A decisão do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu contra o Conselho de Disciplina da FPF, na suspensão que este último impôs a Carlos Queiroz e que o impediu de estar no banco da selecção em dois jogos de apuramento para o Europeu de Futebol.
Diz o secretário de Estado que o acórdão não nega os factos. Não nega, não senhor, apenas afirma que “o arguido agiu, única e exclusivamente, na defesa dos interesses da Selecção Nacional, e no quadro da sua responsabilidade por ela”.
Agora, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) levantou o castigo aplicado pelo AdOP, em mais uma derrota do grupelho de energúmenos que conspirou contra Queiroz.
Não espero qualquer consequência. Não espero que o Conselho de Disciplina se demita (como deveria acontecer), não espero que a administração da FPF se demita, não espero que a direcção do AdOP se demita, não espero que Laurentino Dias se demita. E por uma razão muito simples: é que ninguém, desta gentalha, tem qualquer escrúpulo.
Mas este processo é elucidativo do tipo de gente que constitui as elites dirigentes deste país: ele é na política, ele no movimento associativo, ele é no futebol, ele é na justiça, ele é até em entidades que deveriam ter como directiva a ética. Interesses obscuros dominam toda a vida portuguesa.
Estamos entregues à bicharada…
PS – abominei a forma como Portugal jogo enquanto Queiroz lá esteve. Mas o que lhe fizeram é de uma perfídia monumental
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