12.12.05

Rescaldo

O jogo deveria ter-se ficado pelo empate. Mas depois daquele último golo do Bruno, pouco ou nada há a acrescentar sobre a vitória do Nacional. O meu Marítimo foi derrotado “apenas” por aquela obra genial produzida por um jogador de futebol. Minutos antes, Filipe Oliveira tinha tido nos pés a melhor oportunidade de todo o jogo, mas desperdiçou-a infantilmente, numa altura em que a vantagem maritimista seria, quase de certeza, mais do que decisiva. É esta a diferença entre os jogadores interessantes e os jogadores que não interessam: uns fazem o impossível, os outros falham o impossível.