17.4.06

Saudação e repto

Não o escondo: gostei que o Marítimo tivesse ganho ao Nacional. Embora seja do Sporting, por cá pendo muito mais para os verde-rubros. Mas gostei mais da festa que envolveu o jogo, do ambiente de fair-play que o rodeou, da tarde de sol, de sentir o estádio cheio que nem um ovo. De ver, enfim, o futebol regressado à essência primordial, a de um verdadeiro espectáculo popular.

Seria bom que os presidentes dos dois maiores clubes de cá optassem por tentar ter sempre os estádios cheios, convidando os espectadores a pagar preços simbólicos para assistirem aos jogos. Ficariam todos a ganhar: clubes, patrocinadores e aqueles que gostam do jogo.

Porque o futebol é um desporto essencialmente popular. Em época de crise, quem mais o sente não deve ficar de fora por não ter dinheiro para os bilhetes.

Fica lançado o repto. Com o desejo de ver repetidos espectáculos como o de domingo.