20.12.09

Qual fé?

A publicidade reflecte um aspecto, ainda ignorado, mas já enraizado, na sociedade contemporânea. A secularização da Europa e de uma boa parte dos países do mundo. Hoje, retiram-se os crucifixos das escolas, dos hospitais, dos lares, das creches, com o argumento da laicidade dos Estados. Nas casas das novas famílias, também já não existem crucifixos. Até os católicos deixaram de usar fios de prata ou de ouro, com uma cruz, ao pescoço. Trocaram-nos por objectos de outras religiões, que compraram ou lhes ofereceram, da Índia, no caso do Hinduísmo, do Tibete – o Budismo. Quem é que não se recorda das pulseiras da sorte do Brasil, e de outros adereços adquiridos, sobretudo, em viagens que as pessoas usam religiosamente?

É esta a fé dos homens na Europa. Uma fé agnóstica.
Os movimentos maçons conquistaram terreno. Infiltraram-se em todos os sectores da sociedade. Especialmente, na área económica e financeira dos Estados. Nunca como agora, tiveram sucesso, os livros que falam do “anti-cristo”. Quem não leu “O Código Da Vinci” e todos os descendentes desta linhagem literária?
Quem já não procurou, ou ainda procura encontrar a paz, a serenidade, ou uma cura para os males da vida, na Nova Era - New Age. Não me refiro à música, (os Enigma, por exemplo) mas a um estilo de vida moderno – como a prática do reiki, do yoga, a homeopatia, a consulta dos horóscopos, a frequência de centros espíritas e de outras "filosofias", para espantar os males da alma?

É este o nosso mundo.
É esta a nossa fé. Não a minha fé. Sou católico. Não sou praticante. A religião não é um desporto. É um acto de amor. O amor não se pratica. O amor sente-se. Manifesta-se no mais íntimo de cada um.

A campanha da PETA. Mais uma do género, revela que a organização não olha a meios para atingir fins

1 comentário:

Anónimo disse...

De que fé que você fala? Não percebi?