Ontem, fui a um jantar de despedida. O D parte para África. Não consegue emprego na ilha.
Dois dias antes do novo ano a J ligou-me para se despedir. Foi para a América, ao encontro de uma irmã. Não volta. Não encontrava emprego na ilha.
No inicío de Dezembro de 2007 a N fartou-se de ser mal paga. De trabalhar 10 horas por dia e de chegar ao fim do mês sem um tostão. Apresentou a demissão e abalou para França.
Em 2006, e em 2007, vi vários amigos meus fecharem a mala para procurar vida noutros lados. Tal como o D,a J e a N têm formação. Tal como o D, a J e a N não conseguiam encontrar emprego ou ser pagos decentemente por aquilo que faziam.
Que se passa connosco?
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
11.1.08
10.1.08
País de matraquilhos....again!
Num país sério, Mário Lino teria ido embora perante tamanha desautorização. Ou teria sido demitido, por tamanha incompetência e ofensa à minoria tuaregue portuguesa. Mas não: em Portugal, este ser pavoneia-se pelas televisões, multiplicando-se em explicações tão estapafúrdias quanto as razões que evocava para não equacionar a possibilidade de um futuro aeroporto ficar situado na margem sul do Tejo.
Gostaria também de saber o que pensa Almeida Santos sobre esta decisão do governo. É que o perigo de um ataque terrorista às pontes sobre o Tejo coloca-se cada vez com mais acuidade.
Já o disse, já o repeti, já criei um rótulo, mas não me canso de afirmar: tudo isto se passa, apenas temos este governo fantoche e pateta, porque efectivamente somos um país de matraquilhos!
Gostaria também de saber o que pensa Almeida Santos sobre esta decisão do governo. É que o perigo de um ataque terrorista às pontes sobre o Tejo coloca-se cada vez com mais acuidade.
Já o disse, já o repeti, já criei um rótulo, mas não me canso de afirmar: tudo isto se passa, apenas temos este governo fantoche e pateta, porque efectivamente somos um país de matraquilhos!
Que bem falam os outros
"Mas o Lino além de transfuga é um pobre diabo, do ponto de vista intelectual. Jamais ou "jamé" não tem importância nenhuma. Hoje está tudo histérico porque o Grande Engenheiro, qual Imperador do Japão, com um gesto como Luís XIV, como O Imperador da China até 1911,como o Czar Vermelho Estaline até 1953, apontou Alcochete para o local do Aeroporto. Fez um movimento de extensão do antebraço sobre o braço direito, movimento de supinação, extensão do indicador direito em força e apontou para um mapa na sala do trono, no imenso palácio, rodeado por todos os cortesãos. E disse baixo e sibilinamente: Ali! Bocejou e retirou-se para os aposentos privados. Estamos muito obrigados a Sua Excelência. E a todo o governo do aumento da carcaça".
Daqui
Daqui
Laico, ou lacaio?
Ora cá estão umas palavras acertadas de Miguel Fonseca. Registo, aplaudo e subscrevo. Na íntegra!
Mensagem ao Rudy
E então, ó Rudy, não vai sendo tempo de entrares na "corrida"? Bem sei que andas meio doente mas xiça, o circo já atravessou dois estados e tu nem um delegadozinho elegeste, ó Rudy!
(3% no Iowa?! Já pareces o Garcia Pereira, homem!)
Ainda nos arriscamos a levar em cima (salvo seja!) com a Senhora Clinton.
Ou com um tipo que passa metade do tempo a convencer os eleitores de que é negro. Ou com um mórmon meio fanático.
A gente deste lado esforça-se, ó Rudy, mas parece que a "coisa" por aí tá negra. Vamos é esperar a chegada do circo à civilização. Pode ser que por aí a gente se safe, amigo Rudy.
(3% no Iowa?! Já pareces o Garcia Pereira, homem!)
Ainda nos arriscamos a levar em cima (salvo seja!) com a Senhora Clinton.
Ou com um tipo que passa metade do tempo a convencer os eleitores de que é negro. Ou com um mórmon meio fanático.
A gente deste lado esforça-se, ó Rudy, mas parece que a "coisa" por aí tá negra. Vamos é esperar a chegada do circo à civilização. Pode ser que por aí a gente se safe, amigo Rudy.
Nos gostamos do Pinóquio!
