60 mil bípedes docentes em escolas portuguesas desceram a Avenida da Liberdade para protestarem contra o quê? Contra o que justamente já deveria ter sido feito há 40 anos: a progressão na carreira pelo mérito.
Pelo que quer que seja, e com pouca ou nenhuma razão, não deixa de ser uma imagem triste ver uma imensa corporação (com qualificações de quadros superiores) bater em latas e agitar varapaus.
A verdade é que não vejo outros grupos laborais (advogados, médicos ou engenheiros) fazerem estas figuras. Em regra, estas corporações dão-se ao respeitinho, porque, o que explica quase tudo, não se deixaram disseminar por 1001 sindicatos. Daí o seu poder negocial e a sua maior dignidade.
2 comentários:
Ninguém gosta de perder regalias e os professores não poderiam ser de outra maneira.
O Governo não governa para os professores só, nem só para os madeirenses e por isso cabe-lhe a ele tomar decisões com uma visão geral sobre o país. É por pensar assim que não concebo como real a ideia de haver qualquer coisa contra a Madeira. Não existe nada contra a Madeira, nem contra os professores, nem contra os funcionários públicos. Existe sim vontade de mudar.
Ex.mo Sr. bípede já pensou porque razão os engenheiros, médicos e advogados não fazem greve? Os motivos são simples porque ganham bem e a maioria não trabalha na função pública. Os que trabalham na função pública podem ainda dar uma perninha no privado. Penso que sua Ex. deve ser mais uma cabeça para juntar à do Angelino Câmara (Angel).
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