Um grande poema de um grande poeta.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
22.8.09
19.8.09
Prima-donas ou um hino à hipocrisia!
Andam por aí umas “prima-donas” muito indignadas com a eventual colaboração que alguns elementos do staff do Presidente da República possam estar a dar para a elaboração do programa eleitoral do PSD.
A estas “prima-donas” não incomoda a eventualidade do PS estar a “vigiar” Belém (situação que, a comprovar-se é de uma gravidade extrema). Isso está tudo muito bem e justifica-se para saber o que anda a fazer o Presidente. O que lhes faz prurido é a possibilidade de militantes social-democratas estarem a colaborar na definição do programa do Partido Social-democrata.
Para além do absurdo que é esta suposta (e idiota) indignação – que eu saiba, o órgão de Presidente da República é unipessoal, pelo que não me parece haver incompatibilidades com outros órgãos de soberania -, demonstra o quão transparentes são as suas intenções. A eles, não lhes incomoda que ministros estejam já a trabalhar no programa eleitoral do PS. Não lhes faz pruridos que o “seu” primeiro-ministro ande em campanha, enquanto devia governar. Não parece importar que Sócrates escreva escritinhos na imprensa, quando a ERC determina o fim das colaborações com órgãos de comunicação social por parte de candidatos. O que lhes incomoda mesmo é que alguns elementos próximos de Cavaco Silva estejam a colaborar na definição do programa eleitoral do PSD. O que temem, afinal? Que venha a ser um bom programa? Ou pura e simplesmente é hipocrisia que os orienta?
Como diria um amigo transmontano: bão mas é pastar a baca!
A estas “prima-donas” não incomoda a eventualidade do PS estar a “vigiar” Belém (situação que, a comprovar-se é de uma gravidade extrema). Isso está tudo muito bem e justifica-se para saber o que anda a fazer o Presidente. O que lhes faz prurido é a possibilidade de militantes social-democratas estarem a colaborar na definição do programa do Partido Social-democrata.
Para além do absurdo que é esta suposta (e idiota) indignação – que eu saiba, o órgão de Presidente da República é unipessoal, pelo que não me parece haver incompatibilidades com outros órgãos de soberania -, demonstra o quão transparentes são as suas intenções. A eles, não lhes incomoda que ministros estejam já a trabalhar no programa eleitoral do PS. Não lhes faz pruridos que o “seu” primeiro-ministro ande em campanha, enquanto devia governar. Não parece importar que Sócrates escreva escritinhos na imprensa, quando a ERC determina o fim das colaborações com órgãos de comunicação social por parte de candidatos. O que lhes incomoda mesmo é que alguns elementos próximos de Cavaco Silva estejam a colaborar na definição do programa eleitoral do PSD. O que temem, afinal? Que venha a ser um bom programa? Ou pura e simplesmente é hipocrisia que os orienta?
Como diria um amigo transmontano: bão mas é pastar a baca!
Publicidade ou propaganda?
Sócrates anda por aí a anunciar o maior investimento jamais feito na requalificação do parque escolar português.
Ora, é verdade que aquela empresa manhosa criada pelos socialistas (Parque escolar) anda a investir muito na requalificação das escolas secundárias do país. O que me parece bem, ainda que nalguns casos esse investimento seja feito sem qualquer critério (não se conhecem as prioridades dos investimentos). Mas é mentira que este seja o maior investimento de sempre na reabilitação do parque escolar. Já desde 2000 que as autarquias andam a investir milhões na requalificação do parque escolar, nomeadamente na educação pré-escolar e no 1º ciclo (requalificação e construção), em projectos financiados pelo III Quadro Comunitário de Apoio (programas operacionais). Aliás, não me dei o trabalho de pesquisar, mas estou mesmo convencido que entre 2000 e 2006 (período de vigência do III QCA) foi feito um investimento muito maior do que aquele que se prevê para a requalificação das secundárias.
É, portanto, publicidade enganosa, aquela que Sócrates anda a promover pelo país fora. É propaganda, da mais abjecta que pode haver.