Que Sócrates mente facilmente todos sabemos. Agora o que me custa perceber é a facilidade com que este bom povo de Portugal engole um Primeiro Ministro destes.
A propósito, alguém é capaz de me explicar que ráio é a "ética da responsabilidade", um dos argumentos que Sócrates utilizou para inviabilizar o referendo?
A propósito, alguém é capaz de me explicar que ráio é a "ética da responsabilidade", um dos argumentos que Sócrates utilizou para inviabilizar o referendo?
9.1.08
Tratado sobre a mentira
Sócrates e o referendo, ou o mais descarado mentiroso primeiro-ministro.
“É essencial”, Outubro de 2004;
“Desta vez tem de haver”, Dezembro de 2004;
“Vai haver”, Fevereiro 2005,
“O Governo defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular”, Março 2005 (Programa do Governo);
“Mantenho”, Dezembro 2006 (em resposta à pergunta “mantém o objectivo de referendar o Tratado qualquer que seja o resultado deste processo institucional?”);
"O PS tinha um compromisso com o Tratado Constitucional. Agora é o Tratado de Lisboa, que não existia na altura. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As circunstâncias alteraram-se completamente. É um tratado diferente", Janeiro de 2008.
Mas ele não mente. É Manoelinho, os burros somos nós! Devemos ser...
Informação retirada Mais Évora
“É essencial”, Outubro de 2004;
“Desta vez tem de haver”, Dezembro de 2004;
“Vai haver”, Fevereiro 2005,
“O Governo defende que a aprovação e ratificação do Tratado deva ser precedida de referendo popular”, Março 2005 (Programa do Governo);
“Mantenho”, Dezembro 2006 (em resposta à pergunta “mantém o objectivo de referendar o Tratado qualquer que seja o resultado deste processo institucional?”);
"O PS tinha um compromisso com o Tratado Constitucional. Agora é o Tratado de Lisboa, que não existia na altura. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. As circunstâncias alteraram-se completamente. É um tratado diferente", Janeiro de 2008.
Mas ele não mente. É Manoelinho, os burros somos nós! Devemos ser...
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Tratado de Lisboa ratificado por via parlamentar
O Primeiro-Ministro, José Sócrates anunciou hoje na Assembleia da República, a ratificação parlamentar do Tratado de Lisboa. Uma posição latentemente esperada, na medida em que,durante a presidência da União Europeia, Portugal construiu com os outros Estados-Membro um "agremment consensual" para ratificar o Tratado de Lisboa nos respectivos Parlamentos nacionais´.
São muitas vozes que ecoam esta decisão, e muitos que não a compreendem nem a aceitam. Uns porque acham que o actual Primeiro-Ministro deveria cumprir uma promessa eleitoral, outros porque são apologistas do referendo popular como forma de debater as questões europeias.
Ora bem, quando Portugal iniciou as negociações e o processo de adesão à então Comunidade Europeia, ninguém quis saber a opinião do povo; quando Portugal recebeu os enormes volumes de transferências financeiras da Comunidade Europeia na década de 90 ninguém se questionou sobre a Europa; a adesão de Portugal à moeda única poderia ter sido sufragada etc...
São muitas vozes que ecoam esta decisão, e muitos que não a compreendem nem a aceitam. Uns porque acham que o actual Primeiro-Ministro deveria cumprir uma promessa eleitoral, outros porque são apologistas do referendo popular como forma de debater as questões europeias.
Ora bem, quando Portugal iniciou as negociações e o processo de adesão à então Comunidade Europeia, ninguém quis saber a opinião do povo; quando Portugal recebeu os enormes volumes de transferências financeiras da Comunidade Europeia na década de 90 ninguém se questionou sobre a Europa; a adesão de Portugal à moeda única poderia ter sido sufragada etc...
Neste momento, são vários os quadrantes políticos, e até muitos eleitores que exigem uma consulta popular para a rectificação do Tratado de Lisboa. Esta situação, em minha opinião, levanta uma questão importante: os cidadãos anseiam pela sua participação mais próxima na vida pública, exigem a comunicação política das reformas governativas e apelam ao consentimento para a sua aplicação. Caminhamos para um retorno do Poder às bases (devolution) pondo em causa a democracia representativa?
