O meu pé esquerdo
Em Alvalade, o Sporting deu um ar de sua graça e arredou os actuais campeões nacionais do título. Num jogo com um pressing verde e branco muito pouco habitual, mais intenso do que propriamente bem jogado, o Sporting marcou três golos de pé esquerdo, todos resultantes de maus alívios da defesa azul e branca, em momentos cruciais da partida: início do jogo, fim da primeira parte e início da segunda parte, deitando por terra qualquer veleidade portista. Quem é supersticioso fica a saber que no mundo do futebol nem sempre é mau entrar com o pé esquerdo.
O meu pé direito e o meu pé esquerdo
Em Matosinhos, o Benfica passeou no confronto contra a pior equipa do campeonato dos últimos anos. Começando com o pé direito de Eder Luis, terminou no inevitável pé esquerdo de Di Maria que, por três vezes, meteu a bola no saco. No mundo da bola, às vezes, começa-se com o direito e termina-se com o esquerdo, mantendo a mesma eficácia.
O meu pé direito
Com o pé direito começou o Marítimo, pelo inevitável Kléber, na sua visita à Naval 1º de Maio. Apanhado muito cedo na posição de vencedor, a equipa maritimista não foi suficientemente arguta para segurar um resultado importante na sua luta pela Liga Europa, cada vez mais uma miragem. Mesmo começando bem, é preciso notar que não há assim tantos milagres no extraordinário mundo da bola e que, às vezes, quem com o pé direito mata, com o pé direito morre. Neste caso preciso, morre pelo pé direito de Marinho.