Filho de Deus. O livro é brilhante. Conta a história de Lester Ballard, uma espécie de morto-vivo (desculpem-me a expressão) sem nada para ganhar ou para perder.
Cormac McCarthy é dono de palavras belas e terrivelmente violentas. Em Filho de Deus essa linguagem mostra-nos o declínio de Ballard, expulso das suas terras, vagabundeando pelo imenso sul dos EUA num processo de autodestruição quase grotesco.
Editado pela Relógio D'àgua, vende-se na Bertrand por pouco mais de seis euros.
A ler.
Vencedor do Pulitzer em 2007, com A Estrada, McCarthy é um dos grandes romancistas norte-americanos vivos, a par de Roth, de Delillo, Pynchon ou Updike. Autor de No Country for Old Men, adaptado ao cinema com o sucesso que vocês conhecem, escreveu um dos melhores livros que li até hoje: Meridiano de Sangue.
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