"Reúne sete ou oito sábios e tornar-se-ão outros tantos tolos, pois incapazes de chegar a acordo entre eles, discutem as coisas em vez de as fazerem" - António da Venafro
30.6.06
Terminou
Muitos meses e muitas trapalhadas depois, Freitas do Amaral saiu do Governo. Por motivos de saúde, é certo. Como também é certo que tinha a saida marcada para a primeira remodelação.
Terminado o "sonho"
(utopia)
presidencial, o homem que saltou para o Governo do PS por achar que poderia ser útil numa fase dificil do país
(foi esta a justificação que deu, mas poderia ter sido outra qualquer!)
saiu sem que tivesse tido qualquer utilidade enquanto ministro
(embora, políticamente, tenha contribuído de alguma forma para credibilizar o Governo, o que, se calhar, abona pouco em favor do mesmo!)
Chegou assim ao fim a carreira política de um homem de direita que um dia resolveu voltar-se para a esquerda. E que, por isso, é visto com antipatia por quase todos os sectores da vida política portuguesa.
Deve reconhecer-se que Freitas do Amaral foi uma figura maior da democracia. E que, por isso mesmo conseguiu, há 20 anos, cativar a simpatia
(e os votos)
de mais de um milhão de portugueses.
Mas tudo tem o seu tempo. E o tempo de Freitas enquanto agente político de relevância chegou ao fim.
Poder ser que enquanto "comentador"
(está na moda)
ainda faça alguma mossa. Pode ser...