22.1.08

Pateta alegre III

Não tem nada a ver, não tem nada a ver, mas a verdade é que estas notícias vão se sucedendo a um ritmo vertiginoso. Ora que é uma idosa que morre à espera da sua vez; ora são b ebés que vão nascendo nas ambulâncias; ora é uma criança que morre às portas do hospital de Anadia; ora é um doente que morre a caminho do hospital porque o SAP da sua localidade foi encerrado; ora são doentes crónicos obrigados a trabalhar, ora... Pois é, Yo no creo en brujas, pero... ...que las hay, hay!

PS - Gostava, sinceramente, de saber como sairá este ministro da Saúde com a sua consciência! Sairá tranquila?!

8 comentários:

amsf disse...

Já não pode uma pessoa simples morrer em paz que vem a comunicação social fazer uma abertura de telejornal...aliás, a sociedade actual acha espectável que o Estado se esforce de forma desproporcional por manter vivos pessoas que só a custo de muito dinheiro são mantidas vivas e depois querem que o "sistema" se aguente...antigamente os idosos morriam a trabalhar, actualmente espera-se que a sociedade socumba sob o peso dos impostos para manter vivos seres humanos que muitas vezes não têm qualquer qualidade de vida e que eles próprios não abreviam os seus dias apenas por razões religiosas...

Sancho Gomes disse...

amsf,

saiba que eu respeito o seu fair play.

Mas relativamente ao seu comentário e porque considero-o profundamente ofensivo e sem qualquer respeito pela Vida Humana, digo-lhe apenas: veríamos se o seu discurso se manteria caso isto tivesse acontecido com sua mãe!

amsf disse...

Mas o que é se tivesse acontecido à minha mãe ou a qualquer membro da minha família? Uma coisa é imcompetência médica e é difícil de provar (por razões de vária ordem) outra é o Estado garantir os meios para "salvar" uma vida que só poderia ser salva com uma intervenção em tempo útil que varia de caso para caso.
Respeito a vida humana mas governar implica tomar decisões racionais...

Anónimo disse...

Realmente deve ser por essas fantásticas "decisões racionais" que o país está na situação actual.E desde já espero sr amsf nunca venha a se tornar um dos tais " seres humanos que muitas vezes não têm qualquer qualidade de vida e que eles próprios não abreviam os seus dias apenas por razões religiosas..." aí veremos se ainda terá essa forma tão "racional" de pensar.

lmsps

amsf disse...

Se se identificasse e se eu não morrer de repente até podia-lhe enviar o convite, antecipadamente, para o meu funeral!

Su disse...

ena q a barra está pesada deste lado....

qto ao ministro da saude a consciencia dele está tranquila...........ele não a usa


ops quem não quiser ser reanimado pode escrever isso......basta escrever e assinar ..para que não o seja...............


o sistema não se aguenta pelos corruptos...não por meia duzia que estão ligadas a maquinas.....os quais não podem optar depois de estarem.....pois a eutanasia ainda não se discute...............

ora bem decidam.se


...nem quero reler...antigamente os idosos morriam a trabalhar..............a isto chamam qualidade de vida?????????
dassssssssssssssssssssss

Rui Caetano disse...

Os exemplos de negligência médica graves que têm surgido na Comunicação social, nem que seja pela quantidade de casos, tem de ser alvo de um inquérito para apurar responsabilidades. Naturalmente, não acredito que o sr. ministro esteja de consciência tranquila e tem de agir exigindo o apuramento do que se passou para que não volte a se repetir.
Alguma coisa está mal e ainda não sabemos o que é.

Sancho Gomes disse...

amsf,

pois, é aqui que essencialmente divergimos. Porque para mim qualquer vida tem importância. Seja intra-uterina ou seja a de um idoso com 150 anos, acamado há 50.
Quanto à questão da racionalidade: você anda a engolir as patranhas do ministro da saúde, uma vez que não é racionalidade que se está a introduzir no sistema, mas o economicismo. Introduzir racionalidade no sistema seria melhorar o serviço prestado com o mesmo custo. Seria aumentar a sua eficiência. Ou aumentar substancialmente a eficácia da intervenção. Não é isso que se vê. E em matérias como a saúde, a governação não pode ser feita em função de medidas economicistas. Essas guardam-se para outros sectores. Uma vez mais, divergimos: eu acredito no estado social, você acredita neste regime socialista. E acho que estamos conversados!