Com excepção da Time e, por poucas vezes, da New York Times Review of Books, não leio nem compro imprensa estrangeira. Mas também não a cito de cor, nem a plagio, como é prática bem mais frequente do que se pensa na imprensa nacional.
Por isto, dou graças à entrada no nosso mercado da edição portuguesa do Courrier Internacional. Ainda que a selecção de artigos seja duvidosa, e em muitos casos até pouco interessante, fica a consolação de se poder ler alguns dos melhores textos da imprensa mundial num só jornal e em português.
Mas o melhor vai ser ver aonde é que os nossos intelectuais de pacotilha vão agora buscar uma revista estrangeira credível para as suas citações e perífrases. Com o sério risco das suas fontes de conhecimento e sabedoria servirem, mesmo na esquina ao lado, para embrulhar castanhas e para selar vitrinas.
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