"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
25.8.09
Porque parece que muitos madeirenses não conhecem o hino da Madeira...
Do vale à montanha e do mar à serra,
Teu povo humilde, estóico e valente
Entre a rocha dura te lavrou a terra,
Para lançar, do pão, a semente:
Herói do trabalho na montanha agreste,
Que se fez ao mar em vagas procelosas:
Os louros da vitória, em tuas mãos calosas
Foram a herança que a teus filhos deste.
Por esse Mundo além
Madeira teu nome continua
Em teus filhos saudosos
Que além fronteiras
De ti se mostram orgulhosos.
Por esse Mundo além,
Madeira, honraremos tua História
Na senda do trabalho
Nós lutaremos
Alcançaremos
Teu bem-estar e glória.
PS - Canto-o com orgulho e de mão no peito!
Bom, mau e assim-assim...
A redução do abandono escolar é uma boa notícia. Demonstra que a aposta nos cursos EFA, cursos técnicos e tecnológicos e na formação profissional que vem sendo feita, está correcta. E apesar da aposta ser anterior à chegada de Sócrates ao Governo, para que não me acusem de desonestidade intelectual, admito que foi o actual governo que deu um impulso forte e este ensino. Curiosamente, o mesmo PS (ou outro?) que contribuiu para o maior retrocesso que se viu na educação em Portugal, que foi a extinção das escolas comerciais e industriais, em nome de uma suposta democratização do ensino. Mas isso são já águas passadas…
Mas se valorizo a aposta no ensino profissional – a sociedade não vive apenas de doutores e é fundamental que o ensino público dê também competências profissionais aos nossos jovens -, a verdade é que seria irresponsável que não se exigisse que este ensino tenha o mesmo rigor e grau de exigência que o ensino regular. Se queremos que este ensino seja credível, de qualidade e útil, é fundamental submeter os alunos aos exames nacionais para que as classificações correspondam à aprendizagem. Porque caso contrário não só este sistema não será credível, como se criarão distorções graves no sistema educativo, com repercussões a vários níveis (por exemplo, alunos vindos de cursos EFA, cujo grau de exigência intelectual é muito limitado, poderem aceder ao ensino superior em condições bem mais favoráveis do que os que frequentam o ensino regular).
Portanto, têm razão os que afirmam que o abandono diminui porque o nível de exigência também diminui, mas não está errada a política, se se inserir no sistema reguladores das distorções e injustiças que provoca.
Já relativamente ao sucesso escolar, vamos lá ter um pouco de moderação. Não serve ao país que a taxa de insucesso tenha diminuído para 7% se as competências não são atingidas. E a verdade é que foi implementada, como nunca se viu, uma cultura de facilitismo. Só os idiotas chapados, ou servis lacaios do PS, é que não vêem esta evidência. E é imbecil argumentar que as aulas de susbtituição foram um factor importante. Porque não estou a ver como é que um professor de português pode ajudar a combater o insucesso na matemática, apenas por ter substituído o professor desta disciplina uma vez...
Aliás, a maior prova disto está nos gráficos apresentados pelo Ministério de Educação. Se atentarmos na evolução da taxa de retenção no ensino básico, verificamos que há uma diminuição sustentada e consistente (desde 2001) até ao ano passado, em que houve uma ruptura absoluta (passou-se de 1% em cada ano, para 2%). Não me venham com a história das medidas...
Já no caso do secundário, ainda é mais evidente. A queda é abrupta a partir do ano lectivo 2005/2006 o que significa que, das duas, uma: ou foram as políticas do governo anterior que começaram a dar resultados, ou foi o grau de exigência dos exames que começou a diminuir. Porque na educação não há milagres!
Mas se valorizo a aposta no ensino profissional – a sociedade não vive apenas de doutores e é fundamental que o ensino público dê também competências profissionais aos nossos jovens -, a verdade é que seria irresponsável que não se exigisse que este ensino tenha o mesmo rigor e grau de exigência que o ensino regular. Se queremos que este ensino seja credível, de qualidade e útil, é fundamental submeter os alunos aos exames nacionais para que as classificações correspondam à aprendizagem. Porque caso contrário não só este sistema não será credível, como se criarão distorções graves no sistema educativo, com repercussões a vários níveis (por exemplo, alunos vindos de cursos EFA, cujo grau de exigência intelectual é muito limitado, poderem aceder ao ensino superior em condições bem mais favoráveis do que os que frequentam o ensino regular).
Portanto, têm razão os que afirmam que o abandono diminui porque o nível de exigência também diminui, mas não está errada a política, se se inserir no sistema reguladores das distorções e injustiças que provoca.
Já relativamente ao sucesso escolar, vamos lá ter um pouco de moderação. Não serve ao país que a taxa de insucesso tenha diminuído para 7% se as competências não são atingidas. E a verdade é que foi implementada, como nunca se viu, uma cultura de facilitismo. Só os idiotas chapados, ou servis lacaios do PS, é que não vêem esta evidência. E é imbecil argumentar que as aulas de susbtituição foram um factor importante. Porque não estou a ver como é que um professor de português pode ajudar a combater o insucesso na matemática, apenas por ter substituído o professor desta disciplina uma vez...
Aliás, a maior prova disto está nos gráficos apresentados pelo Ministério de Educação. Se atentarmos na evolução da taxa de retenção no ensino básico, verificamos que há uma diminuição sustentada e consistente (desde 2001) até ao ano passado, em que houve uma ruptura absoluta (passou-se de 1% em cada ano, para 2%). Não me venham com a história das medidas...
Já no caso do secundário, ainda é mais evidente. A queda é abrupta a partir do ano lectivo 2005/2006 o que significa que, das duas, uma: ou foram as políticas do governo anterior que começaram a dar resultados, ou foi o grau de exigência dos exames que começou a diminuir. Porque na educação não há milagres!
Pôr este blog a funcionar
Está mais do que visto que as coisas não estão a funcionar neste blog. Há quem não escreva há semanas ou há meses. Eu, honestamente, começo a ficar farto de ver nomes na coluna da direita que não participam nisto. Faço então um apelo a todos aqueles que, supostamente, ainda escrevem por cá: ou querem continuar, e assumem-no escrevendo, pelo menos, um post por semana, ou não o querem fazer e o nome é retirado. Preciso de respostas para a caixa de comentários deste post.
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