Digam o que quiserem, D. Saraiva Martins tem razão quando afirma que a homossexualidade não é normal. Para os mais desatentos, o adjectivo normal provém do substantivo feminino norma que significa: princípio que serve de regra. Ora, que eu saiba, a homossexualidade não é a regra; é a excepção no que toca à sexualidade humana. Assim sendo, só a podemos adjectivar de anormal.
Coisa radicalmente diferente seria afirmar que a homossexualidade é natural. É-o de facto, porque existe na natureza, não se tratando de uma convenção humana. E D. Saraiva Martins não o negou!
Tudo o resto que se tem dito, não passa de lixo demagógico pseudo-intelectual-de-esquerda, contra-informação ou, nos casos mais graves, pura ignorância e patetice.
Assim sendo, não vale a pena argumentar mais o que quer que seja!
4 comentários:
Se etimologicamente a palavra remete para norma - correctíssimo - também não é menos verdade que o seu uso afasta-se desta definição e remete para uma significância pejorativa. E, como tal, é necessário ponderar o uso e os usos das palavras para não incorrer outras leituras. Ora, não me parece que o cardeal seja estúpido para não ponderar tudo isto quando afirma que a homossexualidade não é normal e ainda por cima evoca o mito de Adão e Eva para validar essa "anormalidade".
WOAB: D. Martins não é estúpido, é apenas rigoroso nos conceitos. E não me parece que tenha que dizer o óbvio. Quanto a esse uso do adjectivo que referes, deve-se apenas á ignorância, porque a palavra, em rigor, é aquilo que significa, como tu bem sabes.
Sancho Gomes
Quem evoca Adão e Eva não devia esquecer-se que a reprodução entre irmãos não é norma. Suponho que os filhos de Adão e Eva eram irmãos e que acasalaram entre eles dando origem ao que somos hoje! LOL!
Não é estúpido, mas faz-se estúpido, então. E não fez por explicar o conceito por forma a dissipar qualquer interpretação menos correcta. Aliás, a explicação que deu apenas a confirma. Não, não é estúpido. É manipulador, o que é bem mais grave.
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