As necessidades do mercado obrigam a que as empresas se adaptem permanentemente. Não faço, por isso, julgamentos sobre a decisão da Administração da EDN no que se refere ao emagrecimento do quadro de pessoal. Nem me compete a mim falar sobre os critérios que conduziram à lista já conhecida, e já publicada em diversos blogs.
Quero, contudo, deixar um abraço solidário a todos aqueles que saem e, em particular, a algumas pessoas com quem trabalhei durante anos e com quem partilhei alguns dos meus dias mais gratos no jornalismo.
São os casos do Spínola e da Teresa, dois excelentes reporteres fotográficos, cuja perda vai, certamente, empobrecer as edições do Diário. É também o caso da Paulinha, uma jornalista tenaz e dedicada, com a qual, enquando assessor de imprensa da Funchal 500 Anos, lidava quase diariamente. É o caso do Márcio, um dos tipos que conheço que melhor escreve e com quem passei excelentes dias no Porto Santo, nos tempos em que eu publicava no Diário e ele no NM. É o caso da Teresa Florença, cujos textos eram sinónimo de credibilidade. Com estes privei mais, trabalhei mais. A estes conheço melhor.
Extendo, como é óbvio, a minha solidariedade à Rosário Martins, ao Filipe, ao Saturnino, ao Emanuel Pestana, ao Artur e a todos os outros.
Creio que todos eles, pela qualidade do seu trabalho, vão encontrar soluções para o seu futuro profissional. Depois do desânimo que uma notícia destas provoca, há que tentar encontrar um caminho novo. Não é fácil, mas é possível.
Quanto ao DN, creio que nos próximos tempos as saídas de alguns destes profissionais vão fazer-se sentir na qualidade das edições.
1 comentário:
Os gajos que ficam merecem solidariedade ou, como na hora da morte, só os que podem ir para caselas é que agora são todos bons?
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