10.3.10

Como os pré-socráticos, sábios em geral... ou não!

Tenho evitado falar da tragédia na Madeira, porque ainda custa lembrar!
Hei-de pronunciar-me sobre alguns pontos de vista, quando conseguir estruturar um discurso desapaixonado.
Para já, apenas manifesto a minha surpresa por ver "os suspeitos do costume" atribuirem a responsabilidade de tudo o que aconteceu ao PSD/Madeira.
A esse, só umas perguntinhas:
  1. É o PSD responsável pelo nível de pluviosidade (maior dos últimos 200 anos)?
  2. É o PSD responsável pela orografia madeirense?
  3. É o PSD responsável pela pressão demográfica e pela falta de território de que padece a nossa ilha?
  4. Qual a solução para a pressão demográfica: exportação?

6 comentários:

Anónimo disse...

É melhor que continues calado como até agora em relação a este assunto para não usares argumentos absurdos.

Não, o PSD não é responsável pela chuva (ainda não tem esse poder!) mas é certamente responsável por uma boa parte das consequências que provocou.

1. É o PSD responsável por permitir o estreitamento de ribeiras e outros canais de água.
2. É o PSD responsável por permitir a construção de casas em zonas de alto risco (onde, aliás, o pdm não permite construir).
3. É o PSD responsável por deixar construir stands, campos de futebol, entre outros, dentro das ribeiras.
4. Qual a solução para tanta asneira feita ou permitida pelo PSD:exportação?

Ora, aí está uma boa solução.

Sancho Gomes disse...

caro anónimo.

(apenas um aparte: começo a estar farto de tanta cobardia. qualquer dia elimino, pura e simplesmente, qualquer comentário anónimo, que vêm sempre dos mesmos, muitos deles activos bloggers).

relativamente ao seu comentário, se ódio destilado não o cegasse, veria que eu não argumento, questiono.
tudo o resto é a sua opinião, muitas vezes sem qualquer fundamento histórico (o estreitamento das ribeiras de João Gomes e Santa Lúzia é da responsabilidade do PSD?)!
e se eu respeito a sua opinião e deixo-a ficar, faça lá o favor de respeitar a minha e não seja indecoroso na "casa" dos outros.

Anónimo disse...

1. Não argumenta, questiona? Uma pergunta retórica é uma interrogação que não tem o objectivo de obter uma informação ou uma resposta, mas sim provocar um efeito no destinatário do discurso, eventualmente ajudando na argumentação que está a ser feita.

2. Não pensei ser indecoroso por dizer umas verdades. Nem devia se sentir ofendido por alguem desmontar os argumentos falaciosos que usa. Se alguem se devia sentir ofendido, eram todos madeirenses que foram atingidos nesta tragédia e que ainda por cima têm que levar com a propaganda institucionalizada de que é fiel mensageiro.

3. quem é que licenciou as obras do Dolce Vita que implicaram o estreitamento da ribeira para criar o acesso ao estacionamento?

Talvez foi o tempo ou a chuva!

Sancho Gomes disse...

1. Você pode querer muito que não determina factos. Perguntas retóricas são acompanhadas de exclamação, o que não é o caso;

2. Como seria a vida de todos nós se não houvesse uns anónimos a "DESMONTAR" (um bocadito pretencioso, non?!) os argumentos (ou seriam questões?) destes gajos do PSD;

3. Eu sou mensageiro de propaganda. Você fala a verdade? Estamos esclarecidos sobre as suas virtudes (e vícios, de resto).

4. Curioso que você fale do Dolce Vita, mas esqueça os outros exemplos que dei. Mas, se quer, dou de barato que a obra do Dolce Vita é uma valente merda e, nesse caso, responsabilidades têm de ser assacadas.

5. É curioso, mas o seu discurso oiço-o já desde o dia da tragédia. Mas isso não é propaganda da oposição, não?!

Anónimo disse...

Entao fazemos assim,
(re)construam as casas nos leitos das ribeiras, mais os estádios de futebol e os stands e armazéns;
continuem a estreitar o leito das ribeiras e voltem a cubrir outras tantas;
já agora que se faça mais umas obras no litoral porque entra tudo na mesma factura, a do temporal;

Daqui a 10 anos, ou talvez menos, falamos.

Já que não querem discutir isto como homenzinhos, por aqui me fico

Sancho Gomes disse...

homenzinho, não leve a mal, mas recuso-me a ser.
quanto a algumas das suas observações, facilmente estaria de acordo consigo. não fosse a sua absoluta parcialidade e estivesse disponível para discutir sem partidarite.
o que manifestamente não é o caso.