Exaltação absurda dos sentidos. Ali, tudo é mais!
Conga santiaguera, Sur Caribe.
"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
17.8.07
Sobre (voando) o Funchal
I Round: João Cunha e Silva versus Albuquerque
Começou a guerra no PSD-Madeira, antes do previsto.
O que está a acontecer na Câmara do Funchal, é o primeiro sinal do que vai suceder nos próximos anos.
Trata-se apenas de uma tentativa de recolocação de peças, no explosivo tabuleiro Social-democrata madeirense.
Há muito que os dois ex-jotas (JSD - João Cunha e Silva e Miguel Albuquerque) declararam guerra. Um insinuou. O outro abriu o peito e mandou o adversário, político, saltar para a arena. Foi assim que tudo começou. Estávamos no longínquo e tranquilo ano de 2004.
Três anos depois, João Cunha e Silva assiste ao espectáculo do lado do público. A estratégia foi bem montada. Para já, atraiu os inimigos de estimação de Albuquerque. PS faz as despesas da corrida. Surge no pelotão da frente, ao lado dos tímidos PCP, BE e CDS. Vêem a terreno, mandam umas bocas para o ar, e regressam ao sossego da paz social.
Onde está o Vice-Presidente do Governo e do PSD? Ninguém sabe, nem o ouviu falar.
Também será interessante assistir às movimentações dentro do PSD. Quem terá “coragem” para se colocar ao lado de Albuquerque? Quem vai fugir desta guerra entre “vices”?
Até agora, só Alberto João Jardim se pronunciou. E o resto. Onde estão os tais 9 mil 999 militantes Social-Democratas madeirenses? De férias? Por razões óbvias, só Marques Mendes manifestou opinião.
Será que algum Secretário do Governo, vai ser solidário, com Albuquerque?
II Round: PS versus Albuquerque
O PS é um partido fragilizado. Nunca ganhou a Câmara do Funchal e a última tentativa foi um desastre.
Acho, por isso, piada aos socialistas. Quer dizer, ex-vereadores, porque "esqueceram-se" de cumprir uma simples formalidade. (Não entregaram a declaração de rendimentos).
Pelo facto, estão ilegais. Não podem numa situação (a deles) considerar que, cumprir a lei é uma questão menor, e perante as suspeitas de irregularidades na autarquia, apontar o dedo à Câmara. A lei deve ser sempre respeitada. (Pessoalmente, até discordo de muitas leis e da forma, estúpida, como são executadas).
Acontece que face à gravidade dos factos, é necessário ser coerente nas acções. Será que estão a ser? Na altura dos acontecimentos, (mandato 2001-05) nem faziam parte da Câmara.
Será que não competia à direcção do PS, (na ausência legal de todos os autarcas) ou, dos ex-vereadores (José António Cardoso & companhia) se pronunciar sobre o que aconteceu na Autarquia?
III Round: Opinião Pública (funchalenses) versus Albuquerque
É o mais importe dos combates. Principalmente para quem tem aspirações políticas, como é o caso de Albuquerque. Tudo depende como vai conseguir gerir o dossier “negociatas”.
Caso resista ao primeiro assalto do “delfim” Cunha e Silva, tem pernas para galopar dentro do PSD. O contrário, é o princípio do fim político de Albuquerque.
Começou a guerra no PSD-Madeira, antes do previsto.
O que está a acontecer na Câmara do Funchal, é o primeiro sinal do que vai suceder nos próximos anos.
Trata-se apenas de uma tentativa de recolocação de peças, no explosivo tabuleiro Social-democrata madeirense.
Há muito que os dois ex-jotas (JSD - João Cunha e Silva e Miguel Albuquerque) declararam guerra. Um insinuou. O outro abriu o peito e mandou o adversário, político, saltar para a arena. Foi assim que tudo começou. Estávamos no longínquo e tranquilo ano de 2004.
