A escolha de Ratzinger leva a Igreja Católica a marcar passo.
Após o pontificado longo e frutuoso de João Paulo II, a Igreja optou por escolher um conservador de 77 anos. Um homem que deverá assegurar uma liderança curta, sem grandes mudanças e com muito pouca abertura.
A escolha de Ratzinger significou o adiamento do debate que urge fazer no seio da Igreja. Sobre o celibato. Sobre a ordenação das mulheres. Sobre a melhor maneira de pôr em práctica algumas das directrizes do Vaticano II.
A escolha de Ratzinger foi uma pena!
4 comentários:
Resta esperar que estejamos todos errados e que ele nos surpreenda. O que honestamente não creio.
Estamos a ficar muito americanizados: na massacrante e aborrecida extensão da notícia de eleição do novo Papa, agora levanta-se a questão se Ratzinger integrou ou não a Juventude Hitleriana. Eu acho que sim. À falta de outra merda , pega-se nisso. Sou a favor que se pegue na jornalista da TSF (que está há duas horas, sim duas horas a perguntar a pessoas dos mais variados e impensáveis quadrantes qual a opinião delas sobre a eleição de Ratzinger) e seja severamente espancada e lhe partam os dentes todos de forma a que não possa falar nas próximas 2 semanas.
Se fosse dono da telefonia sem fios, obviamente demitia-a.
BENTO XVI, a escolha
A escolha de Joseph Ratzinger foi tudo, menos uma escolha do Divino Espírito Santo. É pelo menos o que, eu conclui, assim que foi apresentado ao Mundo Bento XVI.
Pela primeira vez na História da Igreja pesou e muito, os mass media.
Desde há muito que a comunicação social do mundo, destacava o nome de Ratzinger. Desde há alguns dias que este homem andava nas bocas do Mundo. Desde há algumas horas que passou a fazer parte da história da Igreja.
Agora também passou a ser um caso para estudo, dos alunos de ciências da comunicação. É o primeiro papa escolhido pelo “quarto poder”.
Nesta lógica de acontecimentos, acho que os média são, o primeiro poder.
Já conseguiram eleger um PAPA. Que mais falta ????????????
Angel Anjo
Se dois terços dos cardeais com direito de voto elegeram (com inspiração do espirito santo, obviamente) um Papa conservador, de transição, desiluda-se quem pensa que o próximo Papa será mais aberto, pois daqui a 5 ou 10 anos os eleitores serão sensivelmente os mesmos mais os cardeais entretanto nomeados por Bento XVI, isto é, teremos um colégio eleitoral ainda mais conservador.
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