"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
30.9.10
E cortar nos governos civis, direcções regionais e centrais desnecessárias, CCDR, etc.... Isso não!
Gosta das medidas de austeridade? Então bata num socialista perto de si...
A gangrena há muito que está espalhada pelo que o simples cortar já não é solução!
Infelizmente nem os especialistas clássicos percebem a natureza desta chamada crise.
É simples:
1º Enquanto país "consumimos" mais do que produzimos;
2º A diferença tem sido resolvida com crédito externo barato e irresponsável;
3º Os credores percebem que o crédito a Portugal é arriscado e exigem mais juros para continuar os empréstimos;
4º A diferença entre o que produzimos e "consumimos" acentuasse;
5º O país reage aumentando o grau de endividamento para conseguir manter o nível de "consumo";
6º Os credores externos além de exigirem juros mais altos para fazerem novos empréstimos começam a exigir medidas económicas que tornem minimamente viável no futuro o país respeitar o serviço da dívida;
7º O país vê-se obrigado a tomar medidas "mínimas" que não resolvem os problemas de fundo (diferença entre produção e "consumo") mas que mantém o crédito externo a fluir mesmo que a juros "altos".
Constactação: Portugal não cria riqueza suficiente para manter o funcionalismo público que tem, para manter as políticas sociais que concedeu ao longo do tempo, para servir certos interesses parasitários (económicos, políticos, desportivos, etc).
Resumindo: Temos que criar mais riqueza do que aquela que consumimos e um extra para honrar o serviço da dívida (juros), porque o capital dificilmente será pago.
Solução: Produzir mais do consumimos enquanto país.
Como? Não sei porque apesar de me esforçar por lutar contra a maré sinto que a maioria dos portugueses pretendem retirar mais ao país do que aquilo que lhe dão. Não é preciso perceber de matemática para saber que assim o país vai esboroarce, económicamente e socialmente.
"Felizmente" que não estamos sós, ao mundo está a acontecer a mesma coisa. Esta geração consumiu o futuro económico da próxima. Não estou a falar de ecologia, de recursos, de matérias primas. Estou a falar mesmo de dinheiro, do dinheiro já consumido sem que tenha gerado riqueza e que está por pagar...
1 comentário:
A gangrena há muito que está espalhada pelo que o simples cortar já não é solução!
Infelizmente nem os especialistas clássicos percebem a natureza desta chamada crise.
É simples:
1º Enquanto país "consumimos" mais do que produzimos;
2º A diferença tem sido resolvida com crédito externo barato e irresponsável;
3º Os credores percebem que o crédito a Portugal é arriscado e exigem mais juros para continuar os empréstimos;
4º A diferença entre o que produzimos e "consumimos" acentuasse;
5º O país reage aumentando o grau de endividamento para conseguir manter o nível de "consumo";
6º Os credores externos além de exigirem juros mais altos para fazerem novos empréstimos começam a exigir medidas económicas que tornem minimamente viável no futuro o país respeitar o serviço da dívida;
7º O país vê-se obrigado a tomar medidas "mínimas" que não resolvem os problemas de fundo (diferença entre produção e "consumo") mas que mantém o crédito externo a fluir mesmo que a juros "altos".
Constactação: Portugal não cria riqueza suficiente para manter o funcionalismo público que tem, para manter as políticas sociais que concedeu ao longo do tempo, para servir certos interesses parasitários (económicos, políticos, desportivos, etc).
Resumindo: Temos que criar mais riqueza do que aquela que consumimos e um extra para honrar o serviço da dívida (juros), porque o capital dificilmente será pago.
Solução: Produzir mais do consumimos enquanto país.
Como? Não sei porque apesar de me esforçar por lutar contra a maré sinto que a maioria dos portugueses pretendem retirar mais ao país do que aquilo que lhe dão. Não é preciso perceber de matemática para saber que assim o país vai esboroarce, económicamente e socialmente.
"Felizmente" que não estamos sós, ao mundo está a acontecer a mesma coisa. Esta geração consumiu o futuro económico da próxima. Não estou a falar de ecologia, de recursos, de matérias primas. Estou a falar mesmo de dinheiro, do dinheiro já consumido sem que tenha gerado riqueza e que está por pagar...
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