7.1.08
Miguel Fonseca
Conheço o Miguel Fonseca há já pelo menos 16 anos. Conheci-o quando ele estagiou na EBS Gonçalves Zarco e foi meu professor de Latim. Nesse ano convivemos fora do âmbito escolar e tornamo-nos amigos. Foi o primeiro professor a quem eu tratei por tu. Nessa altura, a intimidade relativa que gozávamos permitiu-me descobrir um amigo que permaneceu e um professor que aprendi a admirar. Tenho-o por pessoa séria, inteligente e honesta. Nunca me deu razões para duvidar. Em determinada altura, sem qualquer prurido, manifestou enfaticamente a imbecilidade de uma decisão que eu pretendia tomar e que efectivamente tomei. Foi o único a fazê-lo e fê-lo efusivamente, com alguns adjectivos pouco abonatórios a meu respeito pelo meio. Por isso, reconheço também a sua frontalidade.
Assim sendo, não posso deixar de estranhar toda esta trapalhada em que está metido, relativamente a uma hipotética candidatura à Câmara Municipal de Santa Cruz, pelo PS-Madeira. Mas não tenho qualquer dúvida que se isto tudo não deriva de uma série de mal-entendidos e interpretações difusas e se alguém está efectivamente a mentir, não será, com toda a certeza o Miguel Fonseca.
Pela amizade que nutro por ele, entendi que deveria manifestar aqui a minha solidariedade. Até porque o Miguel foi alvo de um ataque canalha e ignóbil, numa carta do leitor do DN-Madeira, por um tal Andrade que desconfio ser um pseudónimo de algum ressabiado dentro do PS-Madeira!
PS - Não tendo nada a ver com o caso, acho sinceramente que o Miguel Fonseca tem qualidade para disputar e ocupar qualquer cargo político na Região (bem mais do que muitos dos instalados). Entre eles, naturalmente, o de presidente do executivo santacruzense. Não tenho dúvidas que seria um óptimo candidato e um melhor presidente!
Assim sendo, não posso deixar de estranhar toda esta trapalhada em que está metido, relativamente a uma hipotética candidatura à Câmara Municipal de Santa Cruz, pelo PS-Madeira. Mas não tenho qualquer dúvida que se isto tudo não deriva de uma série de mal-entendidos e interpretações difusas e se alguém está efectivamente a mentir, não será, com toda a certeza o Miguel Fonseca.
Pela amizade que nutro por ele, entendi que deveria manifestar aqui a minha solidariedade. Até porque o Miguel foi alvo de um ataque canalha e ignóbil, numa carta do leitor do DN-Madeira, por um tal Andrade que desconfio ser um pseudónimo de algum ressabiado dentro do PS-Madeira!
PS - Não tendo nada a ver com o caso, acho sinceramente que o Miguel Fonseca tem qualidade para disputar e ocupar qualquer cargo político na Região (bem mais do que muitos dos instalados). Entre eles, naturalmente, o de presidente do executivo santacruzense. Não tenho dúvidas que seria um óptimo candidato e um melhor presidente!
6.1.08
FODA-SE......
O filme foi uma surpresa. É uma espécie de lufada de ar fresco no cinema português, e não me refiro ao efeito Soraia Chaves.
Ela é genial.
Não há uma única cena, plano, onde a actriz não esteja à altura do desafio. Soraia tem variações de humor e de interpretação fantásticas.
Ela é em Call Girl uma PUTA. Ponto parágrafo.
Se o olhar for romântico, então é a Marilyn Monroe à portuguesa.
Sem ela Call Girl não é nada.
O argumento está esgalhado e os diálogos são curtos, grossos e de uma extraordinária beleza feia.
A realização não falhou, mas caso fosse mais arrojada, Call Girl faria inveja a qualquer película Americana. Considero que faltou atrevimento a Pedro Vasconcelos na rodagem de alguns planos. Call Girl pede uma linguagem visual mais intensa.
Gostei do pormenor à Hitchcock, no final do filme, em que o realizador assina o trabalho.
CONCERTO DE ANO NOVO
Depois de um atribulado fim de 2007, entrei em 2008 de forma serena.
No primeiro dia do ano, assisti ao concerto da Orquestra Clássica da Madeira. Para o grupo de músicos e para o criativo maestro, os meus parabéns. Foi um agradável momento. Sobretudo, para quem como eu, transforma os pormenores da vida em grandes momentos.
