De certeza que é das temperaturas altas do Verão.
Ontem, foi o Correia da Manhã quem melhor trabalhou a notícia sobre a suspeita de envenenamento de uma menina na Madeira.
O assunto foi notícia segunda-feira na região. A maioria dos órgãos de informação madeirenses, apenas citou o comunicado da Polícia Judiciária.
Afinal, a notícia poderia ser desenvolvida, como foi pelo matutino lisboeta. Que eu saiba, o CM não tem nenhum correspondente na Madeira. Quer isto dizer que, sem conhecer o terreno e sem fontes, o jornal conseguiu fazer aquilo que nenhum órgão de informação local fez. Contra mim falo.
A inquietação, não é de hoje, vem de ontem. Há sensivelmente um mês, uma outra notícia com origem na PJ da Madeira, foi devidamente tratada pelo Diário de Notícias de Lisboa.
Perante tão evidentes factos, questiono-me o que não acontece com o resto das não-notícias?
5 comentários:
O Angel é o máximo. Critica os outros quando também é um dos jornalistas que na RTP-M limita-se a fazer o que o chefe manda. Sem qualquer investigação suplementar para evitar problemas. Por exemplo, já ouviu falar em "negociatas" na C M Funchal? E que fez?
Raimundo Quintal denunciou haver corrupçºao enttre não eleitos na câmara do Funchal. Que fez Angel(ino) na su RTP-M? Nada. Nem perguntou ao sr. Raimundo Quintal se, como autarca eleito, não fui cúmplice da situação que denuncia agora, já reformado com a conatgem a duplicar do tempo na câmara ?
Gosto muito do Angelino, principalmente quando ele está num sítio e faz-se de distraído mas está olhando pelo cantinho do olho. Parece um autêntico miúdo...
PÁG. 5 DO DN-MADEIRA:
Fontes que discriminam
Surge com atraso a peça que hoje publicamos sobre o delicado caso de uma mãe que terá tentado matar o bebé. Demos conta do assunto na edição de terça-feira, com base num mais do que lacónico comunicado da PJ-Madeira. Todos os esforços realizados pelos jornalistas do DIÁRIO para recolher elementos que levassem ao leitor o máximo de informações esbarraram na prudência e nos muitos cuidados das fontes competentes. Quanto à PJ, dentro do "princípio" de que, quando se trata de notícia, há um comunicado igual "para todos" e mais nada.
No dia seguinte, saíram num jornal do Continente (o 'Correio da Manhã') os pormenores que hoje transcrevemos, com a devida vénia e a citação da autoria. Informações que não podem ter sido recolhidas em sítios 'ao calhas', mas junto de fontes altamente responsáveis. Os jornais vivem de exclusivos e o 'Correio da Manhã' só tem de ser felicitado pela reportagem em apreço. No entanto, a comunicação social da Madeira não esteve 'de braços cruzados'. Tentou desenvolver a minimizadora informação do comunicado da Judiciária. Em vão, pois. Os prejudicados foram os madeirenses que utilizam a imprensa regional.
Há também a registar que não é a primeira vez que para os madeirenses é encaminhado um comunicado lacónico ao mesmo tempo que outra imprensa - e não o dizemos por despeito perante os colegas continentais, pelo contrário - tem artes para chegar a corredores que ficam cá 'nas nossas barbas' mas fora do nosso alcance. Exemplo de situações dessas: o 'apito dourado'.
A Direcção.
Continuam as dores de cotovelo em relação aos "correspondentes" na Madeira. Por que será? Será que não têm direito a férias? E o que faz o LUSA paga por todos nós? E os restantes orgãos nacionais do Estado?
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