Ora, é verdade que aquela empresa manhosa criada pelos socialistas (Parque escolar) anda a investir muito na requalificação das escolas secundárias do país. O que me parece bem, ainda que nalguns casos esse investimento seja feito sem qualquer critério (não se conhecem as prioridades dos investimentos). Mas é mentira que este seja o maior investimento de sempre na reabilitação do parque escolar. Já desde 2000 que as autarquias andam a investir milhões na requalificação do parque escolar, nomeadamente na educação pré-escolar e no 1º ciclo (requalificação e construção), em projectos financiados pelo III Quadro Comunitário de Apoio (programas operacionais). Aliás, não me dei o trabalho de pesquisar, mas estou mesmo convencido que entre 2000 e 2006 (período de vigência do III QCA) foi feito um investimento muito maior do que aquele que se prevê para a requalificação das secundárias.
É, portanto, publicidade enganosa, aquela que Sócrates anda a promover pelo país fora. É propaganda, da mais abjecta que pode haver.
Say what?!
Há já alguns anos que decidi não ler o Diário de Notícias. Não só pelo fraca qualidade do pasquim, mas também porque o DN, sob a capa da isenção, sempre foi um instrumento dos governos para a sua própria propaganda política – e nisto os socialistas sempre bateram o PSD aos pontos.
Todavia, recentemente tornei-me cliente de um café que recebe diariamente o matutino. E como é o único que lá está e porque gosto de acompanhar o café de uma leitura, costumo “passar os olhos” pelo Diário. O que, normalmente nem é assim tão mau, porque tem aos artigos de opinião do Ferreira Fernandes que, por si só, valem já a sua leitura.
Mas, se ainda se notam claramente as influências do PS na definição da matriz editorial do Diário, a verdade é que parecia que o jornal estava menos tendencioso. Pelo menos, até ontem, dia 18 de Agosto.
Ao que parece, criaram uma rubrica nova dedicada às eleições autárquicas, onde são comparados os dois mais fortes candidatos. A edição de ontem foi dedicada a algumas das mais importantes autarquias do país. Ora, na cabeça de algumas luminárias do DN, a reeleição de Fernando Seara para presidente do Município de Sintra não está garantida – parece que a candidata Ana Gomes é “forte”. Por si só, este é já um motivo para rir às gargalhadas e deitar por terra qualquer esperança de isenção e credibilidade que o DN poderia almejar. Mas, não satisfeitos, as mesmas luminárias acrescentam que a eleição de Rui Rio no Porto “não são favas contadas”. Parece que o alegado facto da Elisa Ferreira “falar a mesma linguagem” de Rio pode revelar-se fundamental para inverter a tendência de voto, que situa Rio na casa do 60% e o PS na casa das vintenas. Isto mesmo defendem os “génios” do DN, ainda que o Rui Rio tenha feito um trabalho fantástico reconhecido pela maioria dos portuenses, ainda que a Elisa Ferreira não seja uma candidata “forte”, ainda que a concelhia do PS tenha mandado esta candidatura às malvas e tenha anunciado que com Elisa Ferreira, mais vale não contar com a estrutura.
É verdade, O DN defende que Elisa Ferreira tem hipóteses de ser eleita presidente do município do Porto!
E assim sendo, o que virá mais, pergunto eu? Que o PSD corre o risco de perder Coimbra, ou Cascais? Que Albuquerque pode não ganhar o Funchal? Que Alberto João Jardim pode perder as legislativas na Madeira?
Ora, ontem, os senhores do DN recordaram-me porque é que eu, há já muitos anos, deixei de ler as patetices que escrevem. Que me sirva de lição!
Todavia, recentemente tornei-me cliente de um café que recebe diariamente o matutino. E como é o único que lá está e porque gosto de acompanhar o café de uma leitura, costumo “passar os olhos” pelo Diário. O que, normalmente nem é assim tão mau, porque tem aos artigos de opinião do Ferreira Fernandes que, por si só, valem já a sua leitura.
Mas, se ainda se notam claramente as influências do PS na definição da matriz editorial do Diário, a verdade é que parecia que o jornal estava menos tendencioso. Pelo menos, até ontem, dia 18 de Agosto.