Três anos depois, João Cunha e Silva assiste ao espectáculo do lado do público. A estratégia foi bem montada. Para já, atraiu os inimigos de estimação de Albuquerque. PS faz as despesas da corrida. Surge no pelotão da frente, ao lado dos tímidos PCP, BE e CDS. Vêem a terreno, mandam umas bocas para o ar, e regressam ao sossego da paz social.
Onde está o Vice-Presidente do Governo e do PSD? Ninguém sabe, nem o ouviu falar.
Também será interessante assistir às movimentações dentro do PSD. Quem terá “coragem” para se colocar ao lado de Albuquerque? Quem vai fugir desta guerra entre “vices”?
Até agora, só Alberto João Jardim se pronunciou. E o resto. Onde estão os tais 9 mil 999 militantes Social-Democratas madeirenses? De férias? Por razões óbvias, só Marques Mendes manifestou opinião.
Será que algum Secretário do Governo, vai ser solidário, com Albuquerque?
II Round: PS versus Albuquerque
O PS é um partido fragilizado. Nunca ganhou a Câmara do Funchal e a última tentativa foi um desastre.
Acho, por isso, piada aos socialistas. Quer dizer, ex-vereadores, porque "esqueceram-se" de cumprir uma simples formalidade. (Não entregaram a declaração de rendimentos).
Pelo facto, estão ilegais. Não podem numa situação (a deles) considerar que, cumprir a lei é uma questão menor, e perante as suspeitas de irregularidades na autarquia, apontar o dedo à Câmara. A lei deve ser sempre respeitada. (Pessoalmente, até discordo de muitas leis e da forma, estúpida, como são executadas).
Acontece que face à gravidade dos factos, é necessário ser coerente nas acções. Será que estão a ser? Na altura dos acontecimentos, (mandato 2001-05) nem faziam parte da Câmara.
Será que não competia à direcção do PS, (na ausência legal de todos os autarcas) ou, dos ex-vereadores (José António Cardoso & companhia) se pronunciar sobre o que aconteceu na Autarquia?
III Round: Opinião Pública (funchalenses) versus Albuquerque
É o mais importe dos combates. Principalmente para quem tem aspirações políticas, como é o caso de Albuquerque. Tudo depende como vai conseguir gerir o dossier “negociatas”.
Caso resista ao primeiro assalto do “delfim” Cunha e Silva, tem pernas para galopar dentro do PSD. O contrário, é o princípio do fim político de Albuquerque.
Cão raivoso
Se concordares comigo, és um tipo porreiro. Se não, não prestas para nada. E se assim for retiro-te do grupo dos que defendem o bem comum, que eu me encarrego de nomear, dos defensores da liberdade, daqueles que podem apelidar de bestas e atrasados mentais os jornalistas que não lhes dão o destaque que acham merecido, daqueles que que na minha visão manequeísta são os "bons". Que não se dão mal com a regras. E que podem interpretar. E que se podem atrever a fazer juízos de valor.
Ele há com cada "cão raivoso"!
Oh amigo, trata-te tá bem? Ou a raiva dá cabo de ti. Já agora, ladra para outro quintal, pode ser? É que não sei se percebeste, mas daqui, a única coisa que podes levar são umas lambadas... Ou "bengaladas", para tornar isto mais literário...
Post-Scriptum: isto nada tem a ver com os restantes frequentadores do espaço em questão. Até porque conheço um deles há anos suficientes para ter por ele estima, respeito e consideração. Apesar de, por vezes, estarmos em campos opostos.
Ele há com cada "cão raivoso"!
Oh amigo, trata-te tá bem? Ou a raiva dá cabo de ti. Já agora, ladra para outro quintal, pode ser? É que não sei se percebeste, mas daqui, a única coisa que podes levar são umas lambadas... Ou "bengaladas", para tornar isto mais literário...
Post-Scriptum: isto nada tem a ver com os restantes frequentadores do espaço em questão. Até porque conheço um deles há anos suficientes para ter por ele estima, respeito e consideração. Apesar de, por vezes, estarmos em campos opostos.
