Recebi de uma amiga este mail interessante. Não fui confirmar os dados, mas não me custa crer que são verdadeiros, conhecendo o modus operandi deste governo do PS...
Muitas linhas se escreveram e muitos discursos se fizeram sobre a reforma da função pública. Não faltaram os aplausos e os elogios entusiásticos à coragem e ao arrojo do Reformador. Todavia o Diário de Notícias de hoje (17 de Outubro), ao analisar o Orçamento de 2009, revela-nos outro lado da corajosa e eficiente reforma. Segundo o DN mais de 1257 milhões de euros vão ser gastos na aquisição de serviços ao sector privado. Uma parte corresponde a uma “esquecida” (vá lá saber-se porquê...) reforma de combate ao despesismo: o Governo destinou 167,7 milhões de euros para estudos, projectos e pareceres a encomendar a gabinetes de advogados, de engenharia e consultores privados conhecidos de todos, uma parcela que conheceu um crescimento exponencial durante a actual legislatura. A outra, bafejada por idêntica generosidade, corresponde à substituição de serviços internos, por serviços prestados por empresas privadas a “preços de mercado” (talvez porque muitos funcionárias foram enviados para casa, visto que havia funcionários a mais). Destaque para o último parágrafo do artigo, “só no subsector Estado (excluindo serviços e fundos autónomos), a aquisição de bens e serviços ao sector privado vai crescer 6,3% em 2009, ascendendo a 1404 milhões de euros, revelam ainda os mapas de despesa da proposta de orçamento de Estado divulgada esta semana pelo Governo. Este custo corresponde a cerca de 13% da despesa total com pessoal”. É caso para se dizer que a “corajosa” e “eficiente” reforma, valeu mesmo a pena!
Não haveria a inteligentsia política e económica aplaudir os esforços deste governo!
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