22.11.06

Na América, pois claro

Sem grande esforço facilmente se conclui que a ciência económica e, por arrasto, a da gestão, é uma invenção dos EUA. Ou, pelo menos, foi nos EUA que se aperfeiçoou como verdadeira ciência.

Desde 1969, ano em que foi criado o prémio nobel da economia, a esmagadora maioria dos premiados são norte-americanos, e quando não o são, são ingleses, o que é substantivamente o mesmo. Quanto a mim, só isto chega para explicar quase tudo aquilo que representa a sociedade americana hoje no mundo.

Milton Friedman, claro, também está lá. “A liberdade de escolher” foi o seu livrinho que, mesmo sem darmos conta, mudou parte do mundo. Certo Gonçalo?

2 comentários:

Anónimo disse...

Se o Governo Regional seguisse os ensinamentos de Milton Friedman, na tua ilhota ainda se andaria de jerico e só lá se chegaria de carreireiro. A tua sorte é que o nosso presidente prefere a receita de um europeu (John Maynard Keynes), economista da primeira metade do século XX (vê lá!), que defende o intervencionismo estatal.

Anónimo disse...

Os economistas são americanos naturalizados, que os EUA caçam os cérebros, dão-lhes a nacionalidade e depois dizem que os economistas são todos americanos. É como o americano António Damásio, na área da medicina. Há imensos economistas desses "americanos" que na verdade são de origem africana, polaca e por aí adiante...