"Taliban" de cor de rosa
O PS chegou, na Madeira, a uma situação absolutamente desesperada. E no Funchal um grupo, se calhar à revelia da direcção do partido - JCG, para bem ou para mal, ainda não se pronunciou sobre a situação na CMF - tenta minimizar os danos provocados por duas mais mais estrondosas derrotas eleitorais de que há memória. E mostra à saciedade porque razão não poderia, em circunstância alguma, liderar a maior autarquia da Região.
Em primeiro lugar porque não conhece, e nesse caso é ignorante, ou finge não conhecer, e nesse caso é mentiroso, os efeitos provocados pela prevalência de uma série idiota de imposições e normas legais que condicionam de tal forma as autarquias que as tornam ingovernáveis. Tal é observado, e referido, por autarcas do PSD, do PS ou da CDU, ou seja, por gente que tem experiência no assunto. O cumprimento cego do quadro legal levaria à paralização total de órgãos eleitos democráticamente, impedindo por completo a legitima tomada de decisão política. Seria a completa submissão da política às imposições dos técnicos.
Não sabe, ou finge não saber, que uma autarquia deve ser governada quase "rua a rua ou bairro a bairro". É impossível criar planos de orientação macro que imponham regulamentos cegos e surdos, que não tenham em consideração as especificidades próprias do espaço fisico e humano. Tem é de haver coerência na tomada de decisão política, coerência essa que deve advir da ideia de cidade que é proposta, e sufragada, pelos eleitores a cada quatro anos.
Não sabe, ou finge não saber, que todas as alegadas irregularidades apontadas à CMF advéem das tentativas de minimização do tal estrangulamento legal. Sejamos honestos: é necessário, em determinadas circunstâncias, aligeirar procedimentos de forma a viabilizar projectos que tenham interesse económico ou social, ou seja, que sirvam a comunidade. Se foi isso que a CMF fez, já que não existem indicíos das tais "negociatas" ou de favorecimentos pessoais, deve ser condenada? Eu não creio, de facto...
Pode ser que toda esta situação contribua para que se debata aquelas que são, realmente, as condições em que trabalham as autarquias na Região e no país. Pelo menos isso...
A argumentação do grupo do PS é no mínimo "sui-generis" quando pede a destituição de mandato de Miguel Albuquerque. Antes sequer do Ministério Público se pronunciar sobre os documentos entregues, pede-se uma condenação pública. Isto faz sentido?
Furiosos, quais "taliban" cor de rosa, os representantes de uma qualquer facção do PS-Madeira agarram-se ao legalismo extremo por um lado, mas por outro nem admitem permitir que os órgãos que se devem pronunciar sobre o assunto o façam. A ideia é esta: mandamos para a fogueira e depois veremos se era culpado... Seria hilariante se não estívessemos a falar de gente que foi eleita por uma percentagem, mesmo que minoritaria, do eleitorado funchalense.
Há, no caso em apreço, uma tentativa de tomar de assalto a Câmara Municipal do Funchal, inadmissível em democracia. Estou em crer que a situação será cabalmente esclarecida. E que, em 2009 o eleitorado da capital - mais esclarecido, na minha opinião, que o restante eleitorado da Região - dará a resposta clara que esta facção do PS merece.
Post-Scriptum1: Curiosamente, a maioria das alegadas irregularidades foram aprovadas em reunião de Câmara, com votos favoráveis do PS e da restante oposição. Uma curiosidade, apenas...
Post-Scriptum2: O grupo anda a ficar nervoso. É que ao que parece a mensagem não está a passar outra vez. E vai daí, "porrada" nos jornalistas, particularmente na RTP-M, no DN e no Tribuna (este é mesmo apelidado, num determinado blog, de "pasquim". Os jornalistas que lá trabalham serão, apenas mensageiros do poder, autómatos sem acção própria). Em resumo, somos muito democráticos, mas ou nos põem a abrir o Telejornal ou então, porrada neles... E ainda dão querem dar lições, ou amigos, valha-nos Deus Nosso Senhor!