Ao que parece, criaram uma rubrica nova dedicada às eleições autárquicas, onde são comparados os dois mais fortes candidatos. A edição de ontem foi dedicada a algumas das mais importantes autarquias do país. Ora, na cabeça de algumas luminárias do DN, a reeleição de Fernando Seara para presidente do Município de Sintra não está garantida – parece que a candidata Ana Gomes é “forte”. Por si só, este é já um motivo para rir às gargalhadas e deitar por terra qualquer esperança de isenção e credibilidade que o DN poderia almejar. Mas, não satisfeitos, as mesmas luminárias acrescentam que a eleição de Rui Rio no Porto “não são favas contadas”. Parece que o alegado facto da Elisa Ferreira “falar a mesma linguagem” de Rio pode revelar-se fundamental para inverter a tendência de voto, que situa Rio na casa do 60% e o PS na casa das vintenas. Isto mesmo defendem os “génios” do DN, ainda que o Rui Rio tenha feito um trabalho fantástico reconhecido pela maioria dos portuenses, ainda que a Elisa Ferreira não seja uma candidata “forte”, ainda que a concelhia do PS tenha mandado esta candidatura às malvas e tenha anunciado que com Elisa Ferreira, mais vale não contar com a estrutura.
É verdade, O DN defende que Elisa Ferreira tem hipóteses de ser eleita presidente do município do Porto!
E assim sendo, o que virá mais, pergunto eu? Que o PSD corre o risco de perder Coimbra, ou Cascais? Que Albuquerque pode não ganhar o Funchal? Que Alberto João Jardim pode perder as legislativas na Madeira?
Ora, ontem, os senhores do DN recordaram-me porque é que eu, há já muitos anos, deixei de ler as patetices que escrevem. Que me sirva de lição!
17.8.09
A king at night - Bonnie 'Prince' Billy
Este senhor - Bonnie "Prince" Billy - tem, de facto, muita graça. Mais uma excelente canção.
Kind of Blue - So What Miles Davis
Continua a ser um dos temas jazz de que mais gosto. So What é a primeira faixa de Kind of Blue, de Miles Davis, o disco de jazz que mais vendeu até hoje.
Foi lançado há exactamente 50 anos, a 17 de Agosto de 1959.
16.8.09
Margem de erro mínima
Ver os primeiros 70 minutos do Sporting ontem na Choupana foi um suplício. Alguém entendido na matéria é capaz de explicar porque ráio de carga de água aquele rapaz Marques foi titular a defesa-esquerdo? Alguém sabe porque ráio de carga de água o Djaló jogou a extremo direito e o Vukcevic ficou de fora? Alguém percebe porque é o Postiga é titular? Alguém sabe com que táctica entrámos em campo? Alguém entende o que se passa na cabeça do Paulo Bento neste momento? Quando o Vuc e o Matias Fernandez entraram em campo, que diferença! Passámos a dominar o jogo, criámos mais oportunidades em 25 minutos do que criáramos nos 65 anteriores, caimos em cina dos rapazes da montanha e podíamos ter ganho o jogo. Então, para quê dar 65 minutos de avanço ao adversário? Alguém entende?
Na época que agora começou, em três jogos empatámos 3. Não marcámos um único golo (os adversários encarregaram-se de fazê-lo por nós). A defesa, nomeadamente o Polga e o Marques, cometem erros atrás de erros. As bolas paradas defensivas são quase penáltis. Em resumo, das duas uma, ou o Paulo Bento e restantes senhores que compõem a equipa técnica encontram soluções, ou perdem a confiança de todos os sportinguistas. A margem de manobra começa a encurtar e o pior é que vêm aí Fiorentina e Sporting de Braga.
Na época que agora começou, em três jogos empatámos 3. Não marcámos um único golo (os adversários encarregaram-se de fazê-lo por nós). A defesa, nomeadamente o Polga e o Marques, cometem erros atrás de erros. As bolas paradas defensivas são quase penáltis. Em resumo, das duas uma, ou o Paulo Bento e restantes senhores que compõem a equipa técnica encontram soluções, ou perdem a confiança de todos os sportinguistas. A margem de manobra começa a encurtar e o pior é que vêm aí Fiorentina e Sporting de Braga.
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