-se à parte da lei.
Recentemente, assisti a uma entrevista (no canal Q) de Fernanda Câncio a um antropólogo (não lhe fixei o nome) que defendia regimes de excepção para as minorias étnicas em Portugal. De acordo com o cientista, o Estado Português não pode impor a lei a estas minorias, que têm uma cultura, hábitos e costumes diferentes da maioria.
Ou seja, defendia que no país em que a pedofilia é crime, se continue a permitir o casamento de meninas ciganas aos 12 anos. Que num país que defende a liberdade individual, se permita a realização de casamentos arranjados. Que num país que tem uma escolaridade obrigatória, se consinta que as crianças ciganas continuem a não estudar. Que num país onde os vendedores de mercado têm de passar recibos, se autorize a venda de produtos contrafeitos sem fiscalização e/ou exigência de pagamento de impostos. Num país em que qualquer cidadão tem de pagar a sua renda, se aceite que minorias, como a comunidade cigana, viva em bairros sociais sem pagar rendas, água, e/ou electricidade. Que num país em que a propriedade privada é um direito, se consinta a invasão da propriedade alheia.
Nessa entrevista, Câncio parecia mesmo uma perigosa fascista, ante o radicalismo permissivo do tal antropólogo.
Ora, a verdade é que a comunidade cigana, em Portugal, fez muito pouco para se integrar e persiste em manter-se distanciada daqueles que são os deveres dos cidadãos e do respeito à lei, mas sofregamente integrada no benefício dos direitos.
Calcula-se que existam em Portugal entre 30 e 50 mil ciganos: em 2008, 35 mil eram beneficiários de RSI.
E o regime de excepção que reivindica para si, não se limita à sua própria cultura, ou o acesso a benefícios sem deveres. É uma comunidade que frequentemente usa da intimidação para obter ainda mais regalias: acontece nos hospitais, nas escolas, na Segurança Social, acontece em todo o lado. É uma comunidade que goza com a consciência da maioria e com conceitos como Direitos Humanos (exige o cumprimento desses Direitos na relação com a maioria, mas recusa aplicá-los no seu seio ou inseri-los nas suas práticas – não apenas nos seus “costumes”, mas também na relação com outras minorias étnicas). Não cumprem as regras e abusam da compaixão dos “patos”.
Ainda por cima, quando são derramados milhões em projectos de integração (consulte-se o site www.ciga-nos.pt).
Ora, não sei quanto aos demais, mas a verdade é que começo a estar farto de ser refém destas minorias. Sei bem que generalizo e reconheço os seus perigos. Como tenho consciência que descrevo mais a relação da maioria com uma minoria étnica (cigana), não sendo os argumentos apresentados imediatamente aplicados às restantes minorias (étnicas, religiosa, cultural, etc.). Mas a revolta que me assalta, quando confrontado com casos concretos, é sempre maior do que eu!
Em França, Sarkozy está a ser atacado pela deportação de imigrantes ilegais (que violam a legislação do país, uma vez que a livre circulação aplica-se desde que, passados 3 meses, os estrangeiros comunitários se encontrem a trabalhar). Uma vez mais, a vontade da maioria (que elegeu o governo francês) a ser sequestrada, em nome da defesa dos “direitos” de uma minoria, que insiste em manter-se à parte da lei.
Recentemente, assisti a uma entrevista (no canal Q) de Fernanda Câncio a um antropólogo (não lhe fixei o nome) que defendia regimes de excepção para as minorias étnicas em Portugal. De acordo com o cientista, o Estado Português não pode impor a lei a estas minorias, que têm uma cultura, hábitos e costumes diferentes da maioria.
Ou seja, defendia que no país em que a pedofilia é crime, se continue a permitir o casamento de meninas ciganas aos 12 anos. Que num país que defende a liberdade individual, se permita a realização de casamentos arranjados. Que num país que tem uma escolaridade obrigatória, se consinta que as crianças ciganas continuem a não estudar. Que num país onde os vendedores de mercado têm de passar recibos, se autorize a venda de produtos contrafeitos sem fiscalização e/ou exigência de pagamento de impostos. Num país em que qualquer cidadão tem de pagar a sua renda, se aceite que minorias, como a comunidade cigana, viva em bairros sociais sem pagar rendas, água, e/ou electricidade. Que num país em que a propriedade privada é um direito, se consinta a invasão da propriedade alheia.
