Se alguém muda de partido e usa, maliciosamente, informação privilegiada para favorecer o "adversário", na verdade o que é que está a pedir?
Não tenho nada contra o rapaz nem sequer contra a sua “carreira” de treinador que desconheço inteiramente. Mas se, só a título de exemplo, a "traição" acontecesse no PCP, não tenho dúvidas que as represálias seriam bem maiores e seriam de toda a espécie, embora, como se sabe, com menos alarido e comprazimento.
Agora, alguns bem intencionados parolos deram para ver totalitarismo em tudo, como se eles próprios não fossem capazes das maiores irracionalidades perante o facto da traição. Seja ela qual for.
3 comentários:
Sempre podemos perguntar à Zita Seabra como é o percurso inverso...
Boas Magno. Parece que depois do tornei vencido, resolveste voltar. Óptimo.
Se em parte concordo contigo, no que toca às atitudes comuns no PCP, não posso deixar de lamentar que a actividade profissional/desportiva do senhor (que não conheço nem sei se é bom treinador) seja prejudicada pela sua candidatura. Expulso do PSD, muito bem, mas quando as repercussões extravasam o âmbito partidário, aí estamos mal.
Cumprimentos
Incrivelmente, considera-se justificável a perseguição politica que oprime a sociedade madeirense e que a torna refém da máquina partidária do PSD-Madeira em todos os sectores económicos, do mais importante ao insignificante, numa lógica que só tem paralelo com o estado corporativista de Salazar, apenas porque acham que no campo oposto (o do PCP) existem as mesmas perseguições.
Mas acontece que no caso da Zita Seabra confundem as coisas, pois aqui aconteceu o afastamento do partido, o que é perfeitamente lógico dada a alteração de concepções ideológicas, comprovadas pela subsequente actividade partidária, mas Zita Seabra não foi prejudicada na sua actividade profissional, como também comprovam as várias funções que tem desempenhado no sector privado.
Compreendo que se calem, mas não que defendam este tipo de atitude prepotentes.
Hoje outros, amanhã vocês.
Enviar um comentário