Já por diversas vezes defendi que não se cria um país por decreto, alegando ser um direito tradicional e divino, conforme aconteceu com Israel. Todo o processo de criação do estado israelita foi mal conduzido, apoiado e aconselhado pelas potências ocidentais. É, naturalmente, legítima a luta dos palestinianos por uma terra que possam chamar de sua.No entanto, não podemos deixar de admirar um país que lutou - algumas vezes com um exército maltrapilho - diversas vezes contra exércitos combinados; que foi capaz de atrair para o meio do deserto inúmeros judeus espalhados pelo mundo fora, onde quase toda a população com idade superior a 40 anos esteve activamente envolvido em, pelo menos, uma batalha; que fez renascer um língua moribunda e ritual (hebraico), transformando-a numa língua viva de pleno direito; que colecciona uma quantidade enorme de prémios Nobel e que, contra todas as expectativas, consegue celebrar 60 anos de independência.
Portanto, está de parabéns Israel e toda a sua população.
1 comentário:
Fico admirado com a sua opinião sobre o estado de Israel (1º parágrafo) especialmente porque sei que é um ávido consumidor das reportagens do Cymerman (SIC). Se há alguém que tem grandes hipóteses de ser um agente da Mossad é certamente esse Cymermam! As reportagens desse têm todos os indícios, seja na forma como no conteúdo!
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