Nessa entrevista, Câncio parecia mesmo uma perigosa fascista, ante o radicalismo permissivo do tal antropólogo.
Ora, a verdade é que a comunidade cigana, em Portugal, fez muito pouco para se integrar e persiste em manter-se distanciada daqueles que são os deveres dos cidadãos e do respeito à lei, mas sofregamente integrada no benefício dos direitos.
Calcula-se que existam em Portugal entre 30 e 50 mil ciganos: em 2008, 35 mil eram beneficiários de RSI.
E o regime de excepção que reivindica para si, não se limita à sua própria cultura, ou o acesso a benefícios sem deveres. É uma comunidade que frequentemente usa da intimidação para obter ainda mais regalias: acontece nos hospitais, nas escolas, na Segurança Social, acontece em todo o lado. É uma comunidade que goza com a consciência da maioria e com conceitos como Direitos Humanos (exige o cumprimento desses Direitos na relação com a maioria, mas recusa aplicá-los no seu seio ou inseri-los nas suas práticas – não apenas nos seus “costumes”, mas também na relação com outras minorias étnicas). Não cumprem as regras e abusam da compaixão dos “patos”.
Ainda por cima, quando são derramados milhões em projectos de integração (consulte-se o site www.ciga-nos.pt).
Ora, não sei quanto aos demais, mas a verdade é que começo a estar farto de ser refém destas minorias. Sei bem que generalizo e reconheço os seus perigos. Como tenho consciência que descrevo mais a relação da maioria com uma minoria étnica (cigana), não sendo os argumentos apresentados imediatamente aplicados às restantes minorias (étnicas, religiosa, cultural, etc.). Mas a revolta que me assalta, quando confrontado com casos concretos, é sempre maior do que eu!
15.9.10
Qual é a diferença?
Em França, Sarkozy provoca polémica com a expulsão dos ciganos ilegais vindos da Roménia e da Bulgária. A medida deixou muita gente incomodada e originou os ataques do costume: racismo, xenofobia, Holocausto e os termos e adjectivos de sempre, quase sempre utilizados por uma certa esquerda que vive alienada do mundo e que os usa como se fossem palavras simples e banais.
Entretanto, soube-se que em Portugal, o problema dos ciganos se resolve criando turmas exclusivas como aparentemente acontece em Barqueiros, concelho de Barcelos, uma situação prontamente denunciada por um relatório do Observatório dos Direitos Humanos, mas confortavelmente ignorada pela esquerda que governa o país. Pelo meio estará algum tipo de virtude que eu, por agora, desconheço, mas uma coisa é ridiculamente contumaz e certa: uns fazem à descarada, aquilo que outros fazem às escondidas. Mas todos querem, no fundo, chegar ao mesmo resultado, que é resolver um problema incómodo com o menor dos esforços.
Enquanto as coisas assim forem, dou por mim sem saber o que será de natureza pior: se expulsar os ciganos para longe do gueto, como se faz em França; se os manter, para conforto dos nossos tristes corações, bem dentro das amarras desse mesmo gueto, como se faz neste extraordinário Portugal.
Entretanto, soube-se que em Portugal, o problema dos ciganos se resolve criando turmas exclusivas como aparentemente acontece em Barqueiros, concelho de Barcelos, uma situação prontamente denunciada por um relatório do Observatório dos Direitos Humanos, mas confortavelmente ignorada pela esquerda que governa o país. Pelo meio estará algum tipo de virtude que eu, por agora, desconheço, mas uma coisa é ridiculamente contumaz e certa: uns fazem à descarada, aquilo que outros fazem às escondidas. Mas todos querem, no fundo, chegar ao mesmo resultado, que é resolver um problema incómodo com o menor dos esforços.
Enquanto as coisas assim forem, dou por mim sem saber o que será de natureza pior: se expulsar os ciganos para longe do gueto, como se faz em França; se os manter, para conforto dos nossos tristes corações, bem dentro das amarras desse mesmo gueto, como se faz neste extraordinário Portugal.
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