30.10.09

Uma rara resposta

O Paulo teve um ataque de fúria semelhante àqueles que os candidatos à liderança do PS têm um contra o outro. Os ânimos estão mesmo exaltados para aquelas bandas, o que leva apoiantes e candidatos a perderem a noção daquilo que é razoável.

Chamar "debate democrático" à luta interna dos socialistas madeirenses só pode ser uma brincadeira. Os combates democráticos fazem-se de argumentos que devem traduzir ideias, não de acusações, insinuações, trocas de insultos. Nos combates democráticos não se usa a tribuna da AR para beneficiar um candidato em detrimento de outro. Não se "contam as espingardas" publicamente.

Basta ler os blogues afectos ao PS para perceber a dimensão catastrófica que a tal "discussão democrática" atingiu.

No texto publicado no "Farpas", o Paulo utiliza o tipo de linguagem que diz detestar, insultando quem acha que a "luta de galos" no seio do PS-Madeira chegou a patamares indecorosos. Utiliza ainda o tipo de argumentos que diz repudiar. A leitura do seu texto fez-me recordar algumas passagens de "O Triunfo dos Porcos". Vá lá saber-se porquê...

Post-Scriptum: Sempre disse e escrevi que uma oposição forte, corporizada pelo PS-M ou por outra força qualquer, beneficiaria a Madeira e os madeirenses, beneficiando ainda, por paradoxal que possa parecer, o PSD-M e o Governo Regional. A julgar pelo que se tem visto neste tal... "combate democrático" no interior do PS-M, esse dia está muito longe.

1 comentário:

Anónimo disse...

Tu também não podes falar muito. Lembro-me na altura que andavas por lisboa