A natureza das campanhas eleitorais, como todos os fenómenos políticos, têm evoluído e sofisticado também o processo de competição política. As suas transformações encontram-se intimamente ligadas às próprias transformações da democracia. O período pré-moderno(classificado commumente entre os investigadores) das campanhas eleitorais caracterizou-se por ser um processo de iniciativas de baixo custo, com uma organização descentralizada, e dependentes da boa vontade e disponibilidade dos intervenientes, e acima de tudo muito localizada no tempo. Os canais de comunicação circunscreviam-se à imprensa partidária, aos cartazes; aos panfletos e aos programas de rádio. A segunda fase do desenvolvimento das campanhas eleitorais, identifica-se com o período moderno, com um caracter organizativo nacional, gerida por profissionais (professional managed campaign), com longos períodos de preparação e com alguma cobertura televisiva. Esta fase coincidiu com o surgimento dos partidos catch-all-parties que teve como consequência directa a perda de importância da ideologia da comunicação política e o desalinhamento no conteúdo da mensagem.
Na nossa contemporaneidade, as campanhas têm um carácter permanente, o fim do período legal do desenvolvimento da campanha eleitoral, é procedido por uma nova "campanha" de exercício ou de manutenção do poder. Hoje o modelo de organização e execução das campanhas eleitorais, está baseado na incorporação do capital intensivo, do saber intensivo e de uma comunicação intensiva, que obdece a uma lógica de gestão proffissionalizada.
Todas estas transformações, foram acompanhadas também pelas mudanças operadas no sector dos meios de comunicação de massas. A reconfiguração da imprensa, o desenvolvimento da indústria televisiva e a aparecimento de novas ferramentas de comunicação interpessoal (internet), fortaleceram a sociedade de informação, por onde também passam, as estratégias de comunicação política e eleitoral.
A competição no mercado eleitoral é muito abrangente, não são só os candidatos que procuram o voto dos eleitores, também os media competem no mercado eleitoral, com estratégias de capturas de audiências, apesar de lutarem por activos diferentes, trabalham sob a mesma lógica de withinputs.
3 comentários:
Cara Teresa, o seu escrito, tal como outros da sua lavra, está inundado de vacuidades e de um imenso vazio intelectual. Sente-se que pretendia dar algum destaque à sua intervenção neste blogue, destacando-se da pobreza interventiva dos seus colegas, mas, desculpe desiludi-la, não conseguiu. Insiste nos lugares comuns, nos erros ortográficos, numa descuidada pontuação e em temas plenos de falta de interesse….enfim, em linha de outras coisas que por aqui tem escrito. Neste, juntou algumas expressões em inglês, para dar alguma consistência técnica e fazer passar a ideia de que até lê umas “coisas” em inglês. Porque insiste? Vê-se que gosta de opinar, até aí tudo bem. Opine!! Mas faça-o de forma cuidada e sustentada. Causa-me algum aborrecimento (desculpe partilhar consigo o que sinto), ler coisas mal escritas, num português de 4ª classe e em torno de temas que não interessam a ninguém. Bom, talvez a si. Entende o meu desabafo? Julgo que sim. Desculpe e obrigada. Maria Luísa
Minha cara,
"Vacuidades"; "vazio intelectual"; "falta de interesse nos temas"; "expressões em inglês para dar alguma consistência técnica e fazer passar a ideia de que lê algumas coisas em inglês"; "opinar"; "portugues de 4 clase"... Compreendo o seu desagrado, é normal! A ignorância e a estupidez não tem limites. Mas não é você que fará o escrutínio daquilo que escrevo, e se tem mérito ou não. Só uma questão: percebeu alguma coisa do post?
Este "diálogo" comprova que a mulher é a pior inimiga da própria mulher!
amsf
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