26.3.05

Nem mascarados (texto reciclado do Carnaval)

Pegue-se num corno e chame-se-lhe política e eis que temos o Partido Socialista. Sobre os de cá já nem falo, tão ignorantes e indigentes me parecem, e são. Falo dos outros, os de lá. Do continente.
Em qualquer sítio do mundo civilizado o bando de “espertos” que empenhou e hipotecou durante 6 anos o futuro deste malogrado país teria uma pena muito próxima da forca. Não se o veria nunca mais em qualquer governo. Nem teria sequer a desfaçatez de lá figurar, mesmo no mais serôdio buraco.
Mas entre nós, a sem vergonhice parece não ter limites. As mesmas bestas, a mesma sucata, o mesmo grupelho apresentou-se outra vez e o povo deu-lhes a condução dos seus destinos.
Se da outra vez ainda havia a patranha da paixão pela educação, que é, com o consentimento geral, o nosso principal mal, desta, porém, nem há nada com que sequer se lhes possa dar o benefício da boa mentira. Já que a coisa do choque tecnológico nem a isso chega.Temo portanto que tenham voltado ao seu formato original de política distribuitiva, que consiste em ir esvaziando o stock esquecendo que este é finito. Mas o pior, pior, pior é que há muita gente que acredita em mascarados. Eu não.

1 comentário:

Anónimo disse...

É tudo uma questão de opções. Os potugueses puderam comparar 6 anos de PS com 3 do pior PSD que se viu desde sempre.