17.9.10

Já não há paciência



Enquanto não se demite nem é demitido, o Dr. Madaíl mantém no ar um espectáculo de variedades digno de um país terceiro-mundista. Depois do processo surreal a Queirós, veio agora com a ideia peregrina de contratar Mourinho por dois jogos. O Real Madrid, que não dorme, parece que já disse que não até porque o futebol profissional não deve funcionar em regime de part-time e porque andam por aí milhões investidos à espera de resultados que não se coadunam com a leviandade parola com que o Dr. Madaíl brinca com o futebol.

Nesta original qualificação a prestações perdemos todos, ao mesmo tempo que enterramos o que ainda nos sobrava em dignidade, ainda que não restasse muita. Que o Dr. Madaíl não consiga resolver um problema simples – arranjar alguém que se predisponha a cuidar do manicómio por um óptimo salário – é uma coisa; mas arrastar-nos infinitamente neste ridículo é outra, e bem diferente. E para isso já não há paciência.