Apesar do que vai apregoando a máquina de propaganda socialista, a verdade é que Portugal vai sair desta crise mais tarde - e em pior estado - do que a maioria dos países europeus. E desta feita, não podemos culpar a crise internacional. A responsabilidade é inteiramente nossa.
A coisa só não será pior porque o “PS prudente” (felizmente, o PS não é apenas esta “cambada” que, pontualmente, se apoderou do partido) não permitirá os devaneios de Sócrates e impedirá a realização de todos aqueles mega-empreendimentos que prometeu durante a campanha. Apesar de serem mais promessas por cumprir, melhor assim, porque se as cumprisse seria o descalabro.
E ao contrário do que afirmam os instalados subservientes e a clientela socialista, não é com satisfação que os opositores deste governo constatam o óbvio. Lamento profundamente que Portugal não saia da cepa torta e aplaudiria qualquer governo que nos tirasse deste buraco para onde nos arrastaram. O que nos aflige – pelo menos a mim – é que não reconheço qualquer competência a Sócrates e aos seus apaniguados para nos conseguirem libertar dos grilhões da grise estrutural em que estamos mergulhados.
Ontem ouvia, na Rádio Clube, Vítor Espadinha que alto dos seus 70 anos afirmava que o melhor que havia a fazer por Portugal seria dar a possibilidade às multinacionais para fazerem um leasing: explorar durante 30 anos, com possibilidade de compra. Esta ideia naturalmente contrasta com aqueloutra de fazer um concurso público internacional para concessão da exploração, mas ambas coincidem no essencial: os portugueses não são capazes de administrar este país. E é com muita tristeza que cada vez mais constato que os “idiotas” que pariram estas “ideias absurdas” são bem capazes de ter razão!
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