A demissão/remodelação (riscar o que não interessa) do ministro Freitas foi uma das raras boas notícias, extra futebol, dos últimos tempos. Julgo que Luís Amado, o novo ministro, é uma pessoa academicamente e moralmente mais próxima dos Estados Unidos, o que deve pressupor uma inflexão de algumas das políticas desastrosas seguidas por Portugal nos últimos tempos. Ao contrário daquilo que muitos pensam, o futuro de Portugal não passa por fechar-se sobre a União Europeia, renegando o outro lado do Atlântico. Aqui as águas dividem-se claramente: prefiro mil vezes a influência americana e o seu modo de vida (mesmo com todos os seus defeitos) do que viver alcandorado na arrogância francesa ou complexo alemão. E nem precisei do Mundial para perceber isto.