4 dias depois, 5 de Janeiro, foi a vez de Call Girl.
Depois de um atribulado fim de 2007, entrei em 2008 de forma serena.
No primeiro dia do ano, assisti ao concerto da Orquestra Clássica da Madeira. Para o grupo de músicos e para o criativo maestro, os meus parabéns. Foi um agradável momento. Sobretudo, para quem como eu, transforma os pormenores da vida em grandes momentos.
4 dias depois, 5 de Janeiro, foi a vez de Call Girl.
Esquecimentos
Leio com frequência o Urbanidades da Madeira, blog de Rui Caetano, dirigente do PS-Madeira. Gosto da sua escrita escorreita e dos temas que aborda, mesmo que na maioria das vezes não concorde com as suas opiniões. Até ao momento, reconhecia-lhe verticalidade nas posições assumidas. Todavia, recentemente, o Rui publicou um post infeliz (classificação minha, naturalmente) e que me leva a questionar essa sua verticalidade.
Já por diversas vezes afirmei que à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer. E este é mais um caso que não parece nada sério. O Rui aproveita-se das críticas do líder da Quercus à política para o litoral (ou falta dela) do Governo Regional, para elogiar (o que em casa própria parece sempre mal, mas adiante que esta é uma questão de chá) João Carlos Gouveia e a acusação feita ao Procurador da República pelo PS-Madeira, sobre alegados indícios de corrupção.
Em primeiro lugar, é desonesto porque interpretações distintas a planos de ordenamento não implicam obrigatoriamente procedimentos criminais. Em segundo lugar e mais importante ainda, é que Helder Spínola, dirigente da Quercus é irmão de Vitor Freitas, Vice-Presidente do PS-Madeira e líder da sua bancada parlamentar à Assembleia Legislativa Regional. E estes são factos que Rui Caetano esqueceu de enunciar e que são importantes para a interpretação do seu texto, por parte dos seus leitores. Omitiu uma informação relevante, que poderia fazer ruir a sua teoria. É desonesto por parte de Rui Caetano.
PS - Curioso este esquecimento (estou certo que não passou disso, porque a relevância da informação é por demais evidente), num momento em que outros socialistas madeirenses dissertam tanto sobre a qualidade dos profissionais de comunicação social madeirense.
Já por diversas vezes afirmei que à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecer. E este é mais um caso que não parece nada sério. O Rui aproveita-se das críticas do líder da Quercus à política para o litoral (ou falta dela) do Governo Regional, para elogiar (o que em casa própria parece sempre mal, mas adiante que esta é uma questão de chá) João Carlos Gouveia e a acusação feita ao Procurador da República pelo PS-Madeira, sobre alegados indícios de corrupção.
Em primeiro lugar, é desonesto porque interpretações distintas a planos de ordenamento não implicam obrigatoriamente procedimentos criminais. Em segundo lugar e mais importante ainda, é que Helder Spínola, dirigente da Quercus é irmão de Vitor Freitas, Vice-Presidente do PS-Madeira e líder da sua bancada parlamentar à Assembleia Legislativa Regional. E estes são factos que Rui Caetano esqueceu de enunciar e que são importantes para a interpretação do seu texto, por parte dos seus leitores. Omitiu uma informação relevante, que poderia fazer ruir a sua teoria. É desonesto por parte de Rui Caetano.
PS - Curioso este esquecimento (estou certo que não passou disso, porque a relevância da informação é por demais evidente), num momento em que outros socialistas madeirenses dissertam tanto sobre a qualidade dos profissionais de comunicação social madeirense.
O deus Mercado, a nossa senhora Economia Livre, e a pomba Concorrência parecem ser a santíssima trindade dos tempos modernos, defendida por políticos e economistas, conforme se pode ver nesta caixa de comentários e em outros milhões de textos.
Por mim estou convencido de que tudo isto não passa de um flop e que o mito neoliberal de que a economia livre liberta ruirá em breve!
Quanto à questão de um novo canal, veremos a quem serve e em que altar será feita a adoração.
Por mim estou convencido de que tudo isto não passa de um flop e que o mito neoliberal de que a economia livre liberta ruirá em breve!
Quanto à questão de um novo canal, veremos a quem serve e em que altar será feita a adoração.
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