Post-Scriptum3: os tais democratas afirmam-se ainda indignados pelo facto da restante oposição não alinhar naquela estratégia suicida. E querem, a todo o custo, condicionar a estratégia dos restantes partidos, da CDU ao PP. Há ali alguma dose de loucura, ou não?
Em primeiro lugar porque não conhece, e nesse caso é ignorante, ou finge não conhecer, e nesse caso é mentiroso, os efeitos provocados pela prevalência de uma série idiota de imposições e normas legais que condicionam de tal forma as autarquias que as tornam ingovernáveis. Tal é observado, e referido, por autarcas do PSD, do PS ou da CDU, ou seja, por gente que tem experiência no assunto. O cumprimento cego do quadro legal levaria à paralização total de órgãos eleitos democráticamente, impedindo por completo a legitima tomada de decisão política. Seria a completa submissão da política às imposições dos técnicos.
Não sabe, ou finge não saber, que uma autarquia deve ser governada quase "rua a rua ou bairro a bairro". É impossível criar planos de orientação macro que imponham regulamentos cegos e surdos, que não tenham em consideração as especificidades próprias do espaço fisico e humano. Tem é de haver coerência na tomada de decisão política, coerência essa que deve advir da ideia de cidade que é proposta, e sufragada, pelos eleitores a cada quatro anos.
Não sabe, ou finge não saber, que todas as alegadas irregularidades apontadas à CMF advéem das tentativas de minimização do tal estrangulamento legal. Sejamos honestos: é necessário, em determinadas circunstâncias, aligeirar procedimentos de forma a viabilizar projectos que tenham interesse económico ou social, ou seja, que sirvam a comunidade. Se foi isso que a CMF fez, já que não existem indicíos das tais "negociatas" ou de favorecimentos pessoais, deve ser condenada? Eu não creio, de facto...
Pode ser que toda esta situação contribua para que se debata aquelas que são, realmente, as condições em que trabalham as autarquias na Região e no país. Pelo menos isso...
A argumentação do grupo do PS é no mínimo "sui-generis" quando pede a destituição de mandato de Miguel Albuquerque. Antes sequer do Ministério Público se pronunciar sobre os documentos entregues, pede-se uma condenação pública. Isto faz sentido?
Furiosos, quais "taliban" cor de rosa, os representantes de uma qualquer facção do PS-Madeira agarram-se ao legalismo extremo por um lado, mas por outro nem admitem permitir que os órgãos que se devem pronunciar sobre o assunto o façam. A ideia é esta: mandamos para a fogueira e depois veremos se era culpado... Seria hilariante se não estívessemos a falar de gente que foi eleita por uma percentagem, mesmo que minoritaria, do eleitorado funchalense.
Há, no caso em apreço, uma tentativa de tomar de assalto a Câmara Municipal do Funchal, inadmissível em democracia. Estou em crer que a situação será cabalmente esclarecida. E que, em 2009 o eleitorado da capital - mais esclarecido, na minha opinião, que o restante eleitorado da Região - dará a resposta clara que esta facção do PS merece.
Post-Scriptum1: Curiosamente, a maioria das alegadas irregularidades foram aprovadas em reunião de Câmara, com votos favoráveis do PS e da restante oposição. Uma curiosidade, apenas...
Post-Scriptum2: O grupo anda a ficar nervoso. É que ao que parece a mensagem não está a passar outra vez. E vai daí, "porrada" nos jornalistas, particularmente na RTP-M, no DN e no Tribuna (este é mesmo apelidado, num determinado blog, de "pasquim". Os jornalistas que lá trabalham serão, apenas mensageiros do poder, autómatos sem acção própria). Em resumo, somos muito democráticos, mas ou nos põem a abrir o Telejornal ou então, porrada neles... E ainda dão querem dar lições, ou amigos, valha-nos Deus Nosso Senhor!
Post-Scriptum3: os tais democratas afirmam-se ainda indignados pelo facto da restante oposição não alinhar naquela estratégia suicida. E querem, a todo o custo, condicionar a estratégia dos restantes partidos, da CDU ao PP. Há ali alguma dose de loucura, ou não?
12.8.07
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