Anda a Alemanha e a senhora Merkel indignada pelo incumprimento da Grécia, Portugal e os restantes países do sul.
Mas as mesmas Alemanha e senhora Merkel já não se preocupam se a dívida acumulada pelos estados-nação e populações mediterrânicas serviram para comprar os carros produzidos na Alemanha; aliciados pelo marketing das empresas de publicidade alemãs; para pagar as casas que as construtoras alemãs construíram e as imobiliárias alemãs que as venderam; para comer os cereais que a Alemanha nos envia; para garantir infra-estruturas para os alemães passarem férias convenientemente.
À Alemanha e à senhora Merkel só lhes interessa o mercado, não uma real convergência social na construção do projecto europeu. Ora, para isto, dispenso a Alemanha, a senhora Merkel e até a própria Europa.
6 comentários:
Conclusão: Um drogado, um alcóolico, um obeso, um viciado no jogo não tem qualquer responsabilidade na sua situação. A culpa é totalmente do seu fornecedor. Este exemplo nem é o melhor pois carros e casos são coisas positivas só que cada um tem que comprar o carro e a casa proporcional aos seus rendimentos presentes, futuros e corregidos por uma eventualidade menos feliz!
Os falidos têm é que agradecer por terem usofruido de um nível de vida que não mereciam até porque os seus credores é que ficam a arder...
Continue-se a financiar os déficits dos irresponsáveis com as poupanças dos responsáveis e depois veremos quantos estarão dispostos a continuarem a viver responsávelmente. Só se pode distribuir a riqueza produzida e esta depende do incentivo de quem a produzir poder ficar com a maior parte...
Infelizmente o zé povinho e outros supostamente mais esclarecidos têm a cultura económica e financeira para perceper certas coisas...
amsf
Há já quem pergunte quem é que será o primeiro a ter que abandonar o Euro. A minha resposta é a Alemanha para não ter rebocar certos países parasitários que esses sim por sua vontade nunca abandonarão o Euro. O país que eventualmente fosse expulso do euro rápidamente víria a sua nova moeda desvalorizar uns 50%, os respectivos cidadãos individados viriam a sua dívida que teria que ser paga em euro subir os 50%, os juros para privados e para esse Estado passariam a rondar os 20% e mesmo assim teriam dificuldade em arranjar crédito. Sem mencionar que os créditos habitação que actualmente estão ao alcance (ou estiveram) de c/ de 80% da população só estariam ao alcance de 20% tanto pela subida dos juros como pelo flagelo do desemprego.
As nações viciadas em crédito só entram em falência quando não conseguem créditos para conseguir manter as aparências honrado os empréstimos anterior. Era assim que a Dª Branca funciona. Também ela foi vítima dos chamados especuladores...se assim não fosse poderia ter continuado o seu esquema (hipotéticamente)parando quando tivesse angariado todos os depósitos do mundo. Se fosse como o FED poderia correr à impressão e o esquema mantinha até porque a inflação da nova moeda era exportada e dissolvida no mundo...
amsf
Para acompanhar o sentido do post, eu cá acho que a Alemanha devia ver a notação da sua dívida baixar por não querer emprestar 120 mil milhões à Grécia sem condições. Uma Grécia que primeiro dizia que só precisava de 15 mil milhões.
Será que Portugal que afirma que a sua situação não é nada semelhante à Grécia vai-se esquecer disso quando for pedir à UE uma fatia do bolo para enfrentar também o seu problema de crédito. Suponho que Portugal sendo menor que a Grécia e com problemas incomparavelmente menores bastar-lhe-a uns irrisórios 10.000 milhões (ironia)...740 milhões serão suficientes para o Governo da República comprar umas tréguas ao AJJ...mas apenas até este os gastar...
Vou-te deixar mais umas de graça:
A srª Merkel só está à espera das eleições de 9 de Maio para dar uma maozinha aos gregos...talvez não te passe pela cabeça mas os alemães não gostam de ver o fruto do seu trabalho ser entregue a irresponsáveis e a falsificadores de dados económicos...Mas não será este facto que impedirá a referida srª de ajudar os gregos e os que já estão na fila pois os alemães e outros também não concordaram que se salvasse a banca e esta foi salva...
O plano é mais vasto e será pago por terceiros...pelos escravos do mundo (chineses), aforradores e detentores de matérias primas de exportação (árabes, etc.).
O plano:
Os grandes bancos em falência compraram os pequenos e apresentaram-se perante os governos como um perigo sistémico (efeito dominó), os governos injectaram biliões nesses grandes bancos. Alguns desses mesmos Estados apresentam-se perante os maiores na mesma situação de chantagem (risco sistémico)por enquanto a Grécia. Estamos a entrar nesta fase, os grandes Estado salvam os pequenos e incorrem no mesmo risco e finalmente os credores destes Estados essencialmente consumistas renegam a sua dívida perante chineses, árabes, etc e se for preciso apagam-na através da guerra "apagando" os povos que responsavelmente produziram e pouparam.
O plano perfeito até porque militarmente "somos" superiores e a nossa máquina de propaganda é capaz de operar maravilhas no sentido de os diabolizar e arranjar pretextos para a guerra. Como todos sabemos a guerra une os povos em redor dos seus líderes e permite começar de novo a partir de um patamar de expectativas muito inferior.
Claro que evitaria muita confusão e sofrimento se desde o inicio os alemães nos tivessem enviado os seus BMW de graça...não estaria-mos irresponsavelmente endividados e eles manteriam alegremente os seus postos de trabalho!
Com este post absurdo, o Sancho pôs-se mesmo a jeito para levar estas ripadas do António.
Coitado.
amsf,
1º comentário, 1º parágrafo: chama-se estruturalismo e vc, como socialista, devia conhecer e/ou gostar, uma vez que funda toda a doutrina de esquerda.
anónimo: vc queria mesmo comentar era o post dos cretinos, não era? foi esse que o incomodou, não?
lá no seu blog não tem espaço para essa sua catarsezinha?
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