20.7.05

Maratona.

Que a corrida para a Câmara do Funchal é longa e intensa, já sabíamos. Não é aí que reside a questão fulcral.
Determinante é saber se os "atletas" se revestem das características ideais. Não há causa de fracasso maior do que um fundista a correr os 100 metros rasos ou, pelo contrário, um velocista a correr a maratona.
É, pois, estranho que já se ouçam justificações, análises a sondagens (antes de serem conhecidas) e que se balbuciem comentários desajeitados.
De uma alternativa espera-se vigor, novidade, diferença, segurança e confiança. Não se muda para pior ou para o menos mal. Titubear nada conquista, bom, talvez a comiseração.

2 comentários:

Henrique Freitas disse...

Este resultado pode ser um primeiro indicador, mas realmente não estou a ver grandes mudanças. E um diferencial de cerca de 16,5% é um bocado elevado. Tem de haver mais treino para se chegar a Outubro e ser realmente alternativa. A título pessoal acho que esta pré-campanha (se é que está em vigor) está a ser mais do mesmo: falar muito e apresentar projectos no ar sem saber se realmente serão exequíveis de um lado, e rebater o que já está feito por outro. Aqui uns têm vantagem porque têm algo para mostrar. Visto deste prisma a luta é desigual.
Considero que ambas as listas (nem considero as outras) têm pessoas capazes de fazer um bom trabalho à frente da Câmara. De qualquer forma, e arrisco a fazer futurologia, não hajam dúvidas que quem vai decidir a Câmara é o timoneiro... é ele que vai dizer em quem votar

Anónimo disse...

Quando se antecipa a reacção é sinal que se tem medo de correr a maratona. De facto o país e os políticos vão de mal a pior. Vamos dar uma oportunidade aos mais novos, aos que têm garra, aqueles que acreditam em causas e não em valores materiais.
Quando se é candidato (Carlos Pereira) ou ministro (Campos e Cunha), ou primeiro-ministro (caso Durão Barroso) não se pode pensar em questões pessoais ou familiares, em reformas ou mais valias, em benesses ou mordominas. A única coisa que temos de pensar é no serviço público e em concordar prestar o mesmo serviço pelo preço legalmente estipulado.
VN