Nas malhas públicas do adultério caiu Tiger Woods. O mundo saltou-lhe em cima e algumas ex-amantes, ávidas pela glória e dinheiro fáceis, também. Alguns livros no prelo prometem importantes revelações e há, inclusive, sugestões para um hard core com o desempenho de Tiger, com actrizes e acessórios reais e tudo.
Entretanto, o mesmo Woods perdeu alguns milhões em patrocínios vindos de marcas que não estão para vestir um adúltero ou para perfumar um tipo que não se aguenta sem meter o taco no buraco mais perto. Woods confessa-se, ainda, um viciado em sexo à procura de tratamento e garantiu que enquanto não se curar não voltará a jogar golfe.
Gostamos da reacção de Woods, na verdade um verdadeiro cavalheiro, que jamais revelou o nome das donzelas feridas, mantendo um elevado secretismo em torno de situações tidas como muito delicadas. Pena que algumas das meninas com quem Woods se envolveu não pensem do mesmo modo e se assemelhem, comportamentalmente, a prostitutas baratas que trocam a intimidade e a alma pelo vil metal, ao mesmo tempo que procuram deitar abaixo, literalmente, aquilo que antes, e efusivamente, gozavam.
Da nossa parte, apenas desejamos o rápido regresso do atleta à alta competição que domina. Afinal, o bom golfista é aquele que acerta no buraco. Ainda que no alheio.